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Dark-Fenix

Dark-Fenix

27
Nov12

Opinião Semanal #52

Dark-Fenix

Semana sem Toriko quer dizer semana sem battle shounen no topo e nesta semana isso foi mais que verdade, sendo que o puro battle shounen mais perto do topo do ranking está apenas em sétimo. Tirando isso foi uma semana no geral bem mediana, onde os mangas que se destacam são aqueles mais estáveis, como é o caso de Haikyuu, Rookies ou Dorohedoro.

 

 

15ºSensei no Bulge Fim:

 

Finalmente foram lançados os últimos capítulos e já posso juntar mais um manga há lista de concluídos, tirando isso não há muito o que dizer, sendo que o único momento que esses últimos capítulos me fizeram pensar que o cancelamento foi injusto foi o último quadro, que não me fez pensar que o manga foi cancelado injustamente, mas sim que nas mãos de outro mangaka poderia ter futuro, afinal estamos a falar de um manga com aliens e viagens espaciais.

 

Que fique claro gosto bastante do autor, afinal ele fez Oumagadoki Zoo, mas sem dúvida essa mesma premissa nas mãos de um autor de shounen de batalha teria tido mais sucesso, já o autor de Sensei no Bulge devia-se dedicar a comédia, de preferência na Magazine ou Sunday.

 

 

14ºFairy Tail 309:

 

Típico capítulo de Fairy Tail, depois do Mashima dar a entender que podia dar algum destaque às lutas, ele faz o do costume fazer com que a Fairy Tail esteja em desvantagem, para no final dar a volta por cima, para no próximo capítulo eles darem o golpe final e seguirem em frente. Resumindo nada de novo e totalmente esperado, confirmando-se o que esse novo grupo além de aleatório serviu apenas para gastar tempo.

 

Além disso ainda se teve tempo para ver Arcadios, o homem lava, a correr na lava para salvar as damas em apuros, mas nem para deixar o personagem morrer, além de não ser derretido por causa da lava ainda é salvo pelo relógio da Lucy, que se vê salva por um Loki, que está tão estranho que nem parece o Loki.

 

 

13ºOne Piece 689:

 

Na altura que saiu o 688 ao ler alguns comentários sobre One Piece acabei vendo um que dizia que era melhor entrar em hiatus com um capítulo fraco para depois no regresso voltar em grande, do que terminar com um bom capítulo e depois regressar por baixo. De certa maneira ele tinha razão, caso não fosse o Oda ter entrado em hiatu com um capítulo fraco e voltado com um que não foi muito melhor.

 

Como disse nos comentários nas últimas semanas One Piece é um manga à partida lançado para um público infantil, mas que como bem mostram as pesquisas feitas no Japão agradam a todas as faixas etárias e isso deve-se ao facto de que mesmo com uma premissa infantil na hora certa o manga ganha a carga dramática certa para agradar aos fãs que procuram algo mais que uma história boba e infantil, o Oda em praticamente o manga inteiro soube balancear esses dois aspectos muito bem, mas parece que desde o final de Marienford, claramente um momento mais sério do manga, ele não soube voltar direito aos momentos mais simples do manga e isso viu-se na saga dos tritões, mas ainda está mais visível em Punk Hazard, em especial a maneira sem sentido que o Oda tenta mostrar que o Caesar é mau.

 

 

O Caesar está quase ao nível Bruxa Má das histórias da Disney e o facto de ele criar frutas artificiais podia bem funcionar como uma comparação com a história da Branca de Neve, seja como for se o objectivo do Oda era tornar o personagem irritante conseguiu, porque no final também queria ter feito igual ao Luffy, mesmo que seja bem inferior aos épicos socos que o Luffy deu no Bellamy e no Tenryubito e ao contrário desses dois personagens não beneficia nada o Caesar.

 

O melhor do capítulo é ver que mesmo que o Oda esteja gastando mais tempo do que o necessário em Punk Hazard, One Piece ainda continua com a linha de pensamento de pensar no futuro e não fazer uma saga fechada, as akuma no mis artificiais, Smile, abrem uma boa possibilidade para o futuro do manga, ainda para mais com tudo isso envolvendo o DoFlamingo. O ponto forte disso foi também que o Oda deu destaque às akuma no mi tipo zoans, que o Oda sempre deixou em terceiro plano, só espero é que não ajam muitas akuma no mis artificiais lendárias, senão as Smile vão ser bem overpower e acabam estragando por consequência com o significado de só haver uma akuma no mi de cada tipo.

 

Esta semana concluindo ao contrário, ou seja falando da capa do capítulo, mais uma vez o melhor do capítulo continua a ser a história do Caribou, que agora chegou à ilha onde o X-Drake tinha ido antes do timeskip, relembrando uma das ilhas do Kaidou, o que deixa muito boas possibilidades para essa história e quem sabe até descobrir alguns segredos do pós-timeskip, algo que o Oda está a dar a conta-gotas e a esta altura já estava mas que na altura de mostrar algo mais concreto sobre como está o mundo pós esses 2 anos.

 

 

12ºKiruko-san 1:

 

Igual a One Piece vou começar por algo que li na internet, alguém disse algo parecido com isto, comecei a ler e estava a achar sem graça, mas já que estava a ler decidi ir até ao fim, isto quando paro para ver em que página vou e ainda estava na 20, de mais de 55. No meu caso não foi logo na 20, mas também não durou muito, foi na 27 que parei para ver quanto ainda faltava e a partir daí foi um martírio para acabar de ler o resto.

 

Kiruko-san é um gag manga, mas ao mesmo tempo que é um gag, tem o nº de páginas normais que os mangas da Jump têm e isso até pode acabar passando despercebido quando tiver as habituais 19 páginas, mas ler 55 páginas seguidas disso é complicado. Até comentei parecido no primeiro capítulo de PSI, onde quase no final do manga também já estava a começar a ficar irritante, a diferença é que em PSI faltavam apenas 6 páginas para o final e em Kiruko-san faltava praticamente 30.

 

Antes de comentar sobre a história, não é só Kiruko-san, mas ao ler esse capítulo me fez pensar no porquê de cada vez gostar menos dos mangas que estreiam na Jump, antigamente um gag manga policial seria um Kochikame, personagem adulto e dentro dos possíveis realista, agora manga publicado na Jump tem de ter personagens com cara de criança e se não terem traços realistas ainda melhor, e a comédia é o mais bobo possível e se possível também envolvendo um ladrão de roupa interior feminina. Mas como disse isso não é só problema de Kiruko-san, mas sim de mangas shounen no geral, provavelmente por isso Toriko funcionou tão bem na Jump de hoje em dia, para contrariar essa tendência.

 

 

Sobre a história em si, é bem ao nível de Reborn, entendam como quiserem. A Kiruko é uma ex-mercenária que vai trabalhar para a polícia de uma pequena cidade, não tem muita personalidade, parecendo que nunca conviveu com ninguém, sendo muito forte, essas duas ideias basicamente servem para 90% das piadas do capítulo. Os outros 10% ficam para o coprotagonista pervertido, que até gostei no início, mas no final vi que mesmo com personalidade diferente da maioria dos protagonistas no final vai dar ao mesmo.

