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Dark-Fenix

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10
Set13

Opinião Semanal 71 - The Rated R Superstar Edge

Dark-Fenix

 

Começando o post com a theme song do meu wrestler favorito, Edge, que esta semana fez uma participação especial no Monday Night Raw, pena a participação não ter sido maior, mas é sempre bom revê-lo. Vou ver se consigo fazer com que o post comece a sair ao Sábado, mas provavelmente ainda demorará algumas semanas até conseguir fazê-lo. Para quem não entrou ontem no blog, abaixo tem o post sobre a toc da semana passada e tentarei lançar a desta semana o mais rápido possível, também ao longo da semana primeiras impressões de várias estreias dos últimos meses.

 

Espaço Mangas:

 

Tenho um pouco mais de mangas para comentar, mas ainda não adicionei muita coisa, o principal motivo é a minha maratona para colocar Kuroko em dia, onde já tinha quase 100 capítulos de atraso e que ainda não terminei de ler. Apesar dessa maratona ainda consegui colocar em dia Baby Steps, nada de complicado já que saíram apenas três capítulos, e Fairy Tail. Também os habituais, Bleach, Naruto, One Piece, Toriko e One Punch-Man.

 

One Punch-Man 35 (Razoável):

 

 

Não entendi o porquê do Murata ter refeito o capítulo 35, até porque não mudou nada, seja como for, essa falta de reconhecimento do público para com o Saitama está a começar a irritar bastante, essa atitude continua apenas para a piada do “Homem de um só Soco” continuar também, algo que a esta altura já deveria ter sido ultrapassado. Espero sinceramente que o manga ganhe um rumo senão iremos ficar eternamente nesse ciclo, igual Beelzebub ficou e já não saí.


Naruto 645 (Razoável):

 

O Kishimoto estava a ir tão bem, tudo parecia inclinado para uma conclusão dessa fase Obito/Juubi e para falar a verdade o capítulo andou nesse aspecto, mas para chegar a esse momento tivemos de passar por mais um momento de burrice por parte do Naruto. Ok, isto é um manga shounen, maioritariamente virado para um público mais infantil, entendo isso, mas custa muito deixar a festa de lado e focar no objectivo? Fora que esses momentos burrice pura do Naruto até tinham a sua piada quando ele era criança e o manga era maioritariamente mais infantil, hoje em dia é só ridículo, fora o timing totalmente errado, estão no meio de uma guerra (supostamente). De resto, o capítulo deu um passo em frente, um grande passo, mas também custava muito fazer uma página final mais impactante?

 

PS: Lido o capítulo desta semana e parece que este foi apenas um capítulo para estragar a boa série de capítulos que o Kishimoto tinha começado com a união Naruto e Minato.

 

Fairy Tail (Razoável):

 

Colocando Fairy Tail em ordem e tenho a dizer que apesar de tudo o que já se sabe acerca da qualidade do manga, estou apreciando a leitura, muito provavelmente isso se deve ao facto de não ter lido o manga nesse meio-termo em que deixei o blog em hiatu, pensando em deixar acumular capítulos de Bleach para ver se acontece a mesma situação. Ou então se deve ao facto de ser um começo de arco e por norma geral Fairy Tail até tem bons começos de arco, mais tarde é que estraga tudo. De resto, gostaria que o manga seguisse para o final, mas duvido que isso aconteça num futuro próximo e o fanservice está cada vez maior, acho que o Mashima só não passa a desenhar hentai porque Fairy Tail dá-lhe mais dinheiro e tem liberdade para praticamente o fazer no próprio manga.

 

Baby Steps 11-13 (Bom):

 

Não tinha reparado/tomado atenção, mas nestes capítulos deu para perceber a inexperiência do autor em relação à maneira como desenha alguns lances no ténis, o que é normal já que até onde sei este é o seu único trabalho e é apenas o capítulo 11, como já tinha dito anteriormente, muitas vezes inexperiência é bom para um mangaka, já que dessa forma não se lhe exige tanto e dá para ver a sua evolução ao longo do tempo. De resto, o E-chan perdeu como seria de esperar, mas deixou boas impressões, esperando novos capítulos para ver qual o rumo do manga, que é outro ponto forte do manga, já que ao contrário da maioria, Baby Steps não seguirá o cliché de torneios escolares.

