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Dark-Fenix

Dark-Fenix

04
Set12

Opinião Semanal #40

Dark-Fenix

 

Uma semana boa para a maioria dos mangas, mas também só é assim porque os mangas que normalmente costumam ficar nos últimos lugares não tiveram capítulos lançados nesta semana, o que deixa o ranking meio desequilibrado. Irei continuar a comentar sobre Game of Thrones, tentando fazer os comentários em duas partes, a primeira em comparação da hq com o original e a segunda parte comentando sobre as histórias dos capítulos.

 

Mais uma vez adiei a estreia do manga da Fuji scans que quero colocar no ranking, mas por outro lado com a falta de mangas acabei adicionando dois novos, Pokémon e Rouruni Kenshin. Pokémon estava indeciso se comentava ou não, mas vou comentar por agora e depois logo se vê, já Rouruni Kenshin saiu esta semana o primeiro capítulo da nova versão de um dos mangas de maior sucesso da Shonen Jump e não podia deixar de comentar.

 

 

13ºKurogane 36:

 

Está certo que é manga shounen e que tem de haver essa história de treinar duro para superar as suas dificuldades e que o trabalho duro supera qualquer coisa e cenas do género, mas há que saber balancear isso bem. Algo que o autor de Kurogane não faz nem de perto nem de longe, tudo neste capítulo foi cliché e completamente irreal, o que para um manga de desporto nem sempre é bom.

 

E esse é exactamente o problema de Kurogane, o manga já mostrou mais que uma vez que está mais virado para o género fantasioso de Kuroko do que para o realista de Haikyuu, então é simplesmente contraditório um manga fantasioso focar mais no drama que nas disputas, por simplesmente um motivo, um autor só segue o caminho fantasioso num manga de desporto quando não sabe fazer uma história de drama minimamente razoável e ainda um outro exemplo, Haikyuu é um manga na sua maioria realista e mesmo assim o autor não dedicou muito tempo a drama, porque provavelmente sabe que essa não é umas das suas principais qualidades.

 

Basicamente é isso e o que tenho vindo a dizer nos capítulos anteriores, não faz qualquer sentido o autor dar um problema para todos os personagens que aparecem na obra, neste flashback ficou-se a saber que o novo personagem tinha o clássico cliché do pai sempre exigir mais dele. E para finalizar, sinceramente para mim bastava o autor ter parado quando disse que o capitão teve de se esforçar muito para ser bom em kendo, não era preciso mostrar os seus exagerados treinos, porque sinceramente está ao nível de Inazuma Eleven, só falta ele agora sair dizendo que tem uma nova super técnica, está isso aí também já estou a exagerar.

 

 

12ºFairy Tail 297:

 

Desta vez Fairy Tail mereceu sair do último lugar por mérito próprio, até merecia mais, mas como disse foi uma boa semana e acabaria sendo injusto para os outros mangas. Vou comentar a partir da página 8, porque as anteriores foram ao nível baixo dos últimos capítulos, que nem vale a pena comentar.

 

Então começando da página 8, depois da cena sem noção do capítulo anterior, onde o Natsu coloca o Gazell num carro de mineiros, que agora pensando não fazia o menor sentido estar no meio do estádio e ainda menos sentido ter um caminho-de-ferro directo para o cemitério dos dragões. Mas seja como for o que interessa é que finalmente Fairy Tail está a ir para o caminho que todos os leitores queriam ver desde o início os dragões e os acontecimentos do dia 7 do 7 de 777, ou algo do género.

 

Já isso servia para ter sido um bom capítulo, mas mais uma vez o Mashima decide me dar razão, apesar de todas as críticas que tenha ao manga, sempre disse e sempre vou dizer, que ele tem boas ideias, neste capítulo teve muitos exemplos disso, desde o cemitério dos dragões, passando pelo flashforward com a Levi e pelo suspense de quem é a pessoa que o Gerard encontrou e finalizando a dizer que os próximos capítulos serão para mostrar o que aconteceu nas sombras dos Jogos Mágicos.

 

 

O problema disso tudo é que já sabendo como o Mashima é provavelmente vai sair porcaria, na parte do Gerard é uma questão de esperar e ver o que o autor apronta, desse especial deve sair algo ridículo ou genial e eu aposto no ridículo, e dessa parte da Levi deve ser igual ao pós time-skip, muito drama para nada e mortes então nenhuma.

