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Dark-Fenix

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02
Out12

Recomendação da Semana #1

Dark-Fenix

 

Uma ideia que que tive há umas semanas atrás, mas que só agora tive o prazer de por em prática, neste post semanal irei recomendar 3 histórias, um manga, um filme e uma série, não será apenas histórias que estão no meu top, mas histórias desde razoáveis a rondar a perfeição, sem qualquer sequência por ranking, até porque prefiro na mesma semana dividir por bom, muito bom e excelente.

 

Nesta semana um filme que está no meu top20, um manga excelente e que a cada capítulo que passa gosto mais e uma série que mesmo que já não seja mais o que era no início ainda continua boa, retornou esta semana e me fez lembrar do porquê de tanto gostar da série.

 

Caso queiram ver logo quais os filmes e séries que considero os melhores que já vi podem ver as listas que fiz no imdb, das séries e dos filmes, vale lembrar que a lista das séries ainda está incompleta, falta colocar todos os desenhos animados e também relembrar que essas listas estão em construção e muita coisa terá de ser mudada, o caso mais em destaque é a trilogia do Batman, que quando sair na net irei rever e mudar de certeza as posições dos 3 filmes.

 

How I Met Your Mother:

 

É o típico caso de série que adoro, mas que sei claramente que não é a melhor do mundo, assisti às 7 temporadas ainda neste ano e adorei a série, desde a premissa aos personagens. Agora terei o privilégio de assistir a oitava temporada semanalmente, o que dará uma perspectiva diferente acerca da qualidade da série, algo que passa muitas das vezes sem ser notado quando se assiste em formato maratona, afinal ainda se está no hype momentâneo.

 

A história basicamente se baseia na história de um homem que está a contar aos filhos como conheceu a mãe deles, ou seja toda a história é uma espécie de flashback e essa história já dura 7 temporadas e a única coisa que se descobriu da mãe ao longo de 7 temporadas foi um guarda-chuva amarelo e que ela era colega de quarto de uma antiga namorada do protagonista e que eles estiveram perto de se encontrar por umas 4 ou 5 vezes, mas nunca se viram.

 

 

E nisso comparo How I Met Your Mother com Nisekoi, o objectivo é descobrir quem é a mãe, em Nisekoi é descobrir quem é a garota da promessa, mas tanto um como o outro o foco acaba por ser os personagens principais, o grupo. A história enrola, mas ainda continua interessante, então com isto estou a querer dizer, que tendo em conta que How I Met Your Mother já vai para a oitava temporada, Nisekoi ainda pode durar muito.

 

Apesar do objectivo principal ser descobrir quem é a mãe, uma coisa se tornou no destaque da série, a química entre os 5 protagonistas, que fazem a história ser engraçada, mesmo que ao longo dos anos tenha enrolado mais do que deveria. Independentemente da qualidade da história formou-se um grupo excelente.

 

 

Por fim, tenho de admitir How I Met Your Mother podia ser a pior coisa do mundo, mas já sentia falta de ouvir essa música irritante do início do episódio e que eu sempre acabo por cantar em todos os episódios. Vale lembrar que a actual 8ª temporada que estreou na semana passada provavelmente será a última e que adorei o primeiro episódio dessa temporada, até porque nunca se teve tão perto de descobrir quem é a mãe.

 

É uma série que recomendaria? Sim para quem não se importar de ver 8 temporadas de uma comédia boa, mas que pode se tornar repetitiva.

 

Nota: 7.5/10

 

 

Dorohedoro:

 

Já comentei um pouco sobre Dorohedoro no post Opinião Semanal, aqui vou me focar mais na parte de como gostei do manga e da minha primeira impressão e da minha opinião dele agora. Dorohedoro não é um manga fácil de gostar, principalmente para quem é fã de mangas main-stream, diga-se shounen, tudo ali é diferente, tudo é estranho e é um mundo completamente próprio.

 

A arte é algo que não me cativou à primeira, mesmo que agora a olhe como um dos pontos fortes do manga, naquela história que tanto comento de não importa desenhar bem se não se ter uma arte própria e nisso a autora de Dorohedoro se sobressaí, é impossível ler outro manga dela sem saber automaticamente que foi ela que desenhou. E isso me leva a um outro ponto, nunca pela arte do manga diria que seria uma autora a desenhar e isso torna o manga ainda mais único.