 

Bleach 547 (Mau):

 

Esta semana o capítulo que estava mais interessado em ler era sem dúvida o de Bleach, afinal esta pausa do Kubo seria um bom indício de que ele estaria pronto para desta vez seguir com tudo para o final do manga. E mesmo estando com o pé atrás tinha esperanças que isso fosse acontecer, até começou bem, uma excelente página colorida, num estilo diferente, mas que funcionou muito bem, só tenho a dizer que contínuo sem perceber a pancada que o Kubo tem em fazer páginas duplas como se fosse uma página única, não ficaria muito melhor uma página dupla naquele estilo? Não só deixaria mais espaço para os personagens secundários como ainda deixaria o Ichigo em grande destaque.

 

Mas tirando essa página colorida, o que o Kubo nos presenteou? Um Ichigo que apareceu apenas na página colorida, página essa que foi ocupada com dois closes quase desnecessários e também pelas costas do Ichigo, por mais que o Ichigo esteja longe de estar na minha lista de favoritos a verdade é que não faz sentido ele não aparecer neste capítulo. Seguindo, somos presenteados com conversas infindáveis com personagens que até há pouco tempo nem existiam, o destaque do capítulo foi a aparição de dois dos melhores capitães, senão mesmo os dois melhores, da Soul Sociaty, Shunsui e Mayuri, mas para equilibrar as coisas o Kubo teve de dar o destaque final do capítulo ao Hitsugaya, quando esse destaque ou ia para o Ichigo dizendo algo estúpido ou para o Juha Bach a mostrar a sua superioridade, mas nunca para o Hitsugaya, mas claro o fandom agradece.

 

Resumindo se não houvesse essa pausa de mais de um mês, nem me daria ao trabalho de criticar, seria o Kubo sendo o Kubo, mas com essa pausa de um mês pedia-se mais consideração e um capítulo muito melhor.

 

Kuroko no Basket (Instável, mas de modo geral Bom):

 

A Kyodai scans tem lançado tanta coisa neste tempo que fiquei afastado do blog que quando fui ler o manga tinha quase 100 capítulos para ler (ainda estou para ver o quanto de atraso tenho para Haikyuu), o principal lado bom da situação é que finalmente Kuroko no Basket está em dia com o Japão e sem dúvida melhor altura era impossível, com a final a poucos capítulos de começar. Mas antes da final, há dois outros momentos para discutir, as eliminatórias até esse momento e o arco Teikou, esta semana irei comentar sobre tudo o que aconteceu até ao momento que Kuroko começa a contar a história da Teikou e para a semana comentarei sobre esse mais que esperado arco.

 

O manga chegou a um ponto em que praticamente todos os jogos tem alguma parte de exagero, até por isso não achei o jogo contra o Murasakibara tão exagerado quanto pensava que iria ser inicialmente, sendo que o principal destaque desse jogo é sobretudo a maneira como o Murasakibara foi construído, claro que houve todos aqueles clichés shounens, mas no final o objectivo foi concluído com saldo positivo. E o personagem que eu achava que iria ser o mais desinteressante da Geração dos Milagres, torna-se interessante e não apenas mais 1, como muitas vezes os personagens que ficam nessa situação ingrata (ele claramente era o personagem da Geração dos Milagres de menor importância) acabam sendo, caso Kuroko no basket continue após a final do torneio seria interessante mais um jogo contra o Murasakibara.

 

Foi completamente desnecessária a participação daquele ex-membro da Geração dos Milagres, tentaram passa-lo como vilão e que não estava ao nível da Geração dos Milagres, mas o que vi foi outra coisa totalmente diferente, ele era mais forte que o Kise e se não fosse o gameshark que o Kise tirou do nada ele teria ganho, e ganho bem, mas infelizmente acabará esquecido na história, diga-se que isso também se deve ao maior defeito de Kuroko no Basket, a falta de história fora das partidas de basket.