 

Para concluir, Kiruko-san ainda não mostrou muito a que veio, o primeiro capítulo é gag, mas tem um toque de quem pode ir para comédia romântica ou battle shounen, seja como for actualmente na Jump essa indecisão pode não ser benéfico para o manga. De qualquer maneira logo no primeiro capítulo já entregou logo um dos maiores clichés de mangas de romance, o ladrão de roupa interior feminina, e acho que isso mostra bem o nível do manga.

 

Mas é como disse acima é bem ao nível de Reborn e o manga durou 42 volumes.

 

 

11ºBleach 517:

 

A página colorida já mostrava bem o que estava por vir, uma sequência de comédia protagonizada pela Guarda Real. Deixando isso de lado, é sempre uma pena quando a Jump decide colocar toda essa publicidade em cima das páginas coloridas, principalmente nessa que era a primeira com os 5 da Guarda Real reunidos. Além disso volto a relembrar a boa referência que o Kubo fez uma das melhores músicas de sempre, pena que a qualidade do capítulo não esteve há altura da referência.

 

Bleach sempre esteve longe de me agradar totalmente, mesmo tendo excelentes momentos nunca conseguiu resultar durante muito tempo seguido, mas uma coisa que nunca me agradou foi o senso de humor do Kubo, piadas forçadas e num timing pior ainda, é a maneira como descrevo o humor em Bleach, um bom exemplo foi a aparição do Kon no capítulo anterior, algo que se esperava há uns bons tempos estragado pelo timing da sua aparição.

 

Neste capítulo como se já não bastasse a personalidade dos membros da Guarda Real não combinar nada com os seus postos, ainda veem fazer piadas depois da Soul Sociaty ter sido praticamente destruída, na terceira página do capítulo então parece que eles estão a abrir o desfile de Carnaval do Mundo Espiritual. Percebi que a ideia do Kubo era mostrar o quão eles são fortes e quanto os capitães os respeitam, mas havia melhores maneiras para o fazer do que estragar a imagem de alguns personagens importantes, em destaque a Unohana, personagem que nunca sequer teve tempo para brilhar e já foi humilhada.

 

E para terminar em grande porque não uma dose de protagonismo, pelo menos uma coisa saiu de bom daí, vai-se conhecer o Rei mais cedo do que se esperaria. O telefonema no final não sei bem o que comentar, esperando para ver o que saí daí.

 

 

10ºKurogane 40-42:

 

Fica difícil gostar de Kurogane quando se lê capítulos a conta-gotas e que a cada semana que passa mais parece que é uma questão de tempo até o manga ser cancelado, além de claro de alguma falta de qualidade da maioria dos capítulos anteriores, mesmo assim Kurogane tem um ponto forte que são as batalhas e isso mais uma vez ficou provado nesses 3 capítulos.

 

Não que o manga tenha deixado de ser cliché, mas sim que o manga funciona dessa maneira na parte dos duelos, já no drama, é melhor que o autor perceba de uma vez que essa esta longe de ser a sua praia. Os clichés em si não me incomodaram muito, o que mais me incomodou foi ver que o autor na responsabilidade de mostrar algo de interessante para não ser cancelado vai já jogar o herói do Kurogane no lixo, metendo-o numa equipa fraca e tendo em conta que eles perderem os dois primeiros jogos é de certeza que o Kurogane lhe vai ganhar, o personagem podia ter sido melhor aproveitado.

 

PS: Lutar com duas espadas está dentro das regras?

 

 

9ºNaruto 610:

 

Naruto volta a ter um capítulo bem morno, e volto a dizer numa altura que se esperaria que o manga estivesse em alta, sendo o assunto de conversa de qualquer fã de mangas, fosse para elogiar ou criticar, a verdade é que o manga apresenta mais uma vez um capítulo morno e sem nenhuma empolgação, é que nem para criticar.

 

Resumindo, um pouco de estratégia por parte dos bijus e um Juubi feio como tudo, acho que foi só isso que aconteceu no capítulo. Não foi um mau capítulo, nem um bom capítulo, foi um capítulo onde pouca coisa aconteceu e que faltou carisma tanto de um lado quanto do outro.

 

 

8ºBeelzebub 182:

 

Um dos motivos porque este capítulo não correu da melhor maneira foram os adversários, só estão 8 equipas e mesmo assim tanto na primeira luta em destaque quanto na segunda, os adversários foram personagens randoms, de certa maneira faz lembrar um pouco o torneio em Fairy Tail, onde não havia equipas suficientes sequer para preencher 8 vagas.

 

A parte da Aoi foi bem fraca, sendo que os melhores momentos não envolveram nem ela nem o seu parceiro, ou seja as falas do Furuichi e a burrice do Oga. Seria esperado um pouco de mais destaque para o Toujou, mas a sua parceira, Shizuka, fez um optimo trabalho e roubou os holofotes para ela. Vale lembrar que ao contrário da semana passada o autor se lembrou do juiz, que continua excelentes nas suas aparições aleatórias.

 

 

7ºHungry Joker 2-3:

 

Não me lembro ao certo quem comentou no blog sobre a importância do segundo capítulo, de qualquer maneira pegando nesse comentário para começar a análise a Hungry Joker. O primeiro capítulo é uma das coisas mais importantes de um manga, ainda para mais na Jump, porque se a maioria das pessoas não gostou do primeiro capítulo nem sequer vai ler o segundo, mas o segundo é provavelmente o mais importante capítulo do manga, principalmente para um manga que teve um primeiro capítulo de bom para cima.

 

Isto porque o segundo capítulo é a confirmação sobre a ideia que se ficou do primeiro e também dá uma ideia mais realista da obra em si, já que o primeiro capítulo é normal levar mais tempo para ser terminado, ou seja tempo mais que suficiente para melhorar algo que ficou pior, não só na arte, mas no roteiro, já a partir do segundo capítulo é a sério, agora e a doer o manga está serializado e o autor tem de fazer um capítulo por semana. Mas voltando à parte principal, a qualidade, um segundo capítulo mau, pode ser quase tão mal quanto um primeiro.

 

E nisso Hungry Joker falhou, não totalmente, mas falhou, apresentando um capítulo de transição, que não ajudou a melhorar a personalidade dos protagonistas, que também não adiantou muito sobre os Eurekas, que apresentou um vilão meio do nada, exagerou no nível de poder do Haiji, como disse logo de início foi de transição e acima de tudo o pior problema foi que neste capítulo o Haiji chamou a Yamada de outro nome, ela já é uma personagem sem nenhum carisma e andar a mudar o nome não ajuda nada a Yamada.

 

 

O capítulo 3 começou também com alguma falta de carisma e seguindo alguns dos erros que apontei no parágrafo anterior, dando principalmente destaque agora à falta de expressão do Haiji, por um lado esse tipo de personagem é bom, mas para um shounen, é complicado um personagem assim funcionar, onde protagonistas são algo essencial a um leitor se identificar com o manga.

