Finalmente saindo o post, peço desculpa pela ausência nas últimas semanas, mas desta vez acredito que coloque tudo em dia, já tenho todos os posts da tocs em atraso preparados, só falta o desta semana e colocar as imagens nos outros.
Era para colocar mais um manga no post, mas acabei adiando para a próxima edição, se tudo correr bem. Sobre os que estão nesta edição, a maioria dos que comentarei são os que estavam no ranking da primeira vez que reuni os mangas para fazer o post, logo ainda nada de Kuroko, Shingeki no Kyojin e Kiruko-san, e estou atrasado em Beelzebub, Dorohedoro e qualquer outro capítulo que não apareça no post. Também sem Cromartie High School, só li os restantes capítulos hoje, então só no próximo.
Sobre os lugares no ranking, só tenho a dizer que tive várias dúvidas sobre o top3 e que não tenho 100% sobre a maneira como distribui os 3 mangas.
20ºFairy Tail 322-324:
Os capítulos 323 e 324 até foram razoáveis, dentro do que Fairy Tail pode oferecer, mas o 322 muito provavelmente deve ser o pior capítulo de sempre do manga e sobre isso só tenho uma coisa a dizer, que me irrita bastante ver um mangaka destruir um manga que tinha potencial e mesmo assim lhe dedicar tanto trabalho, afinal foram 14 páginas extras, dentro delas 3 coloridas e isto sendo que o Mashima raramente folga.
19ºRouruni Kenshin 4:
Nem foi tão mau, mas já perdi totalmente o interesse nesta versão.
18ºKoi Suru Edison 1:
Apesar da má classificação, devo dizer que fiquei com uma boa impressão do manga, o que foi apresentado na primeira página pode muito bem funcionar, juntar Thomas Edison, um parafuso e uma personagem completamente maluca, está aí uma premissa com total cara de gag manga, além disso o manga vem realmente como todos os mangas gags deveriam vir, com poucas páginas.
Apesar dessa boa impressão inicial, todo o resto do capítulo não me conquistou, um dos motivos foi a maneira como o “poder” da protagonista foi usado, a primeira impressão é que conta e em vez do autor usar esse primeiro capítulo para apresentar algum poder mais interessante, e quem sabe logo desde aí começar a fazer referencias como fez com Dragon Ball num dos próximos capítulos, acaba usando esse poder em cenas forçadas e bem exageradas, o que sendo gag até poderia ser um elogio, mas não é.
O manga estreou mal na Jump e o mais provável é se tornar um novo fracasso do autor. Seja como for que pelo menos traduzam até ao capítulo que o manga faz referência a Dragon Ball.
17ºNanatsu no Taizai 8-9:
Ainda acho estranho ver um gigante no grupo principal. De resto os capítulos acabam focando no novo personagem dos Sete Pecados Mortais, que numa cena ainda mais cliché do que no capítulo 7, saí da cela, e no capítulo 9 ainda consegue a proeza de cortar o cabelo e fazer a barba, com a espada do adversário, no meio de uma batalha, essa nem o Eduardo Mãos de Tesoura faria.
16ºBleach 529-530:
Só eu que achei estranho a maneira como o Kubo introduziu o flashback? É porque tendo em conta o capítulo anterior, e a lógica, o flashback deveria ser contado pelo Ishin ao Ichigo, mas o Kubo decidiu colocar entre o capítulo anterior e o início do flashback neste uma conversa entre o Renji e um dos membros da Guarda Real, então fica a ideia que a história está a ser contada por ele ao Renji, o que não faz lá muito sentido. De qualquer maneira na página seguinte o Kubo relembra a quem realmente o flashback pertence, então pode ser resumido a uma interrupção sem sentido e propósito por parte do Kubo, como ele gosta de fazer.
Uma outra coisa que já me incomoda há algum tempo, e que acabei não comentando no post de retorno do blog, é esse membro da Guarda Real ter criado as zanpakutos, mas aí entra a idade e a velocidade a que os shinigamis envelhecem, quem sabe ele não acaba sendo mais velho do com que se parece, até porque senão estou em erro eles já as usavam há 1000 anos atrás. Seja como for não acho que fosse preciso haver alguém que criou as zanpakutos e muito menos o criador parecer mais novo que o Yamamoto.
Sobre o flashback, começo com o típico humor do Kubo, pelo menos desta vez com menos destaque que o normal, e por fim Aizen, porque nunca poderia deixar de aparecer, fica a questão se isso será positivo ou não, esperando para ver e torcendo para que valha a pena. Também de mencionar que tudo o que vai ser mostrado agora teria ficado muito melhor encaixado se o Kubo tivesse seguido o que os fãs queriam e tivesse criado o Turn Back to the Pendulum II e já agora também teria ficado melhor se não fosse mais um motivo para adiar tudo o que o Kubo deixou pendente nas semanas/meses anteriores, ou seja nomear o flashback com o nome de um dos arcos que melhor funcionou em Bleach, coloca-lo na altura certa, que de certeza não era esta, e se calhar ter um assunto um pouco mais abrangente que a família do Ichigo.
Sobre o que aconteceu no 530, a maioria dos mangas shounen, e não só, acabam sempre batendo na tecla dos protagonistas sempre terem um pai famoso, e as mães também, além disso também fazem uma série de coincidências familiares que deixam quase todos os personagens da história em família. Os exemplos são mais que muitos, na verdade o mais difícil é encontrar exemplos do contrário, de qualquer maneira Bleach está levando isso para um nível quase imaginável, com o Ichigo pertencendo a todas as raças possíveis, mas não bastava ele ser parte quincy, ele tinha de ser logo familiar do Ishida. Seja como for, também não é algo que nunca tenha passado pela cabeça da maioria dos leitores.
A última página poderia colocar o manga mais elevado, mas prefiro esperar para ver o que vai acontecer.
15ºWorld Trigger 4-5:
Sabem aquele ditado “falem bem ou falem mal o que interessa é que falem”? A partir dessa expressão saiu esta outra, “para ter sucesso ou tem de ser muito bom ou muito mau”, essa última frase é mais usada para se referir a cantores. O que isso tem a ver com World Trigger? É que World Trigger não se encaixa nem numa nem noutra, World Trigger nem é muito bom nem muito mau, mas pior que isso a maioria das pessoas não falam bem e mesmo a ideia geral estando mais virada negativamente, também não há quem fale muito mal.
Isto para dizer novamente que World Trigger não é a pior coisa do mundo e quem sabe com tanto manga para cancelar, ou a fazer hora extra, na Jump o manga não possa acabar sobrevivendo, mas a falta de sal, o que em mangas se resume a uma arte apelativa, personagens carismáticos e história interessante, mata completamente o manga, simplesmente porque World Trigger não é mau, mas existem outros 500 iguais e melhores.