 

 

E que poder exagerado é esse do Kise? Está certo que o autor o limitou a 5 minutos, ou 7, mas isso ainda deixou tudo ainda mais incoerente, o Kise era alguém forte antes dessa técnica que pode copiar as técnicas da geração dos milagres, mas coma existência dessa técnica ele tornou-se alguém fraco, irónico não é? Mas é verdade e passo a explicar porquê, por 2 motivos, pela maneira como o autor decidiu apresentar a técnica, ele foi derrotado completamente pelo ex geração dos milagres, quando ele deveria ganhar facilmente mesmo sem gameshark, logo descredibiliza completamente o Kise até aquele momento, segundo, faz parecer que o Kise só vale por aqueles 5 minutos, quando ele já era forte antes, e ninguém ganha um jogo jogando apenas 5 minutos de um total de 40.

 

Dito isto, está claro que só tenho o que criticar nesse aspecto do jogo entre Seirin e Kaijou, não faz qualquer sentido e isso vê-se até no factor lesão do Kise, parece que aquela lesão na perna só houve para explicar o facto de Kise só ter jogado 7 minutos de jogo, o autor fez o Kise dependente da nova técnica e isso é algo incompreensível. Mas tirando o factor Kise do jogo, sem dúvida alguma foi um excelente jogo, de parte a parte, e deu principal atenção aos personagens secundários, que infelizmente muitas vezes acabam esquecidos no manga.

 

Por fim, achei bem interessante a relação entre o Akashi e o Midorima, sem dúvida são os personagens mais parecidos e nesse aspecto o Midorima actual mais uma vez comprova a sua evolução como personagem, que de todos os personagens da Geração dos Milagres é provavelmente o que mais elos de ligação tem entre eles, só falta ele e o Aomine, mas acho que essa aproximação não irá acontecer. Sobre o Akashi, completo exagero (apesar de que ainda acho o Kise pior) e espero que o flashback mude alguma coisa ou aconteça algo para mudar a situação que aconteceu no jogo contra a equipa do Midorima, o Akashi é exagerado demais e se na final seguir-se essa lógica no início do encontro, já estou a ver um novo Winters Bowl (Eyeshild21) a caminho, logo das duas uma, ou a situação muda drasticamente para tornar tudo mais equilibrado, ou então Seirin tem de perder na final.

 

E para a semana o arco mais esperado do manga.

 

One Piece 720 (Bom):

 

Parece que a história da capa está finalmente a andar, lá ver é se ao final de um ano isso realmente vai dar a algum lado, ou será apenas uma perda de tempo.

 

Se no caso de Naruto critiquei a comédia, em One Piece só tenho o que elogiar, mas antes disso uma breve explicação. One Piece sempre foi um manga infantil, o Oda sempre o disse e isso é algo evidente pela comédia envolvendo o manga e pelo próprio protagonista. Naruto era parecido com One Piece na fase clássica, mas com o time-skip o manga claramente tentou aumentar a sua faixa etária, mas enquanto o fez o Kishimoto claramente se esqueceu de mudar o estilo de comédia e a personalidade retarda do protagonista (algo que se nota logo no primeiro capítulo pós time-skip), logo na maior parte das vezes são simplesmente estúpidas as atitudes do Naruto, enquanto as do Luffy são apenas o Luffy sendo ele próprio, fora que igual a Bleach, muitas vezes o Kishimoto se esquece que não se deve usar comédia em momentos de tensão elevada, como a actuias guerras de cada manga, não que o Oda o faça na perfeição, mas em momentos de tensão elevada, diminui consideravelmente a comédia. Como tudo na vida, tendo dito isso não quer dizer que o Oda faça tudo direito no que diz respeito a comédia e que o Kishimoto faça tudo errado, porque o Oda também tem uns timings para comédia bem discutíveis, como o do capítulo anterior envolvendo o Chinjao e a sua enorme cabeça e comédia também é bem relativo, há quem prefira um estilo outra pessoa pode preferir outro e estarem as duas certas.