 

No site da animeregia comentaram se o Mashima não iria fazer igual ao George R.R. Martin, autor de Game of Thrones, se o fizesse seria a maior surpresa que já tive a ler um manga, não só porque até ao momento nenhum personagem morreu em Fairy Tail, mas principalmente porque se fosse o Martin não me surpreendia se ele matasse todo o mundo e sobrevivesse só a Levi para contar a história. Um exemplo disso é a frase que li ainda hoje a respeito das gravações da terceira temporada da série: “Esta semana estamos matando apenas 3 personagens, estamos ficando preguiçosos”.

 

Para terminar, podiam dizer há, mas Naruto também teve um bom capítulo esta semana que provavelmente será alvo de criticas na próxima semana, é verdade, mas ao Naruto não está apenas neste capítulos os 4 ou 5 anteriores também foram muito bons, enquanto Fairy Tail simplesmente teve um capítulo bom no meio de tantos ruins e já conhecendo o Mashima no futuro este capítulo tem uma possibilidade de 95% de ser mau, igual ao capítulo do time-skip.

 

 

11ºReborn 399:

 

Nem é que o capítulo tenha sido mau, foi o normal de Reborn, o que fez diferença foram os robôs, fora o que disse logo lá a cima, de não haver escudos esta semana. Mas antes disso, o que mais gostei neste capítulo foi a Amano voltar a usar os arcobalenos em combate, o torneio já mudou tanto de rumo que sinceramente já me tinha esquecido disso e agora que a Amano fez o favor de lembrar, e bem, só me pergunto o porquê do Reborn não se transformar.

 

Apesar disso não gostei do Verde na sua forma original, ficou muito padrão de cientista inteligente, de qualquer maneira o Verde era um personagem que eu tinha bastante curiosidade de ver usar o seu poder máximo, prefiro uma batalha intelectual ou psicológica do que uma batalha física, mas o lado mal de um génio é que têm tendência a usar essa inteligência para robôs.

 

 

E é nisso que para mim o capítulo falhou, apesar de as páginas duplas finais serem alvo de crítica, uma coisa é verdade Reborn sem elas não funciona, um capítulo de batalha terminou com uma páginas normal e acima disso terminou com destaque para um robô. Posso estar a sem injusto, já que não gosto de robôs, mas eu não consigo ver qual a lógica de neste momento do combate o Verde se transformar e usar robôs para atacar, não acredito em momento algum que um robô faça o trabalho que 5 dos personagens mais fortes do manga não conseguiram, mesmo que seja um robô de um arcobaleno.

 

Por fim, apesar de os personagens andarem a cair a torto e a direito nos últimos capítulos, continuou sem acreditar que algum deles sequer venha a ter uma ferida para vida, quanto mais terem realmente morrido.

 

 

10ºKuroko 4:

 

No geral nem foi um mau capítulo, mas teve várias cenas clichés que me incomodaram, principalmente o início do capítulo. Destacando o facto do jogo inicialmente ser apenas em meia quadra, é algo meio desnecessário, não que isso não aconteça na realidade, mas num manga já se sabe no que isso vai dar, outra coisa e ainda no mesmo assunto é a atitude do treinador da outra equipa, não é não aconteça na realidade, na verdade a maioria é assim mesmo, afinal são apenas jogos escolares, nada épico como um manga faz entender, mas novamente num manga é desnecessário e cliché.

 

A terceira e última é o Kuroko, como disse no comentário ao primeiro capítulo, essa espécie de invisibilidade do Kuroko é um ponto forte do manga, mas também é um ponto fraco, explicando nos jogos é um ponto forte, já que faz com que o Kuroko não tenha o destaque que normalmente é dado a um protagonista, já fora do campo é outra coisa, porque o autor fica sempre repetindo a mesma conversa, com todos os personagens sempre se surpreendendo com a chegada do Kuroko, tem piada à primeira vez, mas depois da terceira é apenas irritante.

 

Mas de resto excelente página dupla, mostrando todo o potencial do Kuroko, para de seguida o Kagame mostrar o que sabe fazer melhor, marcar afundanços. A parte dele quebrar a tabela é algo cliché, mas necessário e bem executado tendo em conta os acontecimentos anteriores.