Sobre os capítulos, até ao capítulo 3 o manga realmente tinha-se focado mais em diálogos em vez de lutas e até estava a achar isso interessante, mas depois nesses 2 capítulos World Trigger foca nas batalhas. O que me lembra, principalmente pela estrutura dos capítulos, dos capítulos 2 e 3 de Hungry Joker, que coincidência ou não também tem o seu melhor momento no final do par de capítulos, Hungry Joker com a viagem e World Trigger com os personagens que aparecem no último quadro.
PS: Não que eu acho que World Trigger tenha mostrado muita coisa para ser comparado de imediato com Bleach, há mangas muito mais parecidos tanto com um como com o outro, mas é difícil não comparar com Bleach depois do autor ter feito o maior cliché do Kubo, cortar braços aos personagens.
14ºBeelzebub 195:
One Punch Man versão Beelzebub.
PS: Ainda não li os capítulos seguintes.
13ºNisekoi 59-63:
No capítulo 59 foi publicado o resultado do concurso de popularidade, sem grandes surpresas, confirma o que tinha sido publicado há algum tempo, que a maioria dos leitores de Nisekoi era do sexo masculino. Apesar da Kirisaki na maior das vezes ter mais destaque no manga, personagens do estilo da Onodera raramente perdem, ainda para mais no Japão. De destacar o maluco que mandou 1500 votos para a Marika.
Sobre esse arco, até que foi bom, nem que seja por criar algo além de capítulos aleatórios sem nada que mude algo no Universo do manga, mesmo que no que diz respeito ao tema principal, continue tudo na mesma, até porque o próprio autor fez questão de ser dessa maneira, já que tocou no assunto no final do arco, mas foi mais uma vez apenas para dizer, “ainda não me esqueci”.
PS: Esse é provavelmente o melhor quadro de todo o manga.
12ºOne Punch Man 25:
Foi genial? Foi, mas chega né Murata. Essas sequencias sem dúvida acabam sendo um diferencial interessante e original do manga, mas essas páginas devem ser algo para ser visto como um bónus e não algo que aparece em todos os capítulos. De qualquer maneira no próximo capítulo parece que a história volta a andar.
11ºAssassination Classroom 33-35:
Vou-me acabar repetindo, e se calhar sem grandes motivos para isso, de qualquer forma lá vai. Assassination Classroom continua bem e recomendasse, mas ao mesmo tempo disso também parece que estabilizou, não no sentido de o autor não ter boas ideias, mas sim porque ainda não conseguiu surpreender de verdade, ainda não mostrou nada que não tenha feito no primeiro capítulo.
Seja como for sobre este arco do jogo de basebol, foi uma boa escolha por parte do autor, porque acaba, em poucos capítulos, focando em vários personagens da turma E, e não só, dessa maneira dando destaque aos alunos, para os leitores se importarem mais por eles. Apesar disso sem dúvida algumas decisões podiam ter sido diferentes, está certo que a fase inicial com os jogos entre as turmas não tem muito interesse, mesmo assim ficou estranho o autor passar logo para o jogo final, mas aí se calhar teria sido mais proveitoso se a turma E tivesse sido incluído na fase inicial e não apenas como bónus.
No capítulo 34 a turma E acaba ficando por cima do jogo, sem dúvida acaba sendo de certa maneira forçado pensar que uma turma onde apenas 1 teria lugar na equipa de basebol, tenha conseguido surpreender a equipa da escola. Apesar disso até que faz sentido se treinar-se com bolas a 300km/h é óbvio que bolas a menos de 150km/h não seria grande coisa e apesar de não entender muito de basebol, os mangas do Adachi não ajudam, essa história dos Bunts funciona, principalmente se no final o último batedor fizer um home run. Seja como for acho que era possível fazer toda a cena sem tanto exagero, mas aí se calhar o arco não ter apenas um jogo ajudaria, novamente.
Por fim, está sendo um bom jogo, mas tendo em conta toda essa história da turma dos rejeitados, tenho bastante receio que o autor acabe exagerando e fugindo para os clichés, uma derrota por pouco seria se calhar a melhor opção, mas também depende de como o autor quer desenvolver o resto do jogo. E como sempre o Duro de Matar não desilude, mesmo quando o seu papel no manga se resume a ser uma bola de basebol, reacções épicas para o personagem que leva o manga do momento nas costas.
10ºGintama 423:
Já li o capítulo há umas semanas atrás então vou ser rápido, a ideia é boa, e fez-me lembrar do famoso filler de Dragon Ball em que o Goku e o Picollo aprendem a conduzir, só que em Gintama é a escola de ninjas. Apesar da boa ideia, achei que o desenvolvimento acabou ficando aquém, mesmo assim mais um bom capítulo de Gintama.
9ºShokugeki no Souma 8-10:
Comentando apenas desses porque não tenho a certeza se os outros capítulos que tenho aqui para ler já enceram o próximo “Shokugeki” do manga e prefiro não ficar a meio, até por isso ainda não os li. De qualquer maneira sobre estes 3 capítulos, o 8 acaba finalizando a introdução do Dormitório Estrela Polar, no 9 é explicado o que é o Shokugeki e no 10 o primeiro desafio do Souma, de forma resumida Shokugeki no Souma continua sendo cliché, mas ao mesmo tempo consegue se manter interessante, e novamente digo o manga poderia facilmente funcionar sem o fanservice, mesmo que em alguns casos acabe sendo um extra interessante.
Tendo em conta o que foi mostrado no capítulo 9 e 10 o mais provável é o manga não seguir propriamente para a ideia de uma escola normal, mas sim se basear bastante nesses duelos entre os personagens, mas só dará para ter uma ideia daqui mais a um tempo, quando o manga realmente se estabilizar e se ter uma ideia mais sólida do futuro.
Por fim, a referência a Ashita no Joe, dessa maneira Shokugeki no Souma acaba entrando para uma lista já bem longa de mangas que homenagearam Ashita no Joe, sendo que Shokugeki no Souma sem pudor lembrou logo a lendária cena. Não sei se proposital ou não, mas quando o cabelo dele foi cortado ficou bem parecido com o Ryu, da Espada de Madeira.
8ºGreen Blood 20-22:
Inicialmente, quando só tinha lido o capítulo 20, o manga era para ficar em segundo no post, e realmente merecia pelo óptimo final do capítulo, mas os outros 2 acabaram se não estragando tudo, pelo menos estragando uma boa parte do trabalho final do capítulo 20. Mas aí entra o que já tinha dito antes, a facilidade, e não no sentido positivo, em que o autor troca os momentos sérios do manga pelos momentos battle shounen.