 

Introdução para explicar o porquê das diferentes opiniões em aspectos tão parecidos, apesar de que no caso em particular deste capítulo nem sequer é o Luffy que tem o destaque cómico do capítulo, mas sim o seu maior fã, Bartolomeu. Toda a situação foi bizarra ao extremo e bizarro é um dos maiores pontos fortes de One Piece, quando bem feito claro, o Bartolomeu até ao momento vinha sendo um personagem chato a todos os níveis e dada a sua importância para a história isso é algo quase impensável, um personagem que deve ter tanta importância neste arco não agradando praticamente nenhum fã do manga, logo só vejo esta mudança na personalidade do personagem como algo benéfico para o manga, já que torna o personagem interessante, falo por mim não estava a gostar nada do Bartolomeu e agora estou bastante curioso sobre o seu futuro. E toda a situação cómica envolvida tornou tudo ainda melhor, Bartolomeu como o grande fanboy do Luffy é épico e isso ainda dará muito o que falar. Não me lembro da última vez que me tinha rido tanto com um capítulo de One Piece.

 

 

Algo importante de comentar também é que num capítulo principalmente virado para a comédia e a princípio sem grande importância (pelo menos antes do encontro do Luffy e do Burguess) o Luffy conseguiu um exército, não só o apoio do seu maior fanboy, mas também do Chinjao, que pôs à disposição do Luffy toda a sua frota, dada a ajuda involuntária na semana passada. Por agora isso parece algo banal e sem muita importância já que o Luffy nunca irá aceitar esses exércitos, mas para quem já pensou seriamente no final do manga, deve ter chegado à conclusão que inevitavelmente irá haver uma batalha dos piratas contra o Governo Mundial, muito provavelmente nessa altura com o Luffy como Rei dos Piratas, e neste ritmo na altura desse grande confronto se verá esses vários nakamas que o Luffy fez ao longo da sua viagem lhe ajudarem na batalha, Luffy como chefe de um batalhão 3 ou 4 vezes maior do que o do Barba Branca. Mas até lá ainda falta muita coisa.

 

Antes do final, ainda houve o encontro entre Luffy e Burguess, com o Barba Negra ao telefone, e é exactamente por esse den den mushi que dá para prever o novo design do Barba Negra, e que design excelente, agora sim ele terá uma barba à altura do personagem. Abrem-se também várias dúvidas acerca do que Aokiji terá a ver com o Barba Negra, já era de esperar que o Aokiji não ficasse parado a aproveitar a reforma, mas uma parceria com o Barba Negra seria algo bem improvável. Algo também interessante de tirar desse momento é que o Burguess não tem qualquer interesse em interromper o torneio, o que me dá esperanças que o torneio possa ir até ao fim.

 

Num capítulo de comédia e onde houve um encontro entre Luffy e Barba Negra é irónico que o final do capítulo tenha destacado a Rebecca, porque não tenho qualquer dúvida que esse foi o ponto fraco do capítulo. Na verdade, o mais do mesmo, as personagens femininas do manga na sua maioria sempre foram as donzelas em perigo e a Rebecca será mais uma, além desse claro machismo, habitual nos japoneses, também mais uma vez o Oda apresenta uma personagem feminina igualzinha à Nami, custa muito mudar o character design? Se fosse um outro mangaka até entenderia, mas com tanto personagem diferente do lado masculino é impossível que ele só tenha um characther design para o lado feminino.

 

Seja como for no meio dessa parte menos conseguida por parte do Oda ainda saiu a pérola, “Um bando de Múmias”.

 

Toriko 248 (Muito Bom):

 

Mais um capítulo para o hype e mais uma vez um capítulo bem conseguido, por agora o Ichiryu está por cima, mas ainda há muito pela frente. De resto, esperando que os ataques do Midora não se baseiem apenas na sua lingua.

 

 

Espaço Séries:

 

Esta semana não há Dexter, já que não saiu nenhum episódio, então comentando sobre Breaking Bad e Under the Dome, que ao contrário de Dexter e Breaking Bad estreou este Verão, lembrando que os comentários são aos episódios da semana passada. Por agora há poucas séries a serem comentadas, mas quando chegar a Outubro o que não faltarão são séries e provavelmente nessa altura o espaço séries ganhará mais destaque em comparação ao de mangas.

