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Dark-Fenix

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30
Abr12

Opinião Semanal #21&22: One Piece

Dark-Fenix

 

Mais uma vez adiu-o o nº1, apesar de que agora não será surpresa nenhuma que é Beelzebub. Só sai amanhã, porquê? Porque como sempre segundas-feiras são para esquecer, ainda para mais numa segunda-feira depois de noite de PPV da WWE, o pouco tempo que tive no computador foi para assistir ao Extreme Rules.

 

E antes de passar a One Piece só vou dizer aqui uma coisa sobre o PPV, finalmente um PPV este ano bom, mas não só bom, excelente, quase ao nível do Money in the Bank do ano passado, quase por causa do Ryback e do Brodus Clay. Todos os combates foram superiores à Wrestlemania, principalmente o CM Punk vs Jericho, roubou o show, como deveria ter feito na Wrestlemania. Fora isso, finalmente sangue na WWE, se o Brock Lesnar fez alguma coisa de bom em voltar à WWE foi isso.

 

 

E ainda antes de One Piece, já tinha guardado a imagem aqui há algum tempo, mas só agora acabei vendo, apareceu durante o capítulo 4 do anime de Medaka, bem que esse poderia ser o design da Medaka, não acham?

 

E agora sim, sobre One Piece.

 

2ºOne Piece 662-664:

 

Três excelentes capítulos de One Piece, que voltou com tudo, desde que voltou à superfície. Igual a Toriko começando por comentar a página colorida, mas diferente do Shimabukuro, o Oda é excelente com páginas coloridas, com uma das melhores páginas duplas de todo o manga, só não digo mais porque falta a Robin e a Nami, numa página colorida que remete ao filme Strong World, só que desta vez 2 anos mais velhos.

 

Anteriormente comentei que o Law não podia ser o vilão desta saga, não só porque gostaria de vê-lo como o grande rival do Luffy, mas porque independetemente de ser amigo ou inimigo do Luffy era cedo demais para ele ficar arrumado da história. Tinha dito isso antes de ler o 662, agora não restam dúvidas, o Law está noutro nível de qualquer personagem naquela ilha e está ali apenas por puro interesse pessoal, seja lá qual for, mas não se deve intrometer na luta final, se o fizer que seja para ajudar o Luffy.

 

 

O Law se mostrou overpower, derrotando o Smoker sem muita dificuldade, fora o facto de que quando alguém entre dentro do seu campo gravitacional ele se torna praticamente invencível, já que controla tudo lá dentro, a técnica já era forte 2 anos atrás, então agora se tornou numa das mais fortes akuma no mis, com um alcance gigantesco. O poder de roubar os corações também é excelente e realmente fica aquela dúvida se na altura ele o fez com o Luffy, apesar de não acreditar muito nisso.

 

Independentemente de já ter lido os outros dois capítulos seguintes, devo dizer que o final do 662 foi provavelmente o que mais deu a ideia de que é bem provável que o Law seja o maior rival do Luffy no futuro. Tudo isso por causa da simplicidade que o Luffy aborda o Law, como se fossem grandes amigos que não se viam há tempos.

 

E o inicio do 663 mostra bem isso, o Luffy sabe que ele vai ser um inimigo, mas gosta dessa ideia, numa outra comparação é basicamente a mesma relação, mas ainda em fase de construção, que o Vegeta e o Goku tinham. Espero mesmo que o Oda siga por esse caminho, o Law é de longe o supernova mais indicado para ser o rival do Luffy, além de pessoalmente ser um dos meus personagens favoritos.

 

 

O que não faltou foi comédia, e novamente tudo culpa do Law, que decidiu mudar as personalidades dos personagens, o que dá excelentes momentos, destacando a troca do Smoker e da Tashigi, ela que ficou muito estranha no corpo do Smoker. Já as trocas entre os mugiwaras tiveram os seus melhores momentos com o Sanji no corpo da Nami, com o maior pervertido do grupo no corpo de umas das mulheres do grupo, acredito que qualquer leitor do sexo masculino queria estar no lugar dele naquele momento.