O capítulo 20 é o exemplo de como isso pode beneficiar o manga, já que passa de um momento que lembra de Samurai X e a sua metralhadora, para uma excelente página dupla e um final excelente e impactante. Já o 21 é o inverso, passa de toda essa situação tensa para o “vilão” perdoando o Brad e o Luke, aí pedia-se um pouco mais de coragem ao autor, de parte a parte, tanto do Luke como do líder dos Grave Diggers.
A história entre o pai do Brad e o líder dos Grave Diggers também roda o cliché, de qualquer forma esperando aqui que o Edward se vire para o Luke eventualmente no manga e diga a mítica frase, “Luke i’m your father”. Já agora será que o Edward acaba tendo o mesmo fim do Edward Stark?
7ºBaby Steps 6-9:
Infelizmente parece que a Elite Scans vai paralisar o manga por tempo indeterminado, logo no meio do primeiro jogo do E-chan, mas reclamar do quê, quando eu tenho Ahiru no Sora parado há uma eternidade. De qualquer maneira sobre o que interessa, o capítulo 6 finaliza a disputa entre o E-chan e o Takuma, finalizado da melhor maneira, mesmo que pelo meio o Takuma tenha arriscado um bocado, já que com a bola indo cada vez mais perto, sempre havia a possibilidade do E-chan se sair melhor que o esperado e ter um golpe de sorte, de qualquer maneira finalizado com o Takuma mostrando superioridade, como tinha de ser.
Nos outros 3 capítulos o foco é o primeiro jogo oficial do E-chan, jogo esse que também acaba sendo como o esperado, apesar de achar que o E-chan está a evoluir demasiado depressa, mesmo que combine na perfeição com a sua personalidade perfecionista, e o capítulo 9, com o início do jogo, é o melhor exemplo disso, ele no que trata de rebatar o serviço já está num excelente nível, já que treinou até há exaustão, mas na simples técnica de serviço ele ainda é um total iniciante, como ele bem diz, dentro do tempo de treino que teve ter um serviço assim ainda está dentro da média.
Para concluir, esperando que a Elite Scans volte com Baby Steps, que o E-chan acabe tendo um bom jogo, mas que sem dúvida perca.
6ºOne Piece 701-702:
Antes de mais, boa mudança de ares na história de capas, que já fazia algum tempo que estava bem tanto faz, agora esperar como será as futuras aventuras do Che Guevara de One Piece.
Sobre o 701, como acaba sendo normal em One Piece, os primeiros capítulos numa nova ilha pouca coisa acontece, mesmo que o Oda sempre coloque algum mistério no ar, isso basicamente resume como foi o capítulo 701. Chegada à ilha, os mugiwaras já se começam a separar, o Oda mostra as bizarrices da ilha, neste caso brinquedos, e por fim novo personagem misterioso. Capítulo simples, mas bom, de destacar também os grupos completamente desproporcionais, os mais fortes foram no grupo do Luffy, e os que sobraram foram no grupo do Law e a proteger o navio acabam ficando os mais fracos, lá ver no que isso vai dar.
Sobre o 702, achei estranho o Zoro deixar a guarda em baixo e lhe roubarem uma das espadas, de qualquer maneira é algo que dá para aceitar, tanto pela desatenção ser um personagem forte como pela possibilidade de isso acabar dando em algo excelente no futuro é grande. A partir daí o grupo ainda se separa mais, e com isso o Luffy acaba ficando sabendo sobre a akuma no mi do Ace e juntando isso ao facto do Oda já ter apresentado o torneio pela Mera Mera no Mi dá para dizer que pelo menos por agora, o Oda está andando relativamente rápido, o que é bom para o manga.
Sobre o torneio, não pensava que o Oda iria colocar algum torneio no manga, pelo menos não algo além do que fez no arco do Dave Back Fight, mas sem dúvida se era para colocar um torneio em One Piece esta era a altura certa, ou melhor dizendo não havia lugar melhor que na ilha do DoFlamingo e ainda para mais tem um prémio bem interessante. Agora esperar que “Os melhores, dos melhores, do Novo Mundo” não sejam apenas personagens randoms, porque senão o torneio vai acabar se virando muito para mugiwaras vs bando do DoFlamingo e isso não será propriamente um torneio.
PS: Infelizmente não fui eu que o encontrei, mas olhem aí o Pandaman.
5ºMolester Man 2-3:
Igual a Gintama já faz um tempo que li e isso acaba não sendo benéfico para sair um comentário melhor, de qualquer maneira no caso de Molester Man o pior não é não me lembrar ao certo do porquê de ter gostado ou não do capítulo, mas sim porque ao ler o capítulo tinha alguns pequenos detalhes para comentar e que agora não me lembro.
Também de dizer que é bem provavelmente que durante esta experiência, que deve ser relativamente curta, de ler Molester Man, acabarei comparando muito com Densha Otoko, o Homem do Comboio, pelas parecenças entre as duas histórias, só dizendo isto porque querendo ou não acabarei sempre comparando os dois, que fique claro também as comparações nunca serão para idolatrar um em demérito do outro, pelo menos essa nunca será a intensão.
Sobre os capítulos, dois excelentes capítulos, em especial o segundo, até porque o terceiro quase pareceu um filler. O autor preferiu dar apelidos aos personagens e sinceramente gosto dessa escolha, até porque numa história curta como é o caso Molester Man o nome dos personagens não importa realmente muito, então porque não generalizar a história, e no caso especifico de Molester Man, de Densha Otoko também, isso ainda faz mais sentido.
Uma coisa que estou a sentir falta em Molester Man e que é um dos grandes atrativos de Densha Otoko, é as reacções das pessoas ao ler a história do protagonista na internet, que de certa forma acaba representando os leitores que estão lendo a obra, mas o que Molester Man perde por isso acaba ganhando na dupla de protagonistas, onde tudo parece que flui melhor, principalmente nos momentos em que ele tenta falar algo bonito e ela acaba respondendo apenas, sim, acho que sim.
O capítulo 3 como disse acaba parecendo um filler, já que pouco adianta à história, de qualquer maneira foi um bom capítulo
4ºDorohedoro 68:
Ainda não li os outros dois capítulos que saíram, por isso vai ser um comentário curto. Capítulo pós morte do En e como seria esperado é um capítulo para ver como o mundo reagiu ao que aconteceu, capítulo simples, que se limita ao necessário e sem pressa, dar destaque aos membros do grupo do En, em especial ao Fujita, já que foi ele que encontrou o En.