 

Por outro lado o autor continua a acertar em cheio no que diz respeito à Ciência e há maneira como tem criado os Eurekas, inicialmente esperaria que fosse tudo na base de maças, principalmente para não haver comparações desnecessárias com as akuma no mis, mas com este capítulo mostrou que não são só frutas ou plantas, mas sim objectos também e isso é uma boa escolha do autor que abre um leque bem vasto de possibilidades, fazendo lembrar de certa maneira a série Once Upon a Time, só que em fez de ser um monte de contos de fadas na mesma história é um monte de cientistas, matemáticos, inventores e outras pessoas do género como base para uma história.

 

Para concluir, gostei de ver que o autor não se vai fixar apenas no Japão, o que é o problema de muito manga com background no mundo actual, e que acaba-se centrando demasiado ao Japão, na mesma perspectiva que as séries americanas se focam demasiado na América, a diferença é que as séries é difícil exagerar por causa do orçamento, já num manga viajar até à Inglaterra custa o mesmo que continuar na mesma cidade o manga inteiro, o melhor exemplo pela negativa é provavelmente Hajime no Ippo, onde o Ippo nunca lutou fora do Japão, mas pior mesmo é o Takamura nunca lutou fora do Japão, sendo que defende o cinturão mundial.

 

 

6ºKuroko no Basket Volume 8:

 

Apesar de dizer que vou comentar em específico sobre o volume 8, tenho de comentar sobre algo que acontece no volume 7 e adiantar algo do volume 9, já que o jogo entre o Kise e o Aomine não termina no volume 8. Focando os assuntos que quero abordar no comentário.

 

Campo de Treino:

O problema de muitos mangas de desporto é saber como criar uma boa história fora dos jogos, resumindo problema mais que obvio de Kurogane e que tendo em conta o lado cliché de Kuroko no Basket poderia ser um grande problema, mas o autor soube trabalhar isso bem e essa fase entre a derrota para o Aomine e o começo do torneio de Inverno foi o ponto-chave para provar isso, em especial o campo de treino, que ficou ainda melhor com a adição da equipa do Midorima, dessa maneira o autor matou dois coelhos de uma só vez, provou que também sabe fazer bons capítulos fora dos jogos e mudou, para melhor, a personalidade do Midorima, algo que tinha sido de longe a maior falha do manga até ao momento.

 

Jogo entre o Kise e o Aomine:

Outra coisa que o autor acertou em cheio foi em dar destaque, e por destaque digo ter usado mais que 1 volume para isso, a jogos que não apenas os de Seirin, isso é algo que também falha bastante nos mangas de desporto, centrando tudo demais na equipa principal, mas sem credibilizar os adversários fica difícil motivar o leitor a gostar do jogo, principalmente nos mangas de desporto shounen onde é fácil adivinhar quando uma equipa vai ganhar ou perder. Resumindo mostrou um grande jogo entre duas equipas adversárias e ainda aproveitou para dar alguma dúvida sobre os resultados futuros, contando ainda mais para isso com que comentei na semana passada.

 

 

Capítulo Especial - Tip Off:

Sem muito o que dizer desse capítulo, apenas que deu uma visão diferente da geração dos Milagres e deu para conhecer um pouco mais da personalidade do Kise, Kuroko, Midorima e Aomine, esperando que saía algo do género quando forem revelados os últimos dois.

 

Páginas Extra volumes:

Para concluir algo que mostra que muitas vezes se perde bastante ao não ler um manga pela sua versão compilada, não que isso me tenha surpreendido, na verdade só confirmou o que já esperava, o autor realmente sabe o que está a fazer, e novamente repito, mesmo Kuroko seguindo um rumo que tinha tudo para ser algo cliché e por consequência sem qualidade, o autor mostra que dá para ser cliché com qualidade.

 

O que quero dizer, quem nunca viu algumas cenas de mangas shounens clichés e pensou, que timing perfeito ou que perspicácia sobre-humana, pois Kuroko, como manga cliché que é, está cheio de cenas dessas, mas não chega a ser aquela coisa totalmente irritante e essas páginas extras dos volumes mostram bem isso, já que o próprio autor brinca com esses clichés, lembro-me principalmente de uma cena de um personagem que faz o cliché de ir andando num corredor e num cruzamento parar, sem olhar para o lado, e falar a sua frase de efeito. Depois na página extra o autor faz a piada com ele parando no cruzamento errado, e falando o mesmo para a senhora da limpeza.

 

 

5ºPSI 4:

 

Este capítulo flui muito melhor do que o anterior e esse é o ponto-chave desse capítulo, o facto dos 3 personagens principais já terem sido apresentados também ajuda, já que dessa forma distribui o capítulo pelos 3, tornando o capítulo menos repetitivo, algo que tinha sido um problema no final do primeiro e principalmente no terceiro.

 

De resto, novamente o autor começa com uma boa piada na primeira página, desta vez com a evolução, os 3 personagens de tão diferentes que são formam um grupo bem interessante e o autor continua a adicionar poderes interessantes ao Saiki. Resumindo se o manga continuar seguindo esses aspectos tem tudo para ser um bom manga de ler, mesmo que dificilmente fuja dessa fórmula.

 

 

4ºRookies 80-81:

 

Mais dois bons capítulos de Rookies, mesmo que o autor continue a focar mais no aspecto pessoal do que no basebol em si, mas como disse anteriormente o autor antes de Rookies fez Rokudenashi Blues, um manga escolar sem destaque em nada especifico, então é normal ele focar mais no aspecto pessoal do que no desportivo, e claro que também sabe o que faz.

 

O 80 foi o melhor, focando num personagem que teve pouco destaque anteriormente, destacando a página final com a piada do Instinto contra Instinto. Já o 81 foi apresentar uma nova personagem e foi o início de algo, resumindo é algo que não dá para comentar com muito destaque por agora, então esperando os próximos capítulos para poder comentar com algo mais consistente.

 

 

3ºAssassination Classroom 19-20:

 

Desta vez sem um comentário gigante, até porque o que tinha para comentar sobre esse hype de AC já o fiz nos dois posts anteriores.

 

Quando comecei a ler o 19 pensei logo, não acredito que o autor ainda vai continuar com o foco nessa viagem escolar, sendo que é principalmente desde que essa viagem começou que o manga me começou a desanimar e também a cair numa pequena fase de estabilidade que não é a melhor solução para um manga que veio com uma popularidade tão alta, mas este capítulo mesmo ainda pertencendo ao arco da viagem, vem com algo novo.

 

O único problema que aponto foi o que disse na semana passada, o destaque dado ao Duro de Matar, o capítulo 19 foi bom? Porquê? Porque o Duro de Matar aparece em todas as cenas do capítulo e ele é o centro de tudo, não tem como dar errado, destacando a cena que há uma troca de papéis, em vez de serem eles a espia-las, são elas que vão espiar o Duro de Matar, que claro faz o seu papel de Diva. Para finalizar um capítulo simples e divertido o que melhor que deixar um pequeno mistério no ar?