 

Para finalizar, comentando apenas um capítulo esta semana porque parece que a God Han Scans e a Dragon se irão focar mais nos capítulos de onde a quadradim parou e não quero ficar sem o que comentar de Kuroko nas próximas semanas.

 

 

9ºOne Piece 679:

 

Sendo sincero, neste momento, estou mais interessado no arco das capas de One Piece do que na própria história do manga, até porque apesar do Caribou não ser um dos melhores personagens do manga, gostei da sua participação na saga da ilha dos tritões e tinha ficado curioso sobre o que aconteceu com o personagem. A história está a andar bem depressa o que estou a gostar já que ou será curta ou então será mais importante para o manga que a maioria dos outros arcos de capas. Também é bom ver o Jinbei.

 

Sobre o capítulo, o manga não está mau, como tenho vindo a dizer o Oda está a usar a mesma forma que sempre usou e que até ao time-skip tinha dado resultado, o problema é que agora estamos no Novo Mundo e o Oda prometeu muito e não está a cumprir, mostrando mais do mesmo. Mas sejamos sinceros isso já chegaria, mas não é só isso, um grande problema desta saga é o Caesar Clow. O Hody se tornou um mau vilão mais pela saga fraca do que propriamente pelo personagem em si, já o Caesar Clow não tem nenhum desculpa, a saga tecnicamente está boa e ele tem uma akuma no mi boa, que como já referi serve como objectivo para mostrar a diferença entre o Luffy que enfrentou o Mangellan e o Luffy actual, mas ele continua chato e sem carisma para ser o final boss da saga.

 

 

Um exemplo perfeito de como o Caesar é um mau personagem é o facto da Monet ser a personagem entre os vilões que está a chamar mais a atenção, além de já ter mostrado que é a mais inteligente, como neste capítulo sendo a única a reparar no Chooper. Outro exemplo é o Vergo, apesar de ele ter aparecido meio do nada, das suas piadas sem graça e de que dificilmente servirá para mais do que uma desculpa para o Smoker ganhar uma promoção, ele tem um motivo para estar na história e dará um bom oponente para o Smoker, já o Caesar é apenas chato e sem carisma, sinceramente espero que o Luffy não demore muito a derrota-lo e que esta parte de Punk Hazard seja o inicio de algo maior, envolvendo o Flamingo, porque Caesar Clow como vilão de saga é meio fraquinho.

 

Mas deixando o Caesar da mão, foi um capítulo padrão de One Piece, esperava que fosse neste que houvesse o click, mas deve ser só para a semana, que o manga deve começar a aumentar a melhorar, já que as lutas estão perto de começar. Nunca fui grande fã da Tashigi, mas gostei de vê-la neste capítulo, pena que o plot envolvendo os marinheiros foi bem infantil, mesmo que isso soe estranho já que eles morreram.

 

 

8ºBleach 505:

 

Antes de mais excelentes páginas coloridas, essa com o comandante Yamamoto daria uma capa muito melhor do que as que o Kubo tem feito ultimamente. Sobre o capítulo bem ao nível do capítulo da semana passada, esperava mais, mas não estragou tudo e ainda está numa fase positiva, algo raro no Kubo.

 

Gostei do início com o comandante sério, mas ao mesmo tempo a pegar fogo pronto para matar tudo o que lhe apareça à frente, pessoalmente essa irritação do personagem não me convence, o Kubo podia ter feito isso muito melhor, na verdade acredito que a solução perfeita era ter colocado o tão aguardado Back to the Pendulum 2 antes de iniciar esta saga, iria focar mais na antiga guerra, nos capitães mais velhos e daria tempo para apresentar o antigo vice-capitão melhor do que em apenas um flashback, mas de qualquer maneira isso é critica ao capítulo da semana passada, não a este.

 

 

Bem cliché a cena com os capitães a finalmente aparecerem e a dizerem cenas do género, “O velho vai ficar com toda a diversão” ou “É uma vergonha os soldados da 13º divisão estarem caídos enquanto Genryuusai-dono está de pé”, para esta última frase só tenho uma coisa a dizer, venham acordar o Byakuya, um capitão estar deitado isso sim é uma vergonha, já os soldados só fazem falta numa guerra quando do outro lado também há soldados, já tendo em conta que do outro lado só estão personagens no nível de capitão, eles têm mais que direito de estar deitados, até porque se o Byakuya não conseguiu fazer nada o que simples soldados podem fazer?