3ºToriko 225-227:
Antes de mais essa página que abre o comentário de Toriko deveria ter apenas os dois personagens num fundo preto, o Shimabukuro ou usava essa página mais à frente no capítulo ou tirava o próprio símbolo de Toriko da página, que para todos os propósitos deveria servir como capa do próprio capítulo, seja como for excelente página.
Curiosamente o meu atraso em lançar o post acaba apanhando exactamente os capítulos da luta entre o Tommyrod e o Sanny, com o Shimabukuro mostrando como se cria uma boa luta num manga shounen. Coincidência ou não, mas também seguindo a ideia de 3 capítulos, princípio, meio e fim, com o Tommyrod “saindo por cima” no final do capítulo 225, o Sanny no 226, e o ataque final no 227. Entre aspas porque a luta dos dois foi sempre bem equilibrada e apesar do Tommyrod parecer sair por cima no capítulo 225 a ideia final que fica é a superioridade do Sanny.
No meio da luta o Shimabukuro também aproveita para jogar ainda mais exagero no seu próprio manga, com o cabelo do Sanny sendo capaz de matar o planeta Terra, será que o Mundo Gourmet não irá chegar para o Shimabukuro? Parece que eles os 4 acabarão ganhando novos poderes por causa da genki-dama lançada no arco anterior, esperando para ver o que acontecerá com os outros 3 Reis.
Por fim, o Shimabukuro mostra a terceira facção, que já estava mais que na hora de aparecer, afinal o manga estava ficando muito OIG vs Bishokukai, e haver apenas um vilão acaba não sendo uma solução viável. A traição do Zaus já era esperada, senão para eles para a Bishokukai, também alguns outros personagens relativamente importantes no grupo, agora espero alguma entrada um pouco mais surpreendente no futuro. Para concluir, se o manga continuar assim sem qualquer dúvida estamos perante o melhor arco do manga.
2ºHaikyuu 29-33:
Os atrasos no Opinião Semanal acabam prejudicando uns e beneficiando outros, Haikyuu está no segundo grupo, já que o atraso faz com que o meu comentário saía sobre todo o jogo entre os corvos e os gatos, em vez de ir dividindo o jogo nas últimas semanas. Ainda antes de comentar sobre os capítulos, acabo sempre surpreso em como Haikyuu com tão pouco consegue ser, ou parecer ser, tão bom, numa comparação com o futebol Haikyuu seria como o Málaga este ano na Liga dos Campeões, no meio de tanto monstro do futebol, uma equipa modesta consegue chegar aos 8 melhores do ano, ou mais especificamente para os portugueses seria o Paços de Ferreira, que ainda mais modesto luta este ano por uma vaga no playoff da Liga dos Campeões.
Mas sobre os capítulos, é basicamente o que tenho vindo a comentar ao longo do último ano, Haikyuu está cheio de clichés, de pequenas coisas irritantes, de pequenos exageros de personalidade, mas depois na altura que tem de mostrar qualidade não falha, os melhores exemplos nesses 5 capítulos seriam, o final do capítulo 29 e do 30, a página colorida dupla do capítulo 30, com a referencia a animais que espero que venha a ser usada mais vezes ao longo do manga, a maneira como eles perdem o segundo set, mas principalmente pela ideia deixada ao longo de todo o jogo, que no início eles pareciam uma boa equipa, mas no final ainda tem de melhorar bastante.
Ou seja melhor momento do manga até ao momento e que continue assim que vai longe.
1ºNaruto 623-624:
Até sair o capítulo 624 não tinha qualquer dúvida que colocaria Naruto em primeiro, de qualquer maneira decidi manter Naruto em primeiro na mesma, mesmo que Toriko ou Haikyuu fossem dois grandes vencedores na mesma. O 623 fez exactamente o que tinha de fazer, um capítulo que vi como o melhor deste flashback, simplesmente porque em poucas páginas faz o que o Kishimoto raramente conseguiu fazer, principalmente nesta segunda fase do manga, na relação entre o Naruto e Sasuke.
O único ponto fraco é o final extremamente forçado, mas como reclamar quando faz pouco mais de um mês a Academia atribuiu o óscar de melhor filme a um filme que também teve um final a beirar o cliché? Só um aparte Argo não era o melhor, mas mereceu e esse final em nada estraga tudo o que foi feito de bom no resto do filme. Resumindo, em Naruto foi a mesma coisa, sim foi cliché, mas não destrói tudo o que o autor fez de bom no resto do capítulo.
Se no 623 o Kishimoto mostra a relação deles como crianças, no 624 mostra a relação deles já adultos, e não sei se por aí já se pedir uma maturidade extra, mas esse capítulo já não foi tão bom quanto o anterior ou os restantes do flashback, e aí destaco dois problemas. O primeiro, percebi que a ideia era em dois capítulos mostrar duas realidades diferentes, mas enquanto essa velocidade rápida funcionou no 623, o 624 acabou prejudicado por ser rápido, e segundo dá para desculpar atitudes como a do final do capítulo em crianças, mas adultos? Aquele final foi forçado, mesmo assim dando o benefício da dúvida.
Ranking:
1ºNaruto 2ºHaikyuu 3ºToriko 4ºDorohedoro 5ºMolester Man 6ºOne Piece 7ºBaby Steps 8ºGreen Blood 9ºShokugeki no Souma 10ºGintama 11ºAssassination Classroom 12ºOne Punch Man 13ºNisekoi 14ºBeelzebub 15ºWorld Trigger 16ºBleach 17ºNanatsu no Taizai 18ºKoi Suru Edison 19ºRouruni Kenshin 20ºFairy Tail
Antes de mais, abaixo deste post está já o anterior que fiz na semana passada, quando regressei ao blog e vários post sobre os óscares incluindo os resultados. Sobre este acabou atrasando um pouco, amanhã já saem os novos mangas da Jump, mas melhor agora do que voltar a fazer uma edição dupla.
Como tinha comentado, há algumas alterações, ou seja a partir deste post em diante a cada semana vou escolher alguns mangas e capítulos para comentar mais acerca deles, já os outros, a maioria, terão um comentário curto. Não serão sempre os mesmo mangas em destaque e nem sempre os que estão mais acima ou abaixo no post, os escolhidos são os que têm mais destaque, que têm algo de importante para comentar ou então para recapitular alguma coisa importante, início/final de arco por exemplo. Caso queiram ver um manga em especial com um comentário mais largo, peçam nos comentários, caso veja necessário irei dar destaque no post seguinte.