 

No capítulo 664 destaco a conversa entre o Barba Castanha e os mugiwaras, gostei de ver que o Oda não vai abandonar a ideia dos Supernovas, pelo contrário ainda lhes dará mais destaque, só espero que seja nas suas devidas proporções, ou seja o Kid, o Law e o Basil devem ser bastante destacados, já o Scratchamen Apoo e o Capone Bege nem tanto. Também nessa conversa foi explicado como a ilha se transformou num lugar empestado de aberrações.

 

 

Por fim finalmente viu-se a cara do vilão deste arco, Ceasar Clown. Não detestei o personagem, mas não gostei de vê-lo como o vilão da primeira saga no Novo Mundo. Há uns 2 anos atrás, no fórum Datebayo Brasil, comentei que o primeiro adversário do Luffy no Novo Mundo deveria ser o Doflamingo, por duas razões, com as quais ainda concordo actualmente, primeiro porque era um inimigo forte e segundo porque era um inimigo conhecido.

 

E para mim são duas coisas imprescindíveis para o primeiro vilão do Novo Mundo, até digo mais nesse aspecto o Hodi foi um personagem melhor que o Ceaser, já que estava ligado ao Arlong, ao Jinbei e ao Fisher Tiger. Já Ceaser tem apenas ligação com o Vegapunk, alguém que até ao momento os leitores não viram a cara. Beelzebub mereceu o primeiro lugar, mas admito que muito se deveu ao facto do Ceaser ser o vilão desta saga.

 

Mas não é só criticas que tenho a fazer, se esta não fosse a primeira saga e esperasse algo mais familiar para o primeiro vilão, não detestei o personagem e gostei principalmente da sua akuma no ki, porque além de ser extremamente overpower, é uma maneira de no final da saga o Luffy mostrar o quanto evoluiu desde a batalha contra o Mangellan, já que os dois tem praticamente a mesma akuma no mi, mas o Ceaser leva vantagem por ser lógia, basicamente é uma junção entre Smoker e Mangellan.

 

Pela akuma no mi achei o personagem mais que indicado para o Luffy, mas neste momento seria melhor um personagem mais familiar ao público, um personagem que os leitores já saibam quão forte é e que quando fosse derrotado iriam perceber o quão o Luffy se tornou forte, de qualquer maneira pela akuma no mi o Ceaser nem foi das piores escolhas.

29
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Bleach e Toriko

Dark-Fenix

 

O previsto era hoje ter saído os dois últimos, mas acabou havendo alguns imprevistos e não queria lançar 4 no mesmo dia, principalmente os 4 primeiros, então fica Beelzebub e One Piece para amanhã.

 

4ºBleach 486-489:

 

Bleach em quarto, aí está algo raro, devo dizer que agora olhando novamente para os capítulos fico bem em dúvida se o manga merece mesmo estar em quarto, na verdade é mais como um voto de confiança ao manga e a esta última saga, o Tite Kubo como sempre enrola e não mostra nada, mas aos poucos, mesmo a passo de caracol, vai mostrando sempre algo a mais que melhora o meu entusiasmo pela última saga. Ainda não convenceu, mas aos poucos está a ir no bom caminho, principalmente se compara-se com as sagas anteriores.

 

O capítulo 186 foi marcado pelo regresso do Peche, que já não aparecia fazia um monte de tempo, apesar de menos que a ausência do Kon. Pela aparição do Urahara que vai ajudar o Ichigo e os amigos, e pela chegada dos nazistas a Hueco Mundo, o que claramente mostra que o Kubo largou de vez o espanhol e vai-se focar no alemão. Por fim, o funeral do tenente da primeira divisão.