 

O 20 também foi um bom capítulo, nem tanto pelo capítulo em si, mas pelo que do futuro aguarda, o manga com este capítulo abre boas possibilidades para o futuro, mesmo que eu não seja grande fã de robôs, principalmente porque na maioria dos casos é difícil imaginar que eles terão real destaque e irão ser ameaças, como no caso onde de certeza não serão os robôs que iram derrotar o Duro de Matar. A personagem Mata é uma ideia que funciona há partida, mas que tenho sérias dúvidas que funcione a longo prazo, difícil pensar que um iPod gigante vai ser importante daqui a 50 capítulos, mas quem sabe. De qualquer maneira o ponto principal desse capítulo sem dúvida foi as probabilidades que a Mata comenta no final do capítulo, o que dá esperança aos alunos de que a cada dia que passa a probabilidade de ser possível matar o professor aumente.

 

 

2ºHaikyuu 23:

 

Este é mais um manga que só se lê a conta-gotas, pelo menos a scanlator americana tem mantido um ritmo aceitável, resta esperar é pela dragon scans.

 

Deixando isso de lado, mais um excelente capítulo de Haikyuu que a cada semana prova o quanto estava errado quando disse que o principal ponto positivo de Haikyuu era os jogos e não a interação entre personagens. Não que o drama seja melhor que as jogadas em si, mas desde o capítulo 20 que o autor tem apresentado uma excelente sequência de boas decisões no que diz respeito à personalidade dos personagens, algo que não estava à espera de Haikyuu.

 

Depois de destacar os novos membros da equipa, agora é a vez de dar destaque aos dois protagonistas, principalmente ao Hinata e sem dúvida foi uma boa surpresa ver que o autor vai dar personalidade ao personagem, algo que nos últimos anos tem faltado bastante nos protagonistas. Resumindo, o Kageyama vê que precisa ajudar o Hinata, que depois de ver o craque a jogar se sente inferior e pensa que nunca chegará ao seu nível, à sua maneira mostra ao Hinata que ele também é importante e que com a sua ajuda pode ser ajudar a equipa, pelo meio ficam excelentes páginas duplas com as jogadas dos dois jogadores, proposta simples, mas não tão simples de executar.

 

 

1ºDorohedoro 56-58:

 

Um dos pontos fortes de Dorohedoro é o nº de tramas ao mesmo tempo, ou melhor dizendo, a falta de um único protagonista ou grupo de protagonistas, havendo dois grupos principais o do Kaiman e o do En, sendo que como os últimos capítulos tem mostrado esses dois grupos podem ser bem flexíveis, como o facto da Noi e o Shin estarem amigos do grupo do Sasukabe. De qualquer maneira isto para dizer que vou comentar sobre 3 capítulos e 3 histórias diferentes, a primeira focada no passado do Sasukabe, a segunda na Ebisu e a terceira no presente focando em vários assuntos.

 

Também por causa dessas mudanças de plot muitas vezes acaba-se esquecendo de algumas cenas, principalmente antes de ter começado a comentar, onde muitas vezes não li exactamente capítulo a capítulo, por isso estava meio a apanhar do ar sobre esse personagem que eles foram desenterrar. Mas afinal ele ainda não tinha aparecido, achei o personagem interessante, mas acima de tudo a história envolvendo o personagem trás muito boas possibilidades, além disso o flashback esteve cheio do habitual tema bizarro do manga que é sempre bem-vindo.

 

 

A Ebisu é uma das melhores personagens do manga e se havia dúvidas disso, esse capítulo vem provar o contrário, a sua maneira peculiar, excêntrica e bizarra combina na perfeição com a personagem e essa imagem com ela relembrando os seus melhores momentos mostra muito bem isso. Além disso faz uma excelente parceria com o Fujita e isso mostrou-se novamente no capítulo 57, para concluir sobre este assunto adorei quando a Ebisu chega a casa e quem abre a porta não a reconhece-se, esperando para ver o que daí saí.

 

Sobre o 58, não se foca numa história em específico, mostrando as duas principais e terminando com o grupo do En ficando sabendo onde está a Nikaido. Não há muito o que comentar sobre a parte do Sasukabe, só que ele faz uma boa parceria com a Noi e o Shin, e a excelente reação atrasada do velho. Já o Kaiman se encontra a pensar sobre o seu passado, enquanto encontra com um grupo de olhos cruzados, finalizando com um excelente momento. E por fim parece que no final todos ou pelo menos os personagens principais se vão encontrar nos próximos capítulos.

 

 

Ranking:

1ºDorohedoro
2ºHaikyuu
3ºAssassination Classroom
4ºRookies
5ºPSI
6ºKuroko no Basket
7ºHungry Joker
8ºBeelzebub
9ºNaruto
10ºKurogane
11ºBleach
12ºKiruko-san
13ºOne Piece
14ºFairy Tail
15ºSensei no Bulge

02
Nov12

Shonen Jump: Capas Novembro de 2012

Dark-Fenix
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Voltando a comentar sobre as capas dos volumes da Jump.

 

Por mais que essa capa de One Piece tenha o Caesar, é sem dúvida alguma uma das melhores capas do manga, gostei especialmente dos tons em azul e do destaque que o Oda deu para os 3 personagens que estão, e até deveriam estar mais, em destaque na actual saga do manga. Sket Dance teve uma capa bem recheada de fanservice, mas pelo que li tem algum significado para quem leu os capítulos actuais do manga.

 

É engraçado ver que este mês o terceiro manga mais antigo da Jump a ter capa é Kurogane, mas sobre a capa, provavelmente foi a capa de Kurogane que mais gostei, mesmo que a maneira como foi feita não lembre de todo um manga. Nisekoi como sempre apresenta uma capa normal e sem qualquer carisma, o autor tem de mudar o formato da capa.

 

Parece que esse vai ser o padrão de capas de Koisome momiji, bastante fanservice com as personagens femininas nessa posição, vale ressaltar que o autor está a seguir o padrão de capas sequenciais que formam uma única imagem quando juntas. Não sou grande fã de fundos brancos, mas essa capa de Sensei no Bulge ficou excelente, bem melhor do que a capa do primeiro volume.

 

Por fim, a melhor, Assassination Classroom teve uma capa simplesmente genial, que faz inveja ao próprio Togashi, fica a questão é como serão as próximas capas do mangas e se seguir esse padrão de capa não vai ficar repetitivo e acabar irritando mais cedo ou mais tarde, mas de qualquer maneira essa primeira é simplesmente genial e combina na perfeição com o manga.

16
Out12

Opinião Semanal #46

Dark-Fenix

 

Esta semana atrasou bastante, mas não deu para trazer mais cedo, muitos capítulos para comentar e pouco tempo para o fazer, de qualquer maneira ainda dentro do tempo limite e se calhar até melhor do que se tivesse lançado no Sábado e Domingo como tenho feito nas últimas semanas.

 

Nesta semana são 18 mangas para comentar, incluindo um novato, que na verdade não é nenhum novato, bem pelo contrário, um dos mangas mais importantes da Shonen Jump, sendo que não dá para comentar sobre Kochikame, não fica difícil de adivinhar que o manga que estou a falar é Gintama, já agora para quem não leu o manga ainda podem ler o comentário que fiz, porque mesmo tendo spoilers do capítulo em questão serve como exemplo do que Gintama é.