Dessa maneira, poderei comentar sobre mais mangas e sobretudo sobre mangas de melhor qualidade, já que o meu foco nos mangas da Jump, comentando sobre praticamente todos eles, estava acabando por deixar o post muitas vezes com mais capítulos fracos que bons. A ideia é destacar por semana entre 5 a 10 mangas, dependendo de vários factores pode ser menos ou mais, mas 90% das vezes deve ser entre 5 e 10.
No post em si, estreia de World Trigger e Molester Man, regresso de Rouruni Kenshin Kinema-ban, Gintama, Vagabond e Deadman Wonderland, comentando sobre os one shots de Nisekyuu e After School Idol. Já spoilando o meu próprio post, Dorohedoro foi de longe o melhor manga da semana e fica aqui novamente a recomendação.
23ºFairy Tail 319-320:
Gajeel ganhou como seria de esperar, alguma curiosidade para saber o que é a sombra e esperando que o Mashima ande de vez com este torneio. No 320, o Mashima até desenvolveu um gancho para um possível próximo arco de Fairy Tail, com os 4 magos em destaque, mas o pior do capítulo foi mesmo o gancho de esquerda do Laxus, resta ver como o 5º grande mago irá perder, ou será que o Mashima surpreende e o Laxus perde?
22ºKiruko-san 8:
Imaginem PSI tentar-se manter comédia ou continuar com a ambiguidade do seu plot tendo mais que um personagem com poderes, acabaria tirando a mística de apenas haver um, praticamente é a mesma coisa com a chegada dos amigos da Kiruko, o pouco de comédia que resultou no manga foi à custa da ambiguidade da Kiruko, havendo 3 torna tudo mais normal do que deveria ser.
Além disso mantenho a crítica que fiz no primeiro capítulo para um manga virado para comédia o manga tem muitas páginas. E com isso o que a Jump decide fazer, dá páginas extras, se serve de alguma coisa é por isso que ainda não li o 9 e o porquê de estar em penúltimo esta semana.
21ºRouruni Kenshin Kinema-ban 2-3:
Contínua aquela ideia que o mangaka não está a assumir grande compromisso com esta nova versão, criando-a só porque sim e para ganhar algum dinheiro sobre o manga da sua vida, já que nos últimos 15 anos não conseguiu criar algo de real sucesso. Percebe-se que ele tenha de mudar alguns acontecimentos para não alongar demasiado o manga, mesmo assim está tudo muito no “porque sim” ou no “porque não” e sem qualquer lógica.
Volto a comentar essa arte que ele assumiu principalmente em Busou Renkin não beneficia em nada Rouruni Kenshin, na verdade nem em Busou Renkin beneficiava. Entretanto acabei lendo o 3 e também fiquei com a impressão, se calhar pela necessidade de ser mais rápido, que até mesmo a nível de roteiro o mangaka está mais fraco.
20ºDeadman Wonderland 52:
Em si até não foi um capítulo mau de todo, se não tivesse havido hiatu estaria de certeza mais alto, mas para um capítulo pós hiatu tão longo seria esperado algo melhor e alguma introdução rápida para situar o leitor não teria ficado nada mal, mesmo que não tenha sido preciso muitas páginas de leitura para me recordar.
PS: Uma página colorida também não ficava nada mal.
19ºWorld Trigger 1-2:
Este manga tem tanta falha, que vou começar pela sua única qualidade, que é não querer ser mais do que realmente é, os dois capítulos em momento algum mostram o manga e o mangaka se achando mais do que realmente são, que é apenas um manga razoável e isso é benéfico, ainda para mais se pensar-se em Hungry Joker, que chegou se achando que era isto e aquilo e no final de inteligente não tem nada.
Mas isso é o mangaka, porque nem nisso a Jump ajuda, se calhar por pensar que foi por causa disso, não quererem ser mais do que são, que Kurogane e Takamagahara foram cancelados e vendo que World Trigger iria seguir o mesmo caminho, que os editores logo na página colorida dupla chamam o mangaka de génio, sendo que o máximo que o mangaka fez foi ter um manga na Jump que durou mais de 20 capítulos. Publicidade enganosa é motivo mais que bom para leitores deixarem de ler o manga e eu digo que da primeira vez que peguei no manga para ler desisti logo ao ver essa frase.
Agora os pontos negativos, a ideia da história é batida, desde histórias mais parecidas como Tokko, a mangas que seguem o mesmo padrão, mas de outra maneira, como Bleach. Na verdade se pensar-se bem até Digimon entraria nesse lote, resumindo o que não faltam por aí são exemplos. Mesmo assim essa é sempre um daqueles plots que podem funcionar deste que o resto do roteiro ajude, o que até ao momento não é o caso de World Trigger.
O manga, e principalmente o primeiro capítulo, foi totalmente cliché, a introdução até foi o melhor, mas quando começa a apresentar os personagens tudo parece um efeito de bola de neve até ao final do capítulo, onde a bola de neve torna-se uma avalanche. Começando pelo nerd típico, passando pelo personagem estranho que aparece com o seu bichinho de estimação, que claro que tem de passar logo pelo ritual dos, nada clichés, rebeldes da turma, só para mostrar o seu estilo. Depois piora, o nerd é derrotado vergonhosamente, mesmo que depois mostre ser um membro da Border e a criança esquisita mostra ser ainda mais forte salvando-o de um Naver. E para fechar com chave de ouro o que melhor do que ser totalmente obvio? Acredito que não tenha sido só eu que desde a primeira aparição dele que juntou 1 + 1 e deu 2.
E o último defeito, para quê a overdose de “3” no manga e principalmente no capítulo 2? O capítulo poderia ter corrido muito melhor sem isso, mas só conseguia pensar nessa cara dele durante toda a leitura, e agora olhando as imagens por alto novamente até foram bem menos do que estava a imaginar, e olhem que continuam a ser muitas. Tudo o que é demais enjoa, essa é uma das regras fundamentais para criar uma boa história.
Para concluir, World Trigger até pode funcionar, o tema é batido e a arte é genérica, mas se apanhar um bom público pode funcionar, mas sendo sincero não vejo um manga como World Trigger durar muito na Jump. Vale lembrar que o manga está a ser publicado pela Jump Alpha, que desde que começou a serializar novatos da Jump acertou em cheio no que vai ser cancelado.
18ºKurogane 43:
Praticamente igual a Deadman Wonderland, nem está assim tão mau, mas de forma resumida fiquei afastado do blog durante mais de 2 meses e quando volto apenas 1 capítulo, isso mata completamente a leitura, além disso foi mais um capítulo de introdução. O manga já foi cancelado e só espero que as scans terminem o manga.