 

Under The Dome (Mau):

 

Inicialmente programada para ser mini-série virou série devido ao seu sucesso nas audiências, tinha um enorme potencial para se tornar uma série de qualidade, mas virou um produto de mediano para baixo. O grande problema da série é mesmo o facto de que a série nunca deveria ser mais do que uma mini-série, adaptada de um livro de Stephen King, a história deveria seguir exactamente o livro, mas por privilegiar o sucesso comercial em vez da qualidade, seguiu pelo caminho de alongar para mais temporadas e matou completamente a ideia original, tanto que está no 11º episódio, de 13, e ainda está difícil de saber qual o objectivo da série.

 

Além desse grande problema, a série ainda tem mais 2 problemas, o clima e as interpretações dos personagens. A série passa-se dentro de uma redoma, uma esfera praticamente invisível que separa o Mundo de uma pequena cidade dos Estados Unidos, devido a isso o clima deveria fazer-se sentir, mas infelizmente nada acontece na série a esse respeito, sendo que o clima é o principal destaque do livro, até onde sei. O segundo problema são os actores, muito pro culpa do roteiro é verdade, mas também verdade que nenhum deles se destaca pela positiva, nem mesmo o Dean Norris, que em Breaking Bad está excelente e aqui uma miséria.

 

Breaking Bad 5.12 (Excelente):

 

Ao quarto episódio desta última metade de temporada, Breaking Bad desacelera, num episódio com menos acontecimentos, menos destaques, mas bastante importante para o futuro da série, principalmente no que toca ao Jesse Pinkman. Até ao momento ele vinha tendo uma atitude apática, que não ligava minimamente para o que acontecesse na disputa entre Hank e Walt, mas depois de descobrir do envolvimento do Walt no envenenamento do Brock tudo muda e o final do último episódio tinha deixado a pergunta, onde chegaria o ódio de Jesse? E o que teria acontecido para o parar de queimar a casa de Walt? Esta semana ficamos a saber que por ironia do destino o salvador de Walt foi o próprio cunhado, mas para um bem maior, uma parceira com Jesse Pinkman.

 

Walt nunca respeitou Jesse, mas sempre lhe teve um grande carrinho, tanto que diante de tantas mortes que são responsabilidade de Walter White, Jesse é o único que ele se recusa a matar, pelo menos até ao final do episódio 12. Já Jesse sempre respeitou o “Mr. White”, mas esse respeito, essa admiração veio caindo ao longo da série (com alguns retrocessos devido a manipulação do Walt), culminando no episódio anterior, dando azo a uma das grandes frases deste episódio “Mr. White… he’s the Devil” e vale lembrar que ele nem sabe da história da Jane, sua ex-namorada, curioso para saber se isso será revelado até ao final da série.

 

A disputa entre Hank e Walt é extremamente importante para a série, até porque sempre foi esse o caminho trilhado para ser o climax desde a primeira temporada, mas mais importante ainda é saber que na recta final Walt e Jesse estarão um contra o outro. E se tudo já estava imprevisível antes, agora está tudo em aberto, qualquer coisa pode acontecer e isso é uma das melhores coisas que uma série na sua recta final pode ter, só resta esperar e apreciar o desfecho, que se os Deuses de Kobol (Battlestar Galáctica) quiserem será épico.

 

Importante frisar também, porque nem tudo na série é perfeito, que aquela cena final foi um pouco forçada, por um lado faz sentido que num lugar público com tanta gente em volta aja um homem mais mal-encarado, mas também podia ter sido escolhido alguém com menos parecenças com o estereótipo de bad guy. O Jesse estava cheio de medo, um simples homem com a mão por dentro do casaco de forma estranha, ou algo do género, já serviria para ele entrar em paranoia.

 

 

Espaço Cinema:

 

Estreando o espaço dedicado aos filmes, com 3 filmes que vi esta semana, World War Z, o blockbuster surpresa do Verão, The Bling Ring, o filme para adolescentes de qualidade deste ano, e Mestres da Ilusão, o filme que deita tudo fora à custa do seu plot twist. Já agora este espaço servirá principalmente como antevisão para futuros posts individuais, não que seja certo que irão ganhar, entenda-se.