 

 

Do nada o Kubo tenta idolatrar o tenente da primeira divisão, ele disse várias coisas interessantes sobre o personagem, mas nada que um leitor mais atento nunca tenha percebido, afinal ele era o braço direito do mais forte capitão da Soul Sociaty, claro que estaria no nível de alguns, muitos, capitães e que quando o Yamammoto morresse ele provavelmente seria o indicado a ficar com o seu cargo, não é surpresa para ninguém, ou pelo menos não deveria. Mas tudo isso deveria ter ficado implícito na obra, não do nada o Kubo lembrar-se que ele existe, tentando explicar o que a sua morte significa para a Soul Sociaty e acima de tudo para o Yamamoto.

 

O 487 tem páginas coloridas, mas como sempre o Kubo não as aproveita da melhor maneira, focando apenas em grandes perfis da cara do Ichigo e do Urahara, além das pernas e alguns de fundos escuros. Dos 4, este é claramente o mais fraco, se focando apenas na chegada do grupo do Ichigo ao Hueco Mundo e no confronto entre as subordinadas da Hallibel com o chefe dos nazis. Não entendi a ideia do Kubo reciclar personagens, ainda para mais personagens como elas, que nem quando apareceram pela primeira vez fizeram os leitores acreditarem que eram fortes, quanto mais agora.

 

 

A maior surpresa foi elas terem durado um capítulo inteiro, o que mostra bem como o Kubo enrola. O melhor do capítulo, ou melhor, a única parte nova foi a conversa entre os capitães, introduziu o tema da saga e preparou o terreno para o que está por vir, como principal destaque para o Mayuri que está a ganhar bastante espaço neste inicio de saga. Só achei desnecessário a revolta do Yamammoto, ele tem mais de mil anos, tem mais que idade suficiente para saber quando têm de ter a cabeça fria e não agir impulsivamente.

 

No começo do 489 já começam dando destaque ao Mayuri, mostrando que ele está a esconder alguma coisa. O inicio do capítulo foca-se nessas divisões da Soul Sociaty e dos campos ao seu redor, onde vivem as almas, o que é bom exemplo de algo que deverei ter sido explicado faz tempo e que neste momento não tem lógica alguma. De volta ao Hueco Mundo, começa a luta do Ichigo contra o nazi que não chega a terminar.

 

 

Foca-se no líder dos quincys e finalmente a saga ganha forma, o ataque está próximo. Mas o melhor do capítulo e por isso o quarto lugar no meu ranking foi a conversa final entre o Mayuri e o Yamammoto, por um lado é o que disse acima, o Kubo transformou o Yamamoto num personagem impulsivo e desleixado, mas tirando isso, faz sentido ele ter as suas falhas, principalmente quando se fala de há mil anos atrás, altura em que ele era mais novo e por isso mais apto a agir por impulso e cometer mais erros, algo que não deveria fazer neste momento.

 

Lá ver onde essa história vai dar, o final do capítulo teve cara do vilão ser filho do Yamamoto, ou no mínimo alguma ligação próxima. Resumindo, as falhas são muitas, mas o manga está razoavelmente interessante e tem-se de seguir por esse caminho, para pelo menos ainda dar para aproveitar essa saga final.

 

 

3ºToriko 181-184:

 

Antes de mais página colorida bem fraquinha, o que não chega a ser surpresa, já que a arte está longe de ser um dos pontos fortes de Toriko, principalmente no que toca páginas coloridas e capas de volumes. De qualquer maneira nada que um roteiro excelente não faça esquecer.

 

O Shimabukuro começa os arcos bem devagar, sempre parecendo que falta alguma coisa para dar um toque de genialidade, acho que a única excepção é o arco do Mamute Real, onde esse toque nunca aconteceu e o arco da Cola, onde já começou excelente e acabou melhor ainda. Mas no geral, todos os arcos começam devagar e vão melhorando, não ao ritmo de Bleach, mas sim no espaço de dois ou três capítulos, e esses 4 capítulos que vou comentar são exemplos perfeitos disso.