17ºBleach 527:
Gostava de saber o que passou pela cabeça do Kubo para decidir dividir o capítulo em duas partes totalmente distintas, ou melhor provavelmente sei exactamente o que ele pensou, tendo em conta que a segunda metade pode ser facilmente resumida como o Kubo tentar surpreender e acabar sendo mais cliché do que se tivesse seguido o óbvio, acredito que o mesmo se possa dizer da primeira parte, onde ele sabiamente, só que não, decide mudar na melhor parte, como ele tanto gosta de fazer e raramente funciona.
A pergunta mantém-se, qual o sentido de ter hypado o Rei se demorarão meses para realmente vê-lo? É que se o Kubo seguir o que estou a pensar deve-se seguir um mini-arco com o Ichigo treinando, logo ainda mais tempo sem Rei.
16ºShokugeki no Souma 6:
Capítulo totalmente cliché e neste caso em especifico difícil de dizer que o manga foi cliché porque quis e funciona dessa maneira. De qualquer forma, acredito que seja um deslize e volte a apresentar bons capítulos daqui em diante, Shokugeki no Souma não é um manga que precisa ou necessita de ser cliché, então um pouco menos de exagero só lhe beneficiava.
15ºNisekyuu One Shot:
One shot simples, agradável de ler e que funciona bastante bem para promover tanto Nisekoi quanto Haikyuu, resumindo bom trabalho, mas pouco mais que isso.
14ºPSI 5:
Psi não é um mau manga, bem pelo contrário, o problema é que a sua premissa acaba por se tornar, mais tarde ou mais cedo, aborrecida e repetitiva. E nesse caso, ao contrário de Kurogane, a leitura mais demorada tem ajudado, porque tenho as minhas dúvidas se conseguiria ler 1 capítulo de PSI semana após semana. E aí entro novamente no assunto das páginas em demasia, 10 páginas, ou até menos, seriam o ideal para PSI, o manga já mostrou que deve seguir essa ideia em todos os capítulos, logo menos páginas acabariam sem qualquer dúvida por beneficiar a leitura, porque não cansariam tanto.
E só para ficar claro que não estou a criticar PSI ou Kiruko-san apenas porque sim, penso o mesmo de boa parte dos capítulos que li de Gintama, menos páginas não lhe ficavam mal, apesar de que em Gintama funciona melhor já que o manga diversifica mais e sem dúvida tem mais carisma.
13ºHaikyuu 27:
Agora é de vez, jogo pronto para começar e boa execução neste capítulo, desde a parte que o Hinata fica com o nº do seu ídolo, até à página final e mais uma vez à referência entre gatos vs corvos, achava muito bem vindo se o autor no futuro pudesse dar destaque a isso no futuro e não ser apenas para simbolizar este jogo.
12ºBeelzebub 192-193:
Típico capítulo de transição entre o ataque dos inimigos e a preparação de um plano para o ataque, Beelzebub continua bem, mas a cada capítulo que passa parece que a probabilidade do arco acabar de uma forma ridícula aumenta, esperando estar totalmente errado. Há alguém com um contrato de demónio entre os novatos e espero que isso possa significar algum adversário mais ao nível do Oga.
No 193 já se começam a movimentar e fica a ideia que o autor vai começar a distribuir poder demoníaco para todo o mundo, lá ver como será, mas já que o autor não quer colocar o manga em rota para o mundo dos demónios claramente tinha de fazer algo para equilibrar os poderes e correndo o risco de perder o fio à meada pelo menos pode sair daí algo interessante. A parte do jogo pedra, papel, tesoura era dispensável.
11ºAfterschool Idol One Shot:
Quem acompanha o blog há um tempo considerável deve-se lembrar que esta era a minha aposta para vencedor da Golden Future Cup, não tendo lido os restantes one shots até ao momento, a vitória de Afterschool Idol continua-me a parecer a escolha mais acertada, mesmo que tenha muitos contras, como a Jump já estar sobrecarregada de mangas de romance e principalmente mangas com uma escola como pano de fundo e a ideia de “já li isto antes”, que salta à vista neste one shot.
A história é relativamente interessante e bem desenvolvida, e também com boas possibilidades para o futuro, mas a ideia em si é igual a tantas outras histórias, o único factor de diferença é o protagonista ser cabeleiro, mas não deixa de ser apenas uma ligeira mudança numa história que segue o padrão de tantas outras. De qualquer maneira repito a história é bem desenvolvida e esse é o seu ponto forte.
Até porque muitas vezes as histórias que acabam passando a barreira inicial de cancelamento/falta de público não são as histórias mais originais, mas as que são bem desenvolvidas, é só olhar para Hungry Joker, ou qualquer outro battle shounen publicado na Jump nos últimos 3 anos, que dá para perceber o porquê de tanto romance e comédia na Jump actual. Por isso dá para ver futuro em Afterschool Idol, as questões que ficam é se o manga poderá sobreviver na Jump com tanta concorrência directa e se as mudanças que irá sofrer lhe acabaram por afectar? Algo que só se poderá dizer quando sair a versão serializada na Jump daqui a uns meses.
Acabei destacando mais o pode ou não fazer sucesso na Jump do que a história em si, mas realmente não há muito o que comentar, o protagonista cabeleireiro pode ser um diferencial interessante e a história da protagonista feminina pode ter futuro, isto se não se tornar repetitivo antes, naquela questão de descobrir ou não o segredo. De forma resumida, é um bom one shot, que pode funcionar na Jump, dependendo da maneira como for trabalhado.
10ºKuroko no Basket Volume 10:
Este volume marca o recomeço do manga, por assim dizer, por um lado faz parecer que os outros 9 foram totalmente perdidos já que neste volume se começa de novo uma competição, mas mesmo Kuroko não sendo o típico manga de desporto realista, logo acaba deixando praticamente todos os assuntos fora de campo de lado ou trata-los de uma maneira mais cliché, vejo algumas decisões muito bem tomadas pelo autor nos volumes anteriores e volto a comentar o que tinha dito da última vez, tendo em conta o que o autor mostrou nos volumes anteriores eles perderem na final da Copa de Inverno não seria uma má decisão.
Neste volume também uma homenagem à famosa cabeçada do Sakuragi no cesto de basket, que em Kuroko foi recriada pelo Kagami. Apesar de no título dizer volume 10, vou neste post comentar logo sobre todo o jogo com Shutoku, já que não faz muito sentido ficar a meio, ainda para mais porque o resto do volume 11 e o 12 praticamente andam de mãos dadas, algo que comentarei para a semana e actualizar de vez Kuroko no Basket.