 

Outra cena que não gostei e ficou bem mal foi a derrota do Kenpachi, não que pensasse em algum momento que o Kenpachi conseguisse derrotar o Rei dos quincys, mas não faz sentido o destaque que o Kubo deu ao personagem e depois não ter feito basicamente nada. Tecnicamente faz mais sentido o Kenpachi ser o salvador da Soul Sociaty do que qualquer outro shinigami, mas tudo bem não esperava que ele tivesse esse destaque, mas pelo menos o Kubo podia ter mostrado o monstro a ser derrotado.

 

 

Também neste capítulo o Kubo mostra uma página dupla que é perfeita para comentar a maneira como ele desenha, qual o sentido em fazer uma página dupla com o Yamamoto atacando o Rei dos quincys quando a cara do personagem está tapada por um kanji, provavelmente dizendo o nome do ataque. E esse é um dos motivos pelo qual nunca gostei da arte do Kubo e provavelmente nunca irie gostar.

 

Para finalizar, o melhor do capítulo o confronto entre o Yamamoto e o recentemente nomeado Juhabach ou Yuhabaha, vou usar a primeira forma gostei mais, e nesse momento senti algo que nunca tinha sentido lendo Bleach, o Kubo parece que está a ser rápido demais, apesar de que deve ser apenas um parece, já que tendo em conta que ainda estamos no início da guerra, o Yamamoto deve ser derrotado para depois o Ichigo sabe-se lá com que poder salve a Soul Sociaty, de qualquer maneira gostei dessa sensação de Bleach estar a ir rápido.

 

 

7ºPokémon 1:

 

Apesar de muita gente não gostar de Pokémon, digo sem qualquer dúvida que se não fosse Pokémon provavelmente hoje em dia não seria fã de mangas, já joguei praticamente todos os jogos de Pokémon, mesmo não sendo o maior fã de jogos, e diria que vi a maioria dos episódios do anime até ao final da liga Sinooh, só não fui capaz de acompanhar esse Best Whishes que é algo infantil de mais até para Pokémon.

 

Apesar do anime estragar a imagem de Pokémon uma coisa é certa, é uma das ideias mais originais de 1990 até hoje, é pena que o criador de Pokémon não era um mangaka, porque algo mais na faixa etária de Naruto e One Piece e em vez de ser relembrado como um jogo, Pokémon seria relembrando como um grande manga, um grande anime e provavelmente iria dar ao mesmo sucesso que é hoje em dia, mas como tudo é os ses’s.

 

Apesar de dizer isso, esse manga não é assim tão bom e mais uma vez porque está na faixa etária do anime, infantil, mesmo assim continua com um tema original e bem agradável de ler. Recomendo para os fãs de Pokémon, é mais parecido com os jogos do que propriamente com o anime, o que é bom, já que ver o Ash com aquela cara de idiota, o do anime chega e sobra.

 

 

Mas sobre o primeiro capítulo, o criador de Pokémon já disse que o seu Pokémon favorito era o Poliwag e as suas transformações, então que melhor maneira do mangaka que fez esta versão em manga homenagear o criador de Pokémon do que o protagonista, Red, ter um poliwhirl, evolução do poliwag. Pessoalmente nos jogos nunca gostei de apanhar Pokémons já evoluídos, a não ser que já tenho a primeira evolução e me aborreça treina-lo para se transformar, mas gostei de ver o Red a apanhar o Nidorino e espero que mantenha essa atitude de querer apanha-los todos, lema do anime e que nunca foi seguido de forma alguma.

 

Pessoalmente acho estranho o Gary se chamar Green no manga, não porque quisesse que ele se chama-se Gary, mas porque na versão ocidental dos primeiros jogos ele saiu como Blue e que fica estranho para quem nunca conheceu a versão original, Green. O que mais gostei desse primeiro capítulo foi o Mew, um dos meus pokémons favoritos e que sempre foi deixado muito de lado tanto nos jogos quanto no anime.

 

Por fim, o capítulo termina com o Red ir ter com o professor Oak, e isso foi algo que não gostei do capítulo, é das poucas coisas que preferia que ele fosse mais parecido com o Ash, respeito pelo professor da vila e toda aquela misticidade de aos 10 anos ter o seu primeiro Pokémon, algo que também existe nos jogos e que foi esquecido nesta versão em manga.