 

 

Ao tentar pensar numa comparação para fazer com Dorohedoro, para conseguir explicar o Universo do manga me lembrei das animações do Tim Burton, “O Estranho Mundo de Jack”, “A Noiva Cadáver” e o mais recente, ainda para estrear, “Frankenweenie”, todos os 3 filmes são filmes animados com um estilo sombrio, diferente de praticamente tudo o que se faz na animação, onde tudo é cheio de cores.

 

Dorohedoro segue o mesmo padrão, em vez do Universo ser a cores, como um Naruto, One Piece, tudo em Dorohedoro é escuro, e não falo obviamente por ser um manga a preto e branco. E esse é o grande ponto forte de Dorohedoro, o seu Universo único e estranho, onde apesar de tudo ser bizarro faz sentido dentro da premissa da história.

 

 

Por fim, como disse Dorohedoro não foi um manga que me agradou logo à partida, mas com a cada capítulo que passa gosto mais do manga e sem dúvida alguma hoje em dia é um dos meus mangas favoritos e uma daqueles raras histórias que chega a um ponto onde tudo parece fazer sentido, onde não parece ser o mangaka que escolhe os caminhos dos personagens, mas sim que o Universo se mexe sozinho, deixando o mangaka apenas com o papel de desenhar.

 

Recomendo este manga? Sem qualquer dúvida disso, mas de novo digo é um manga diferente do que a maioria já leu, um mundo próprio que a autora criou e que para muitos pode demorar algum tempo até gostar ou até mesmo não gostar de todo.

 

Nota: 9/10

 

 

American History X:

 

Começar por reformular algo que tinha dito na altura que comentei pela última vez sobre filmes no blog, na altura tinha dito que Old Boy era o filme nota 9 que mais perto esteve de lhe dar 10, mas entretanto acabei vendo American History X.

 

Da mesma maneira como Pulp Fiction me fez mudar de ideias em relação à Uma Thurman e ao John Travolta, Fight Club também fez olhar para o seu protagonista, Edward Norton, com outros olhos e mesmo que considere Fight Club o melhor filme que já vi e que a actuação do actor é exemplar, a verdade é que o papel do Edward Norton em American History X é o seu papel para a vida.

 

 

E é engraçado pensar que em Fight Club o actor me fez acreditar que ele era fraquinho, um exemplar homem de colarinho branco, mas já em American History X que foi feito apenas um ano antes ele consegue fazer acreditar que ele é um nazista sem coração e mais tarde também consegue passar credibilidade à sua transformação como pessoa.

 

E isso é sem dúvida o melhor do filme a transformação do personagem e como essa transformação influencia a história paralela do seu irmão, tudo simbolizado por um trabalho de casa que o irmão tem de entregar no dia seguinte. Além disso a história passa-se em uma dia e meio, com flashbacks da história do protagonista e o facto de ter como tema o nazismo só acrescenta uma carga dramática altíssima ao filme.

 

 

Ao contrário de outros filmes lendários, mas main-stream, American History X acaba por beneficiar por ser um filme com menos destaque no mercado, porque pode abordar temas mais pesados e de maneira mais pesadas sem se preocupar com a faixa etária que irá assistir ao filme, por exemplo isso é algo que, na minha opinião, faz com que Shawkshank Redemption não seja tudo isso que dizem por aí.

 

O exemplo mais que perfeito disso é o que acontece na prisão, em Shawkshank Redemption, ou em qualquer ou filme sobre prisões, acontece isso, mas é diferente acontecer com um personagem tímido ou um personagem que é líder dos nazistas do seu bairro, além disso American History X não teve censura.

 

 

Além disso o final chocante que duvido que algum filme main-stream teria coragem de fazer, porque apesar de muitos filmes terem uma carga dramática e de tudo correr mal durante todo o filme, no final acontece algo de positivo, o maior exemplo disso é provavelmente A Lista de Shindler, que logo comentarei numa futura edição.

 

Recomendo? Completamente, um dos melhores filmes que já vi na vida.

 

Nota: 9.5/10

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