O jogo foi claramente melhor do que o anterior entre as duas equipas, a começar pelo facto do autor não ter exagerado tanto no Midorima como de antes, mesmo que agora ajam mais técnicas extravagantes, pelo menos já estão mais equilibradas. Além disso claramente dá para ver que o autor também está a dar destaque a mais personagens do que no início do manga, agora já parecem mais como uma equipa e mesmo os adversários não se resumem só à Geração dos Milagres.
O resultado é que foi um pouco forçado, até porque até onde sei em basquetebol não existem empates, quando termina em empate passam para uma fase de prolongamento, além de que fica estranho eles empatarem, estando mais fortes, com uma equipa que já tinham ganho antes. De qualquer maneira se havia solução para o autor criar um empate sem parecer tão forçado sem dúvida era o lance livre mesmo à beira de fechar o encontro, além de que isso criou alguma tensão, algo que poucos mangas de desporto clichés conseguem fazer.
Concluindo, bom jogo, que acabou ganhando ainda mais pontos por ter funcionado melhor do que o anterior e claramente neste momento o autor parece que está a conseguir controlar bem os seus momentos clichés e de puro entretenimento com as fases em que se precisa de criar algum drama. Para a semana vou terminar de comentar sobre os volumes lançados até ao momento, mas vou dividir os comentários em dois, já que o flashback foi excelente, mas o próximo jogo em si foi uma completa desgraça.
9ºMolester Man 1:
Ainda não li o segundo capítulo, de qualquer maneira estreando mais um manga no post, Molester Man é um manga curto, então irá quase garantidamente ser completamente comentado no meu post. É do mesmo artista de Onani Master Kurosawa deixando a história pelo próprio Molester Man e a história contada no 2ch, o famoso fórum japonês.
Começando pelo 2ch, não sei ao certo quantas histórias do género já saíram desse forúm, mas no mínimo já são duas histórias reais passadas para o manga que saíram daí, a primeira é essa, a segunda, a mais conhecida, é a famosa história do Homem do Comboio, que provavelmente comentarei no blog futuramente. A história de Molester Man é a história de como um homem foi confundido por um pervertido/stalker, ou na tradução à letra, molestador.
O primeiro capítulo é apenas a introdução à história, resumindo tirando a tal cena que ele é confundido não mostra nada demais, mesmo assim sem dúvida deixou-me bem intrigado para saber o que vai acontecer nos próximos capítulos e se for tão entusiasmante como a história do Homem do Comboio (Densha Otoko) acompanhar semanalmente deverá ser uma tortura, no bom sentido.
Para concluir, fiquei surpreso por saber que esta história foi publicada antes de Onani Master Kurosawa e só agora aparecer pela net. Só falta comentar sobre a arte, ou falta dela, já que a arte em Molester Man é quase inexistente, com todos os fundos sendo brancos e os personagens muito mal desenhados, está certo que nesse tipo de histórias tanto faz se a arte é boa ou não e no caso de Onani Master Kurosawa até gostei da arte mais fraca, mas como está em Molester Man acaba sendo um ponto fraco, mesmo assim pontos por me deixar intrigado.
8ºToriko 223:
Mais um capítulo dedicado ao hype, desta vez dedicado aos Nitros. Sobre o resto uma aparição rápida do pinguim e o final pode indicar que agora o manga vai se estabilizar e deixar de apresentar novos personagens nesta guerra. Está certo que matar o Livebearer agora seria mais um tiro no pé do que outra coisa, já que era jogar fora um personagem relativamente importante, mesmo assim acaba sendo mais uma daquelas situações onde o autor cria a cena para surpreender e não tem coragem de ir até ao fim.
7ºGreen Blood 16-19:
Bons capítulos de Green Blood, que continua com um roteiro interessante e com uma arte extraordinária. Neste post para não me alongar muito apenas destacando uma coisa que muitas vezes me incomoda não apenas em Green Blood, mas em todos os mangas que li do autor. Já li 4 mangas deles, todos curtos, e por mais que ele tenha um roteiro sério e uma arte extraordinária em algum momento sempre consegue acabar parecendo meio shounen, como alguns personagens ou reacções. Só olhar para o pai do protagonista, igualzinho personagem overpower de battle shounen. De qualquer maneira Green Blood continua bom e recomendasse.
6ºGintama 418:
Apenas comentando sobre o 418, porque ainda tenho de me conseguir actualizar com Gintama, que nos últimos tempos tem tido muitos capítulos lançados, ainda bem, e que com isso acabei ficado totalmente perdido e atrasado. Mas antes de comentar sobre o capítulo, a princípio irei comentar a partir deste em diante e vou tentar ir por arcos, ou seja caso aja capítulos soltos que nem este comentarei separado a não ser que dê para agregar com o seguinte de alguma maneira, caso aja um arco comentarei tudo junto até para conseguir colocar o manga de novo em dia. Entretanto irei lendo capítulos antigos e se haver algum que mereça destaque, como o do arco do Kintoki, logo comentarei aqui eventualmente.
Sobre o capítulo, mais um que o autor faz com que se passe todo num espaço fechado, no caso apenas na casa de banho e aí volto a comentar, Gintama se passado para série live-action seria o sonho de qualquer produtor, porque de certeza seria uma série bem barata de produzir, nesses capítulos entenda-se. A ideia é boa, e ainda melhor executada e funciona como uma espécie de crítica, já que nunca se sabe o que os outros fazem quando estão sozinhos. Só achei meio exagerado a cena da peruca, dos pelos no peito e da cauda, que acabam aparecendo do nada no manga, mas como qualquer comédia longa, dá sempre para resetar tudo na semana seguinte.
5ºNaruto 621:
Capítulo de introdução do flashback, sem muito o que dizer, confronto entre Madara e Hashirama e no final um flashback dentro de um flashback. Sobre os personagens enquanto crianças, acredito que aquele com cara de Sasuke jogando pedras na água seja o Madara e o outro o Hashirama, certo? Então qual o sentido do último quadro do capítulo? Que dá a entender tudo totalmente ao contrário.
4ºAssassination Classroom 31:
Bom capítulo de Assassination Classroom, que nem sei se devo de elogiar ou esperar para ver se devo elogiar ou criticar, explicando neste capítulo o autor mostrou claramente que ele sabe dos problemas do seu próprio manga, ou seja tudo o que o Nagisa pensou no capítulo. O que o manga se propõe e no que funciona principalmente é nessa história dos alunos quererem matar o professor e na evolução a curto e longo prazo para que isso aconteça, ou não, dependendo do que o autor está a preparar para esse tal dia. Agora pensando nisso, e até por se tratar de um manga com fundo escolar, teria feito mais sentido ele dar um prazo de 3 anos e não 1, não que isso importe agora.