 

Concluindo, como todas as adaptações acabam sempre sofrendo pelas comparações com o original, não é a versão mais original de Pokémon, mas é algo que recomendo para quem é ou já foi fã de Pokémon.

 

 

6ºGame of Thrones 3:

 

Começo já por dizer que não gostei de muitas das adaptações dos personagens, principalmente da Arya, em primeira análise ela parece feminina demais, já quando ela começa a correr pelo castelo, parece uma cópia do Bran da série de televisão. O Joffrey continua arrogante e irritante, mas não da maneira boa como no livro ou na série, que é o típico personagem que se adora odiar, na hq ele simplesmente é arrogante e irritante. A Sansa também ficou estranha.

 

Por outro lado o Bran ficou igual à descrição do livro, apesar de pessoalmente achar estranho esse ruivo, ficou muito cor de vinho, sempre imaginei mais com a cor de cabelo dos Weasleys de Harry Potter. Os Lannisters ficaram bem, principalmente o Tyrion, mas não dá para deixar de comentar que principalmente a Cersei não passa a imagem de frieza como nos livros e na série e isso é algo essencial na personagem, principalmente quando ela começar a ter mais destaque. Para terminar de falar dos Lannisters, o Tommen ficou gordo demais, o que é estranho já que ele é descrito como fofinho, já a Myrcela gostei, mas ficou muito nariz empinado, o que não tem nada a ver com a descrição do livro.

 

 

Para terminar essa fase de comparações, sem dúvida a cena mais estranha foi a quarta história, com a Daenerys. O casamento até estava a ir bem, mas na altura de consumar os factos, o autor foi completamente infiel ao livro e até mesmo à série. Numa escala em que 1 é essa cena amorosa e 10 é violação, a série seria um 7 e o livro um 9.

 

Sobre as histórias do capítulo, a história da Arya não é nada demais, apresentando a personagem e a sua relação com o Jon e principalmente o que o Jon pensa sobre ser bastardo e sobre os Lannisters.  Já a história do Bran foi o cliffhanger do primeiro episódio da série e a primeira grande cena de Game of Thrones, na qual mostra que o Martin não tem qualquer problema em mostrar cenas que muitos nem sonhariam em colocar na sua obra, desde o incesto até empurrar uma criança pela janela sem dó nem piedade.

 

 

O capítulo do Tyrion, continua a história do Bran e mostra bem como é o personagem dele, ele não irá contra a família, mas não vai perder a oportunidade de sair picando os irmãos, também deu para ver a diferença de atitude entre a Myrcela e o Tommen para o Joffrey, algo que será algo de conversa mais para a frente entre o Tyrion e a Cersei. Também de mencionar o facto da patrulha da noite e de ele ir dizer que vai mijar de cima da muralha.

 

Por fim a cena da Daenerys, não tenho o que dizer ao que já disse acima, apenas adicionando que esse foi o começo de tudo o que retrata os dragões na história e o ovo vermelho ficou muito estiloso.

 

 

5ºRouruni Kenshin 1:

 

Já tinha comentado no blog que achei o one shot publicado recentemente na Jump meio diferente do manga original e agora lendo esse primeiro capítulo dessa nova versão do manga só confirmei o que tinha sentido ao ver a raw do one shot, este novo Rouruni Kenshin está mais para Busou Renkin do que para o Rouruni Kenshin original, mesmo que o autor tenha mudado um pouco a arte para se enquadrar com a que usava na altura que publicava o manga.

 

A arte melhorou, mas é aquele clássico de mangaka que começa a desenhar melhor, mas torna a sua arte padrão e perde a originalidade. E não acho, ou pelo menos vai demorar um tempo até conseguir ver essa arte combinar com Rouruni Kenshin, o vilão do primeiro capítulo é idêntico ao Pappilon de Buson Renkin, mas o exemplo mais óbvio é esse cabelo do Kenshin, o que me surpreende é como o autor mudou tanto o Kenshin, mas os 4 personagens que estão acima dele na página colorida estão iguais ao original.

 

 

Mas deixando a arte de lado, preferia que fosse uma história nova, então o manga já começa logo com o pé atrás, afinal é apenas uma reconstrução do que o autor já tinha feito e é nisso que se torna o ponto positivo do capítulo e provavelmente desta nova versão, porque o autor não vai recapitular tudo igual, mas sim contar um nova história com as mesmas bases, mas mudando várias coisas, gostei disso porque mesmo sabendo as bases ainda dará para ter várias surpresas.