 

18ºReborn 405:

 

“Tão fácil assim?”

 

Nunca pensei concordar com o Tsuna, mas essa fala dele explica na perfeição o que foi esse capítulo, depois de tanto drama nesta saga tudo se resume a isto e até mesmo que a Amano no próximo capítulo mude tudo a verdade é que este capítulo não será apagado, da mesma maneira que o capítulo 600 de Naruto e a sua já celebre frase não será esquecida.

 

O que é engraçado é que na semana passada comentei sobre como é fácil estragar uma história quando se começa a fazer viagens no tempo e a Amano prova-o bem neste capítulo, não vou falar se alguma coisa é erro ou falha, porque simplesmente Reborn nunca me interessou ao ponto de me fazer lembrar de vários aspectos da história, mas acredito que este capítulo tenha muitas contradições com o que aconteceu no futuro.

 

 

Além disso também fez-me lembrar de Lost, uma das séries de maior sucesso de sempre, excelente nas suas primeiras temporadas, mete umas quantas viagens no tempo e perde completamente a coerência da história, mas sempre com os produtores a dizerem que iriam resolver todos os mistérios no final, mas o final chega e tudo é despachado com uma explicação meia boca, sem muito sentido e sem nem metade dos mistérios resolvidos.

 

Pessoalmente não odiei o final de Lost, mas não critico quem tenha detestado, com aquele final tem todo o direito de reclamar, também não estou a comparar Lost com Reborn, até porque Reborn e Lost estão em níveis completamente diferentes, mas essas explicações apresadas e sem sentido me fizeram lembrar muito o final de Lost, tudo feito à pressa e sem qualquer motivo para isso.

 

O lado bom é que tudo aponta para Reborn estar perto de terminar.

 

 

17ºSensei no Bulge 12:

 

O que é engraçado é que eu já me tinha esquecido de Sensei no Bulge, já nem me lembrava que as scanlators ainda estavam em atraso. Em contra partida não passo muito tempo sem me lembrar que ainda não li o final de Oumagadoki Zoo, anterior manga do autor.

 

Além disso foi à venda o primeiro volume do manga e não apareceu sequer nos 50 primeiros, dizem mesmo que não passou dos 10 mil, ou seja um fracasso total e mesmo que qualidade nunca tenha sido sinónimo de popularidade a verdade é que se foi um fracasso total algum motivo teve para o ser.

 

Sobre o capítulo já nem me lembro do que aconteceu.

 

 

16ºFairy Tail 303:

 

Não tenho muito o que dizer sobre Fairy Tail, um capítulo nem mau nem bom, apenas o normal de Fairy Tail, o Natsu afinal acabou não lutando, mas claro que ele também não podia ficar parado. O grupo de resgate da Lucy podia ser bem melhor, pelo menos tem a Mirajane, que desta vez não irá ficar apenas com o papel de torcer pelo resto da guilda, só achei estranho a Lisana, a Levi e o Elfman não serem incluídos no grupo de resgate.

 

 

15ºKurogane 39:

 

Gostei da simplicidade como o autor fez a primeira página, uma explicação muita mais simples e eficaz que todos os flashbacks e desculpas sem sentindo do personagem. De resto foi um capítulo cliché, como Kurogane é, tem de ser e funciona, não posso dizer que foi um excelente capítulo, mas se o autor tivesse seguido esse padrão durante os 20 últimos capítulos se calhar o manga não estaria entre os possíveis cancelados.

 

Continua difícil de engolir que uma equipa extremamente fraca ganha o primeiro duelo do campeonato por 5-0, principalmente porque o motivo para esse aumento de qualidade do grupo foram 3 novatos, mas como disse é cliché. De qualquer maneira isso também simplifica explicações futuras para como eles aumentaram o poder da equipa, pena é que dificilmente o manga terá futuro.

 

E por fim, alguém me sabe explicar quem é aquele personagem que aparece no final? É porque não me lembro do personagem, mas a fala final do capítulo me faz parecer que ele já foi mostrado antes.

 

 

14ºAo no Exorcist 39:

 

Muitas vezes esse recurso é usado em séries, terminar um episódio e no seguinte começar com alguns segundos/minutos atrás do final do anterior, mas isso ficou muito estranho em Ao no Exorcist ou diria mais, isso é algo que fica muito estranho em mangas e que estranhei logo de imediato quando comecei a ler o capítulo, imaginem então quem estiver a ler isso por volume ou em sequência.

 

De resto o capítulo se foca basicamente no jantar entre o Rin e o Mephisto, que acontece aquele momento extremamente irritante, pelo menos para mim, quando o protagonista, normalmente burro que nem uma porta, fica a saber algum segredo que os leitores do manga já sabem faz uma eternidade. Acho isso extremamente irritante porque é dar destaque em algo que o leitor já sabe. E o final da conversa, ou luta, achei bem confuso.

 

Já o final do capítulo abre um excelente gancho para o futuro do manga, agora esperar se a autora irá aproveitar isso bem ou se seguirá o caminho de Beelzebub que abre um monte de oportunidades e não aproveita nenhuma.

 

 

13ºBeelzebub 176:

 

Não é que o capítulo tenha sido mau, apesar de também não ter sido bom, o problema é que mais uma vez o autor em vez de aproveitar o que fez no arco anterior e seguir para um caminho maior, não, novamente trava o ritmo bom dos capítulos anteriores e volta às histórias “fillers” que só servem para o manga andar em círculos, como já vem fazendo há mais de 100 capítulos.

 

O melhor do capítulo foi a conversa entre a Mikasa e a Hilda, também os 3 presentes da Hilda, mas tudo isso meio que fica para trás quando no final do capítulo o autor volta à história da Hilda fofa. Esperar que esteja errado e que com as páginas coloridas do próximo capítulo o autor siga um caminho mais promissor.

 

 

12ºAssassination Classroom 12:

 

Antes de mais, esta semana vou só comentar sobre o 12, mesmo que o ideal seria comentar sobre os 4 que saíram até ao momento, não só porque assim estaria em dia, mas porque os 4 se completam, tanto que a ideia que fiquei neste muda completamente nos 3 seguintes.

 

Mas vou só comentar sobre o 12 por causa da confusão com as scanlators, tenha as minhas dúvidas que se comentasse nesta semana sobre os 4 teria algo para comentar para a semana, então prefiro comentar nesta sobre o 12 e para a semana sobre os outros 3. Normalmente não sou grande fã dessas guerras entre scans, mas em alguns casos sou a favor, até porque como digo desde o início a Shin Sekai não é scanlator semanal e provavelmente se não fosse a Scancarado publicar o 11 e o 12, duvido que a Shin Sekai já tivesse lançado.

 

Sobre o capítulo como disse em resposta ao comentário do Shinuki sobre esse capítulo, eu não gostei, porque achei extremamente cliché essa cena de turma de excluídos, não que isso venha de agora, já era algo que me incomodava desde a primeira vez que foi mencionado, só que como não tinha tido tanto destaque e até via como recurso de roteiro para ser uma escola e eles estarem completamente isolados do que seria uma escola normal, preferi nem tocar no assunto.