 

World War Z (Razoável):

 

Estava bastante interessado em vez o filme e até me surpreendi pela forma como o filme foi recebido pelo site metacrit, com uma nota relativamente boa pela maior parte dos críticos e a verdade é que o filme não é mau, de modo algum, mas tem erros que não consigo engolir também de modo algum. Basicamente o filme se passa com o Brad Pitt fugindo de um lado para o outro para encontrar o Paciente Zero ou a cura para os zumbis, ele chega, o sítio onde está é atacado e depois parte para um novo lugar, isto durante praticamente o filme inteiro.

 

A cura faz sentido, muito sentido até, mas a forma como ele conseguiu provar a teoria foi ridícula, os personagens são de modo geral fracos e o Brad Pitt provavelmente apresenta aqui uma das suas piores actuações, mesmo sendo o melhor do elenco. Apesar de todas as falhas é sem dúvida um bom filme de acção, principalmente para quem adora ver gente a fugir de zumbis, e olhem que eles aqui correm bem depressa e até sobem paredes.

 

Por fim, um enorme easter egg e que dificilmente foi coincidência, Peter Capaldi, um dos doutores do centro Médico, onde o protagonista descobre a cura, foi escolhido como o novo Doctor Who e na fica técnica de World War Z ele está apresentado como W.H.O. Doctor, o que foi feito antes de se saber que Peter Capaldi iria se tornar no 12º Doctor Who.

 

The Bling Ring (Muito Bom):

 

Não é o novo “As Vantagens de Ser Invisível”, mas também não lhe fica muito longe, The Bling Ring fala sobre a história verídica de um grupo de adolescentes que assaltou várias casas de famosos há uns anos atrás. Por um lado consigo compreender quem tem criticado o filme, no sentido de não o achar tão bom quanto eu acho, mas a verdade é que a maior crítica é que o filme é fútil, sendo que esse é exactamente o objectivo da realizadora, Sofia Coppola (filha do realizador de The Godfather).

 

Ser fútil é o objectivo do filme, representando adolescentes que apenas se divertir sem pensar nas consequências, ou no caso em particular de The Bling Ring no desejo deles, mas principalmente do elenco feminino, de quererem roupa cara, jóias caras e tudo mais o que poderem encontrar no armário da Paris Hilton, da Lindsay Lohan, entre todos os outros famosos que assaltaram. Algo que também mostra bem o que a Sofia Copolla quis passar é o final do filme e a maneira como cada um dos 5 membros do grupo lidou com a situação. O único personagem masculino do grupo a par do que tinha acontecido ao longo de todo o filme apenas se deixou ir quando foi apanhado, já a personagem da Emma Watson fez um chinfrim, deu uma de diva e culpou tudo e todos menos ela.

 

A única crítica, ou pelo menos a principal, que tenho ao filme é a maneira simples como o grupo foi formado, claramente a realizadora não quis perder muito tempo com isso e a verdade é que ficou esse vazio inicial, tendo em conta que o filme até é curto, pouco mais de hora e meia, acho que daria perfeitamente para ter gasto pelo menos 10 minutos com essa introdução ao gang, acho que foi exactamente aí que o filme perdeu a hipótese de ser o novo As Vantagens de Ser Invisível.

 

Mestres da Ilusão (Bom/Muito Bom até ao plot twist, depois Fraco):

 

À partida já sabia que durante o filme iria acontecer algo que estragaria tudo, só não sabia que seria uma diferença tão grande como a água para o vinho, ou ao contrário se preferirem. O que mais me irrita é que não é um daqueles casos em que o plot twist acontece num filme que já estava mau à partida, nesses casos o plot twist falhado só confirma a falta de qualidade da história, mas no caso de Mestres da Ilusão, a história estava a ir tão bem que me irrita profundamente essa mudança sem qualquer coerência.

 

De qualquer maneira, sem dúvida alguma o filme vale pelo resto, excelente filme de entretenimento, principalmente pelos truques de magia, mas que se perde no final. Também vale mencionar que o filme terá uma sequela, algo que pode ser apenas a confirmação da desgraça ou ser um novo começo, já que com o plot twist concebido é como um novo começo, espero pessoalmente que seja a segunda opção. Para terminar, já que não quero soltar spoiler, apenas repetir a minha insatisfação, Mestres da Ilusão podia ser o blockbuster do Verão e infelizmente se torna algo inferior, porque decide jogar a lógica fora.

 

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