 

Isso fica bem claro durante o capítulo, já que o Kenshin não se encontra com o Yahiko e a Kaoru da mesma forma que na versão original. Pessoalmente até preferi esta versão, mas é algo que de certa forma é normal já que o autor não usou apenas o primeiro capítulo como introdução, mas também usou outros elementos do manga, como o vilão com a metralhadora.

 

 

E sobre esse vilão, achei as expressões bastante exageradas e como disse bem parecido com o Papillon, personagem de Busou Renkin do qual não sou grande fã, com isso o autor também acabou tirando o drama que se seguiria quando aparecesse o grupo que foi derrotado pela metralhadora, mas esperar antes de criticar. De qualquer maneira o vilão foi dentro dos possíveis bom.

 

Uma coisa que não reparei, mas que ao ler o comentário do Estupratom, do Echi Must Die, tenho de criticar, o Kenshin agora tem uma catchfrase ou frase de efeito, “Eu me Tornarei a sua força”. Ficou bem estranho e desnecessário, porque o que uma das coisas que tornou o Kenshin um excelente personagem foi ajudar os outros sem que eles se apercebam ou sem querer ficar com a glória.

 

 

Por fim, a melhor página do capítulo foi a última, com vários personagens emblemáticos da obra aparecendo, curioso para saber como o autor irá desenvolver a história, já que tem personagens de vários arcos diferentes.

 

Concluindo, foi um bom capítulo é bom rever o Kenshin e todos os outros personagens do manga, a arte incomodou-me, já que não sou fã da arte de Busou Renkin, mas no geral foi um bom primeiro capítulo e o novo manga não será apenas uma recapitulação do que já aconteceu, esperar para ver no que isso irá dar, mas no geral neste capítulo funcionou e o final do capítulo deixa várias possibilidades, a maioria delas boas.

 

 

4ºHajime no Ippo 931-935:

 

A pressão e emoção do combate estão ao rubro e nisso tenho de voltar a elogiar o autor, ele até pode não ser o melhor mangaka e nem mesmo o melhor do que trata de mangas de desporto, mas ele é um dos melhores no que trata de construir um ambiente perfeito para o combate, mesmo um combate para o qual ninguém dava nada por ele, como este do Ippo.

 

Um exemplo perfeito e real do que o autor de Hajime no Ippo está a fazer actualmente é o que o Chael Sonnen fez recentemente na UFC, nunca fui grande fã de MMA, prefiro Wrestling, mas tive de ir ver o combate por causa da promoção que teve. Obviamente o combate já teria o seu destaque, mas sem dúvida alguma a atitude arrogante e quase de vilão do Chael Sonnen trouxe muito mais fãs ao combate.

 

Mas voltando a Hajime no Ippo, no manga o mérito para o ambiente deste combate deve ser dado ao Itagaki, que não seguindo o conselho do Takamura não foi falar com o Ippo, apesar de ter sido arrogante da parte dele, eu gostei de que assim fosse porque igual ao Itakagi eu quero ver esse Ippo soltando um soco a 100%. A tensão está ao limite e não havia maneira melhor da Chrono ter parado, exactamente no capítulo 935, tudo deixado para poder ler agora nesta semana o resto e provavelmente a conclusão da luta, já que pelo que deu para perceber tudo será decidido em um único golpe.

 

 

3ºBeelzebub 170:

 

Felizmente o autor não estragou o que tinha feito na semana passada, foi um excelente capítulo de Beelzebub, mas ainda estou com um passo atrás, esperando pelo desenrolar do arco. Foi bom rever os MK5, que não duraram muito, como sempre. Só achei as escolhas dos demónios meio obvias, à espera que o Furuishi tenha tempo para invocar demónios mais fortes.

 

De qualquer maneira este capítulo fez lembrar dos capítulos iniciais de Beelzebub, o que é bom, mas não deixa de ser uma crítica, já que mais uma vez é voltar atrás, seja como for, espero um bom e arco e um final melhor do que os anteriores.

 

Fiquei em dúvida em coloca-lo em segundo ou terceiro, tanto um como outro seria merecido, de qualquer maneira se o arco for bom não tenho qualquer dúvida que acabarei por colocar Beelzebub em melhor posição.