 

 

Mas isso prova o que já disse, meio por alto, o autor sabe como ligar os capítulos e como utilizar essa ligação a favor no manga no geral, ou seja basicamente o que disse num comentário anterior, individualmente nenhum capítulo merecia um primeiro lugar no meu ranking ou na toc, mas como manga em si, sem dúvida alguma mereceu o primeiro lugar que teve na toc e merecerá os futuros primeiros lugares que terá.

 

Então concluindo esse assunto, capítulo cliché, como uma história cliché, mas que no capítulo seguinte faz sentindo, o qual logo comentarei para a próxima semana. Além disso o final do capítulo teve uma excelente cena envolvendo o Nagisa, onde fica a dúvida se apenas foi a aura do momento e pelo convívio com o Duro de Matar ou se realmente o autor não pode surpreender e descaracterizar completamente o personagem.

 

 

11ºOne Piece 684:

 

Novamente o Oda não faz um capítulo mau, mas também não consegue voltar ao seu nível de carisma habitual, o capítulo até estava a ir bem, com uma boa batalha entre o Smoker e o Vergo, que só não foi melhor pela fala do Smoker, que em parte condiz com a posição do personagem na Marinha, mas que não condiz em nada com a personalidade do personagem, não que não ligue para eles, mas dize-lo alto já é outra coisa.

 

Depois teve a já habitual infantilização dos randoms da marinha e depois o pior do capítulo, o destaque para o Caesar Clow, na semana passada tinha ficado contente quando o Oda deu mais destaque para o Vergo e para a Monet, parecendo que o Caesar era quase secundário como vilão, mas neste ele volta-lhe a dar destaque e o Caesar não tem qualquer credibilidade como vilão, está muito infantil e o flashback só confirmou isso.

 

No final o momento WTF? da semana, o Luffy encontrou o Shen Long, esperar para ver onde isso vai dar.

 

 

10ºNisekoi 42:

 

Um capítulo sem muito o que dizer, foi bem normal, seguindo mais um dos temas básicos em mangas de romance, o festival, e os seus tradicionais vestidos, Yukatas, a também já cliché cena do jogo de apanhar os peixes dourados, nessa parte adicionando um pouco de humor de Nisekoi com o peixe grande, e o amuleto da sorte no amor.

 

Gostei da maneira como o amuleto foi o centro do capítulo ou melhor dizendo deste arco, funciona dentro do que Nisekoi se propõe e serviu para o Raku e a Kirisaki se aproximarem, além da excelente cena final com a Onodera.

 

 

9ºKuroko no Basket 16-25:

 

Nesta semana comentando sobre 10 capítulos, era para seguir a ideia dos 5 capítulos, mas como ficaria a meio do jogo segui até terminar e parar exactamente antes do encontro com o segundo membro da geração dos milagres. Por causa de ser 10 capítulos, comentários meio por alto, sem aprofundar muito o assunto de um capítulo em especifico.

 

Uma coisa que gosto em Kuroko é que mesmo sendo um manga de desporto que segue um caminho mais fantasioso que realista ainda toca em vários assuntos interessantes e às vezes esquecidos por outros mangas mais realistas, neste caso foi o cansaço e de eles terem de jogar dois jogos no mesmo dia. Já que na realidade o mais provável é exactamente isso acontecer, uma equipa jogar dois jogos por dia, para ser mais fácil, rápido e dispendioso para as escolas.

 

 

Prefiro deixar o assunto Midorima para comentar para a semana, mesmo que nesses capítulos já se tenha visto a personalidade e as qualidades do personagem, uma qualidade absurda. O maior destaque desses capítulos foi o jogo contra um dos 3 reis, no qual só tenho a dizer que gostei de ver o autor também, ou pelo menos nesse jogo, dar destaque aos veteranos em vez dos novatos, de resto foi um bom jogo, mas sem muito o que dizer.

 

Para concluir, esses capítulos são parecidos com o capítulo de Kurogane que comentei acima, Seirin também ganhou os seus primeiros jogos com relativa facilidade, também eles na sua maioria focados nos novatos, a grande diferença é que em Kuroko a equipa já estava feita e os novatos só vieram melhorar o nível, passar do 4º grande para uma equipa que possa lutar contra os 3 melhores, além disso são apenas 2 novatos, numa equipa onde não há jogadores do terceiro ano, ou seja mesmo os mangas sendo do mesmo género mais fantasioso, Kuroko ainda tem os pés no chão.

 

 

10ºHajime no Ippo 942-946:

 

Estes capítulos mostram bem porque o Takamura é o melhor personagem de Hajime no Ippo, ele depois de ver o seu kouhai a derrotar o adversário com apenas um soco, obviamente que tinha de fazer igual e com isso leva 14 rounds a dar socos no ar, não sendo a primeira vez que ele o faz no manga. No final é essa imagem que abre o comentário, Takamura é um monstro e nunca se pode baixar a guarda.

 

Ao ler esses capítulos, pensei no Takamaura como um personagem completamente inverso ao Rocky, em vez de ter o apoio total do público é totalmente o contrário, o Takamura consegue colocar toda a gente contra si, pela sua personalidade egocêntrica e mesquinha. E é isso que o torna o melhor personagem do manga, algo que ainda ficou mais evidente no capítulo do bar, onde o Takamura vence 5 pugilistas, sendo 3 deles dos mais fortes que apareceram no manga.

 

Sobre o 945 e o 946 não há muito o que dizer, foi concluir de vez sobre a luta do Ippo e partir para o próximo assunto, que é o torneio Classe A, agora ver qual deles combate primeiro. Também nesses capítulos houve o gancho para um futuro destaque ou pelo menos o caminho que o Ippo irá seguir daqui para a frente, já está na hora de ir para o mundo.

 

 

7ºRookies 72:

 

Mais um capítulo escolar que não se foca no basebol, mas não por isso mau, bem pelo contrário, foi um capítulo simples, focado totalmente na personalidade do Kawatou e que finalizou com a excelente cena dos ex-alunos o reconhecendo e querendo de volta, quando na actual escola ele ainda está a construir essa relação com os alunos e professores.

 

O capítulo mesmo que tenha sido bem simples foi eficaz em mostrar de forma rápida o que o Kawatou é capaz de fazer e o seu carisma, isso também não é algo apressado, é algo que o autor sabe fazer bem e que já vem desenvolvendo desde o início do manga, neste momento já convenceu a maioria dos jogadores da equipa de basebol e com o tempo irá convencer a escola.