Mas ao longo dos capítulos, o que acontece é novos professores, novos alunos, várias tentativas de assassinato do governo, como o sniper na viagem escolar e agora até mesmo o “irmão” do Duro de Matar, são muitas interferências, o autor trabalha tudo e ao mesmo tempo não trabalha nada e o facto do Nagisa e do Kharma estarem cada vez com menos destaque no manga, fora o resto da turma que raramente aparece em destaque, mostra bem isso.
Sobre essa lista de fraquezas, que neste capítulo recebeu vários updates, como o Nagisa disse isso não faz muito sentido de acontecer já que o objectivo eram eles irem aos poucos conseguindo por si próprios se tornar fortes, na verdade já tinha comentado isso na altura que apareceu o sniper, mas agora está mais que evidente. Agora ficam as questões, esse questionamento do Nagisa neste capítulo quer dizer que o autor sabe o que fez de errado e vai mudar? Sabia e foi de propósito? Ou continuará como nada tivesse acontecido? Esperando que seja a segunda e que o Matsui confirme o génio que dizem que é.
3ºOne Piece 699:
Só eu que olhei para essa página dupla e me lembrei logo de Nanatsu no Taizai? Se fossem 7 em vez de 9, então ainda teria ficado mais parecido, de qualquer maneira como sempre boa página colorida.
Muito hype, até pela semana de pausa, e afinal acabou não sendo nada demais, não que isso seja errado, na verdade era o óbvio e o mais correcto de fazer nesse momento, até porque o Aokiji nunca foi, e agora muito menos é, alguém que se preocupa em arrumar os problemas dos outros e dessa maneira consegue fechar bem esse arco. Agora dispensava bem aquela cena final do Aokiji, mania dos mangakas de quererem infantilizar personagens.
Na segunda parte do capítulo, típico momento de descontração em alto mar, desta vez mais focado em fanservice e desta vez o Oda apelou, ele já tinha feito várias cenas da Nami e da Robin para levar o Sanji e o Broock à loucura, mas esta é provavelmente onde apela mais e onde funciona da melhor forma, muito por culpa do Monosuke, e também do seu pai, que já parecem estar mais que bem ambientados no bando.
A terceira e última parte me surpreendeu bastante e acima disso abre ainda mais probabilidades interessantes para o futuro do manga, o Oda agora tem tudo nas suas mãos, possibilidades infinitas para o manga e espero que o Oda acaba escolhendo uma das melhores. O Novo Mundo pedia algo fora da zona de conforto, algo que até agora ele ainda não saiu desde Marienford e se metade do que foi prometido neste capítulo se cumprir está-se perante, finalmente, o reerguer de One Piece, está-me a parecer que o capítulo 700 vai decidir se o manga passa para uma fase superior ou continua no mais do mesmo.
Aliança de Law e Luffy, aliança de Kid, Apoo e Hawkins, DoFlamingo já não ser Shibukai e muito provavelmente tudo isto afectará todos os Yonkus, a sério agora só falha se o Oda já não for o que era há 3 anos atrás. Esperemos que se esteja perante o real início do Novo Mundo e que o Oda finalmente cumpra o que prometeu.
2ºVagabond 304:
Voltando a comentar sobre Vagabond, mas tenho as minhas dúvidas de quando comentarei sobre o próximo capítulo, já que as traduções nas scans americanas estão praticamente paradas. De qualquer maneira aproveitar o que se tem, Vagabond e o Musashi continuam numa fase introspectiva, antes do combate entre ele e o Kojiro, para o Inoue poder finalmente concluir o manga. Musashi continua a cuidar do pequeno Takezo, enquanto enfrenta uma pequena batalha contra a chuva, que lhe leva a uma conclusão.
Esperando que não demore muito para poder ler os próximos capítulos.
1ºDorohedoro 62-67/Volume 11:
O que mais dou valor numa história, não só manga, mas como tudo no geral é quando acabo totalmente surpreendido, como se o meu cérebro tivesse explodido e não acreditasse mesmo no que acabei de ler/ver. Infelizmente isso tem sido cada vez mais raro, até porque quanto mais histórias se lê/assiste mais raro se torna encontrar algo novo e original, por pouco que seja há sempre uma cota parte do “já vi alguma coisa do género antes”.
Para quê essa introdução? Porque foi exactamente assim que me senti lendo esse volume, principalmente o capítulo final, não estava nada à espera do que estava por vir, e não foi apenas uma questão de não estar à espera, mas sim toda a situação envolvida, a reacção e tudo o resto que envolveu o En neste capítulo foi feito na perfeição, todo aquele sentimento de impotência, que mesmo sendo o mago mais poderoso não podendo fazer nada, a falta de reacção pela surpresa e finalizando com aquela já épica cena dele decapitado, fora tudo o resto que a autora trabalhou nos capítulos anteriores e acabaram fazendo todo o sentido nesse último capítulo do volume.
Nunca o En tinha sido tão “humano”, no manga sempre foi visto como alguém superior, e do nada vê-se, tão surpreendido quanto nós, pela primeira vez no manga frágil, com medo, com receio e finalmente a sensação de tem de fazer algo, mas que nada pode fazer. E com isso, o manga que até parecia estar numa fase mais calma, cria um plot twist com 1001 opções para o futuro, tornando de vez Dorohedoro como um dos mangas mais criativos e consistentes em publicação.
Acabei focando demasiado nesse capítulo, e tendo em conta a qualidade desse pouco importa neste momento comentar sobre os restantes, mas só tenho a dizer que a autora colocou todas as peças no lugar certo antes de explodir a bomba, desde tirar todos os principais da mansão, à história da Kikurage, que claramente teve destaque num dos capítulos anteriores para os leitores relembrarem que ela ressuscita os mortos, logo sendo peça fundamental de todo o futuro que irá sair desse último capítulo.
Sem qualquer dúvida, um dos melhores momentos que já comentei no Opinião Semanal e esperando que Dorohedoro continue fazendo o que sabe fazer melhor, ficar melhor a cada volume que passa.
Ranking:
1ºDorohedoro 2ºVagabond 3ºOne Piece 4ºAssassination Classroom 5ºNaruto 6ºGintama 7ºGreen Blood 8ºToriko 9ºMolester Man 10ºKuroko no Basket 11ºAfter School Idol 12ºBeelzebub 13ºHaikyuu 14ºPSI 15ºNisekyuu 16ºShokugeki no Souma 17ºBleach 18ºKurogane 19ºWorld Trigger 20ºDeadman Wonderland 21ºRouruni Kenshin 22ºKiruko-san 23ºFairy Tail