 

 

2ºToriko 201:

 

Igual em Beelzebub, o elemento cómico de Toriko também apareceu neste capítulo, o Zonge aparece como salvador da pátria, mas depois acabar aparecendo apenas nessa excelente página dupla, é, agora depois de ver o monstro é melhor fugir mesmo.

 

A minha única crítica ao capítulo é que um monstro gigantesco numa cidade é impossível não pensar logo em Poker Rangers, também achei a cena do Zebra meio contraditória ao personagem, já que pelo personagem em si não vejo porquê de ele se preocupar onde pissa, de qualquer maneira necessário num manga shounen, já que mesmo sendo o personagem bad boy, ainda é está do lado dos bons.

 

De resto é os exageros habituais do Shimabukuro, que funcionam muito bem para aumentar o hype do próximo capítulo, apesar de que pessoalmente preferi o capítulo anterior à luta dos 4 reis com as com 4 bestas. De qualquer maneira boa ideia essa chuva verde que dá o que fazer ao Komatsu. O que mais gostei na chuva foi o facto de isso haver constantemente no Mundo Gourmet, apesar de que no manga não dará para explorar isso da melhor maneira, já que é a preto e branco.

 

 

1ºNaruto 599:

 

Como disse no comentário a Fairy Tail, Naruto não teve apenas um capítulo bom no meio de 30 ruins, os últimos 4/5 foram bons, muito bons e este foi excelente, foi algo construído, por isso dar esta semana o primeiro lugar a Naruto, não me recordo de já o ter feito no blog, apesar de duvidar que o tenha feito, já que a guerra está fraca.

 

As opiniões sobre este capítulo dividem-se e sinceramente nenhuma das duas é certa, quem não gostou tem todo o direito de não ter gostado e quem gostou também o tem, também há quem, como eu, esteja no meio, não gostei nem odiei, achei o final obvio, o Kishimoto não arriscou, mas todo o resto do capítulo foi surpreendente.

 

 

Principalmente por uma razão, se o Kishimoto simplesmente tivesse logo na primeira página revelado que o Tobi era o Obito seria algo óbvio, sem surpresas, o Obito era a hipótese mais provável, ou seja o Kishimoto não arriscaria, não surpreenderia. Já com o flashback antes ele simplesmente jogou na cara é o Obito, mas só na última página se pode ter a certeza disso e sendo realmente o Obito foi uma boa construção, foi óbvio na mesma, mas foi bem feito e se por acaso depois do flashback do Obito o Kishimoto revelasse que o Tobi era outra pessoa seria um dos maiores plot twist já feitos, se bem ou para mal, só se saberia se ele o tivesse feito, mas sem dúvida seria um plot twist para a história.

 

Mas apesar do flashback do Obito por si só já funcionar, o que tornou este capítulo ainda melhor foi o Kishimoto não ter colocado nenhuma fala e não foi algo forçado, o flashback não precisava mesmo de falas, tudo em relação ao Obito já tinha sido dito, todos os personagens do flashback também já tinham sido apresentados, simplesmente não eram precisas palavras, as imagens contaram a história que tinha de ser contada.

 

 

Obviamente teve vários erros, alguns eu próprio me apercebi ao ler o capítulo, outros acabei vendo depois de ler alguns comentários na net, mas prefiro não criticar esta semana, fica para a semana se o capítulo assim o pedir. Mesmo assim já dizer a minha principal crítica ao capítulo, é tudo ser feito para a principal motivação do Obito ser a Rin, o que é um motivo bem estúpido para se tornar no maior vilão de Naruto, mesmo assim logo critico, ou não, quando o Obito falar no próximo capítulo.

 

Para concluir muitas hipóteses para seguir no capítulo 600, esperando que ao contrário da revelação de quem é o Tobi, desta vez surpreenda, fazendo algo que ninguém espera, se acabar escolhendo as opções mais óbvias que pelo menos escolha a melhor, já digo neste momento não há nenhum melhor que outra, apenas umas menos más que outras. Seja como for esperando pelo capítulo 600 para tirar conclusões, e depois criticar ou elogiar.

 

 

Ranking:

1ºNaruto
2ºToriko
3ºBeelzebub
4ºHajime no Ippo
5ºRourini Kenshin
6ºGame of Thrones
7ºPokémon
8ºBleach
9ºOne Piece
10ºKuroko
11ºReborn
12ºFairy Tail
13ºKurogane

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