 

 

6ºBleach 511:

 

Boa página colorida, que serve de despedida para o Yamamoto. Por outro lado não gostei dessa cena do Yamamoto morrer de pé, mesmo sendo corto em dois, é impossível não se lembrar da mesma cena em One Piece, obviamente One Piece não foi o primeiro e Bleach não será o último onde o seu personagem velho overpower morre de pé, mas fica mal Bleach parecer ter copiado a ideia a One Piece e ainda para mais a morte e o simbolismo da morte não teve tanto impacto quanto a morte do Barba Branca, algo que esperaria que tivesse, mas no final foi apenas um flashback

 

Sobre o flashback fiquei sem entender direito se aquela cena de fogo é o Yamamoto ou algo ainda mais poderoso, é porque se é o Yamamoto e isso se refere à 1000 anos atrás ficou meio estranho, pensava que o Shunsui era mais velho. Igual à história do Yamamoto e o seu tenente, esta história do Yamamoto e o Shunsui poderia ter tido muito mais impacto se já tivesse sido mencionada anteriormente e o Kubo tivesse dado destaque a isso, assim ficou meio jogado no ar e apenas um gosto do que podia ter sido.

 

 

No geral toda a história há volta do Yamamoto e dos últimos capítulos foram bem feitos pelo Kubo, mas também cheio de falhas ou coisas que se o Kubo se tivesse lembrado antes podia ter funcionado melhor. A morte dele era necessária, pelo menos se o Kubo quisesse realmente fazer uma guerra e não uma batalha, mas faltou o factor épico e impactante, fora que a morte teve 3 pontos negativos:

 

1ºMorrer de pé igual ao Barba Branca em One Piece.

 

2ºSer corto em dois como o Freeza em Dragon Ball.

 

3ºE a que a minha resposta ao comentário do Ever me fez lembrar, na minha opinião há apenas dois tipos de personagens que devem ser overpowers, o primeiro é o não humano, o Meruem em Hunter x Hunter ou o Pai do Homonclus em Full Metal Alchemist, o segundo tipo de personagem é exactamente o velho overpower, no caso o Yamamoto. Então basicamente o que estou a dizer é que em Hunter x Hunter houve esse duelo de titãs, o Rei das Formigas contra o humano mais forte, já em Bleach mesmo com o Juha Bach tendo vencido o Yamamoto não os consigo ver ao mesmo nível e novamente faltou uma história de fundo.

 

 

Sobre o resto do capítulo, estava a gostar bastante, principalmente por causa de agora com o Yamamoto morto o Juha Bach e os quincys tem o caminho livre para controlar a Soul Sociaty, mas no final o Kubo conseguiu-me fazer perder o hype todo com que estava desde os últimos capítulos, é porque aquela última página tem completa cara de Ichigo is Back, algo que não faz o menor sentido acontecer neste momento.

 

Tem de haver uma guerra, pelo menos essa é a ideia que o Kubo e a Jump venderam, então o Ichigo tem de estar o mais longe possível dali, para mais tarde se reunirem e contra-atacar, com o Ichigo ali vai haver na certa o protagonismo e o Kubo pode estragar muito do que construiu nos últimos capítulos. Mas ainda há a possibilidade de ser a Guarda Real e aí o Kubo poderia abrir algumas boas soluções, mesmo assim penso que independente de qual ser a melhor solução, sempre será a que o Aizen é solto e para isso o Juha Bach precisa de sair dali vencedor.

 

Seja como for esperar pelos próximos e pela ideia que o Kubo irá por em praticamente, mas uma coisa tenho a certeza o Ichigo aparecer na história neste momento não lhe vai acrescentar qualidade, bem pelo contrário e o facto de todos os maus capítulos desta guerra terem o Ichigo em destaque não é coincidência.

 

 

5ºNura Mago 208 (Final 1/3):

 

Agora é a contagem decrescente para o final de Nura Mago e sabendo disso esse é o grande motivo para Nura Mago tem ficado “apenas” em quinto, foi um excelente capítulo, mas que prefiro deixar aqui mais para trás, já que a não ser que Hunter x Hunter retorne, seja na semana em que o Luffy luta contra o Flamingo ou o Toriko entra no Mundo Gourmet duvido que no capítulo 210 Nura Mago não fique em primeiro no meu ranking, até porque a qualidade é algo que nunca desiludiu no manga.

 

Ainda antes de comentar sobre o capítulo, pelo que entendi foi a scanlator americana que coloriu o capítulo, por um lado é bom ver o manga a cores e bem colorido, mas Nura Mago é aquele tipo de mangas que a arte é tão boa a preto e branco que não precisa de ser colorido, num exemplo mais fácil de entender e em uma escala maior, Vagabond a cores não seria a mesma coisa que a preto e branco.

 

Sobre o capítulo, como se esperaria de um manga que só tem 3 capítulos para finalizar a história, o ritmo foi apressado e fez-me pensar em como seria excelente ver essa mesma sequência em ritmo semanal, sem pressas, apenas apreciando o momento, provavelmente ficaria melhor, mas mesmo assim ficou excelente.

 

 

Essa escalada pelo Castelo Espiral também fez lembrar de que mesmo Nura Mago sendo um manga que raramente falha e baixa a qualidade, tem as suas falhas e em alguns momentos bem clichés, até porque a ideia do Castelo Espiral é totalmente cliché, mas por exemplo a luta do Rikuo com o filho do Nue, bem aquele clima cliché do vilão só fazer o que faz pelo pai.

 

Achei estranho o autor se ter livrado da maioria dos personagens logo de caras, muito poucos seguiram para o segundo nível e só o Rikuo e a Tsurara para o terceiro, quando ainda falta o Nue, ou seja em vez do autor dividir os personagens para o Rikuo ficar apenas com o Nue, não, ele vai acabar lutando com os dois mais fortes, o que causa aquela cena desnecessária de protagonismo.

 

Seja como for, Nura Mago apresenta a qualidade de sempre e agora resta esperar pelos dois últimos capítulos e fechar de vez esse excelente manga, que infelizmente nunca teve o reconhecimento que merece.

 

 

4ºNaruto 605:

 

Me surpreendi com este capítulo, porque o Kishimoto conseguiu passar bem o que queria e fazer uma excelente sequência e o massacre no final foi a cereja no topo do bolo, que tal com o Shinuki disse no seu post, capítulo mais sangrento que a guerra inteira. E essa explicação rápida é basicamente o porquê de Naruto estar em quarto lugar esta semana, simples e bem executado.

 

Sobre o resto do capítulo, ao contrário do anterior, este já me deixou em dúvida sobre o que realmente aconteceu para o Kakashi ter matado a Rin, principalmente por causa do Obito e do Kakashi terem despertado o Mangekyou Sharigan. O que me leva ao ponto de que este capítulo mesmo estando em quarto poderia estar em último, em Dragon Ball para o Goku se tornar super sayajin o Krilin precisou morrer, já o Goten se tornou super sayajin a treinar com o Gohan, quando era criança.

 

 

Em Naruto, o overpower Sasuke acusado de ter um jutsu próprio, Kishimoto no Jutsu, só despertou o mangekyou sharigan ao derrotar o irmão e o Itachi mesmo sendo um Anbu ainda não tinha o Mangekyou Sharigan, já o Obito e o Kakashi, duas crianças que ganharam o sharigan recentemente, despertam o sharigan dessa bela maneira. Com o Kakashi, um não-Uchiha, e acusado de não conseguir nem no início do manga controlar o Sharigan nível 3 e o Obito, o desastre ambulante que ainda nem sequer fez uma luta 1 contra 1 a usar sharigan já desperta o mangekyou na primeira vez que saí da toca.

 

A sério, o massacre podia ter acontecido de uma maneira muito melhor, não precisava do Obito ter despertado o mangekyou sharigan. De qualquer maneira quarto lugar dado, mas esquecendo completamente esse nível de poderes ao nível de Dragon Ball, apenas apreciando o massacre, porque o resto…

 

 

3ºDorohedoro 52:

 

Eu adoro esses capítulos fillers de Dorohedoro, porque mesmo a história principal sendo fantástica é nesses capítulos que se vê a verdadeira essência do manga, a simplicidade. Apesar de ter dito filler nenhum capítulo em Dorohedoro, pelo menos não me lembro de nenhum, é totalmente filler e sem ligação à história principal, por exemplo neste capítulo o destaque são os olhos cruzados, mas a autora dedica algumas páginas ao actual tema principal.

 

Basicamente o capítulo envolve os olhos cruzados a tentar dar uma morte natural para a velha que eles mataram, primeiro tentando entrar na casa dela e de seguida arranjado as ideias mais estúpidas possíveis de a matar, digo estúpidas pelo peso da mulher, antes de eles executarem a ideia já dava para ver que aquilo ia dar mal, principalmente no enforcamento.

 

 

Mas essa previsibilidade meio que é feita de propósito e não deixa em momento algum o fã desgostar ou se desinteressar pela bizarra cena e a cereja no topo do bolo foi o Verme Dieta que estava dentro da mulher que no final acabou sendo a solução mais natural, mesmo que totalmente bizarra. A única coisa que não gostei foi do personagem a tricotar, piada sem graça de manga shounen genérico.

 

Para concluir um ponto forte da autora é a piada no final do capítulo, normalmente apenas um quadro que funciona na perfeição, com alguma coisa aleatória e que muitas vezes relembra o leitor de algo que possa se ter esquecido. Como neste capítulo que termina relembrando, pelo menos a mim que o outro personagem com mascara de pássaro ainda está com o corpo da Nikaido.

 

 

2ºToriko 207:

 

Já o venho dizendo nas últimas semanas, este arco esteve longe de cumprir as expectativas, tanto que até há semana passada os melhores capítulos do arco foram os que aumentaram o hype para a luta e o final da primeira metade onde o Zebra mandou o soco na tartaruga. Mas o Shimabukuro é um génio e mostrou neste capítulo, finalizando de uma maneira fantástica algo que não estava de todo entre os melhores arcos do manga.

 

As primeiras páginas foram dentro da ideia da última página do capítulo anterior, com os alter egos dos Reis a jantar o Quatro Bestas, mesmo assim continuou com a mesma ideia que fiquei no final do capítulo anterior, faltou uma página dupla épica focada apenas nisso. Em contra partida a página dupla depois de eles terem derrotado o Quatro Bestas sem dúvida é um marco histórico para o manga e essa sim ficou bem desenhada e enquadrada.

 

 

Esse monstro do apetite ou o Pacman como a maioria o apelidou mostra na perfeição o quão genial é o Shimabukuro, consegue surpreender, já que todos esperariam um ataque de energia, ao estilo de tudo o que mencionei na semana passada, mas no final saí aquela coisa bizarra, num outro manga diria que teria sido uma piada sem graça do autor, mas em Toriko funciona, porque é coerente com tudo o que o Shimabukuro criou. A minha única crítica é que assim eles realmente não vão comer o Quatro Bestas, o que descredibiliza completamente a ideia base de Toriko, de qualquer maneira esperar para que isso seja explicado.

 

Para concluir, um excelente final para um arco que podia ter sido muito melhor. E esse capítulo ainda teve o extra de terminar com o gancho para os seguintes, uma coisa que muitas vezes os mangakas não usam, mas que bem usado aumenta tanto a qualidade do actual quando o hype para os seguintes.

 

 

1ºGintama 416:

 

Finalmente comentando sobre Gintama, na verdade finalmente entrando no Universo de Gintama, acompanhando o manga pela nova scanlator, Scancarado, acompanhando também a nova temporada do anime e pensando em ver e ler tudo o que já saiu, de qualquer maneira irá com calma e com tempo. Na maioria dos mangas isso seria um erro começar do meio, mas como o capítulo 416 bem mostra, Gintama não tem exactamente uma sequência directa, então é uma boa maneira de acompanhar sem precisar de ler todos os outros 400 capítulos de seguida.

 

Eu tinha começado a ler pelo 415, mas fiquei completamente a apanhar do ar, já que era um arco em andamento e nem cheguei a ler ainda o 414 que foi lançado depois, então preferi deixar isso completamente de lado e comentar apenas sobre o 416 que sem dúvida alguma digo, se já estiveram a pensar, será que leio ou não Gintama, leiam esse capítulo e saberão a resposta.

 

Uma coisa que Gintama faz muito bem é quebrar a barreira manga/realidade, por exemplo Beelzebub de vez em quando faz isso e não gosto muito, porque é feito do nada e apenas porque o manga é de comédia, por outro lado o Adachi consegue quebrar essa barreira muito bem nos seus mangas, na sua maioria com publicidade para os seus outros mangas, mas Gintama simplesmente faz isso melhor, a um outro nível, diria mesmo que esse é um dos motivos para o sucesso de Gintama.

 

 

Neste capítulo a ideia era promover a nova temporada do anime, então os 3 protagonistas se reúnem para fazer uma espécie de poster comercial. Em praticamente metade do capítulo o autor usa a imagem de um jogo, que não faço a menor ideia do que é e sobre o que é, mas que adorei a ideia, principalmente pela Elizabeth aparecer na árvore, fora que o autor usa esses posters para contar a própria história, em destaque a página 9.

 

Depois o autor decide que tem de mudar de ares e decide fazer o poster com fotos dos protagonistas, mas claro todos os 3 têm egos gigantes, então nunca vai dar certo em escolher a foto, além disso se junta o Makidai, que também não faço a menor ideia de quem é. Por causa de não estar a par de todas as ideias malucas dos japoneses perdia muita informação do manga, mas por outro lado simplesmente adorei o facto de não conhecer o Makidai, porque dá aquele ar de gag excelente, onde tudo aparece do nada, sem qualquer lógica, mas que esse é o seu ponto forte.

 

No final acabou sendo o Sadarahu a fazer o poster para promover o anime e da forma mais simples que existe e simplesmente eficaz, a imagem escolhida mostra completamente a personalidade dos 3 personagens e ainda tem a pata do Sadaharu. E basicamente é isso um capítulo excelente num dos melhores mangas de sempre da Jump.

 

 

Ranking:

1ºGintama
2ºToriko
3ºDorohedoro
4ºNaruto
5ºNura Mago
6ºBleach
7ºRookies
8ºHajime no Ippo
9ºKuroko no Basket
10ºNisekoi
11ºOne Piece
12ºAssassination Classroom
13ºBeelzebub
14ºAo no Exorcist
15ºKurogane
16ºFairy Tail
17ºSensei no Bulge
18ºReborn

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