 

O 181 foi bom, mas ainda não me tinha convencido, até porque essa história de Respeito à Comida ou iria dar um excelente arco ou então um fiasco total e nesse capítulo não deu para perceber qual dos dois era, simplesmente aos poucos indo apresentando o arco, no ritmo certo. Gostava que o Yajirobe Chirin tivesse seguido com o Toriko e o Komatsu, mas não faltaram referências a Dragon Ball no templo.

 

 

Achei um bocado exagerado tanta gente a treinar no templo, esperava que houvesse alunos, mas que houvesse um nível de exigência maior. Somos apresentados ao mestre assistente, que tem a cara padrão de mais de 50% dos personagens de Toriko. O Shimabukuro também não perde nenhuma oportunidade para mostrar a força do mestre e a diferença em ter e não ter respeito pela comida. Até usando como referência o arco da Cachoeira, mostrando de onde veio aquela montanha gigantesca, gosto quando os autores usam essas referências, independentemente se pensaram nelas naquele momento ou não.

 

No 183 a maior parecença com Dragon Ball, da mesma maneira que o Goku acabou derrotado pelo Mr. Popo (um dos personagens mais injustiçados pelo Toryama, na minha opinião) quando chegou ao templo do Kami-sama, o Toriko também foi derrotado perante o mestre assistente. O Komatsu também teve direito a perder para ele, agora segue-se o treino deles para poderem melhorar e enfrentar o mestre assistente, como o Goku fez com o Mr. Popo.

 

 

O 184 confirmou o que se espera de um novo arco de Toriko, alta qualidade, digo mais se bem trabalhado este arco pode chegar mesmo ao nível dos dois melhores arcos do manga, Sopa do Século e Mellow Cola. Agora é preciso o Shimabukuro saber desenvolver bem esse que é verdadeiramente o primeiro arco de treinamento. Ainda bem que não levou uma eternidade igual os gigantescos arcos de treinamento de Naruto, mas esperava um pouco mais que um capítulo para Toriko, de qualquer maneira no final do capítulo meio que fica implícito que o treino apenas começou.

 

Por fim, o fim do capítulo 184 de Toriko explica bem o que quis dizer quando critiquei uma certa parte de Bleach. Ninguém precisou de dizer o quão mais forte é o mestre em relação a Toriko, o último quadro diz tudo, é aquele velho ditado, uma imagem vale mais que mil palavras.

28
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Bakuman

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Hoje apenas comentando sobre um manga, mas tem mais palavras do que todos os outros posts que fiz ao longo da semana. Bakuman, um apanhado geral e os seus 4 últimos capítulos, de um dos melhores mangas que passou pela Jump nos últimos anos, apesar de todos os seus altos e baixos.

 

5ºBakuman 173-176 (Final):

 

Difícil de comentar sobre Bakuman nesta semana, por um lado tenho de comentar sobre os capítulos em atraso, por outro falar sobre o final e queria usar esse post como homenagem a Bakuman, mas nem tudo será possível fazer. Vou tentar focar um pouco nesses 3 aspectos e não alongar demais, ainda espero vir a fazer uma review do manga, mas não garanto nada.

 

Esse quinto lugar de Bakuman é estranho, por um lado não tem nada a ver com os 4 últimos capítulos, porque foram muitos inferiores, mas por outro lado o manga como um todo merecia se despedir no meu top5 da semana.

 

 

Bakuman já foi um dos meus mangas favoritos, na verdade se me perguntassem há uns 2 anos atrás qual manga recomendaria da Jump iria dizer Bakuman sem dúvida alguma, numa altura em que o manga tinha a excelente arte do Obata, um grande roteiro do Ohba e apesar de sempre duvidar de alguma coisa, a imagem que o manga dava da Jump e da profissão de mangaka era realista.

 

Até mesmo em termos de mangas tudo era melhor no seu inicio, na primeira metade do manga o Ohba teve uma imaginação incrível, mangas como Crow, Detective Trap, Dinheiro e Inteligência, Others 11, entre tantos outros que não me lembro do nome, mas depois na altura importante o que ele apresenta como os melhores mangas dos personagens principais e do seu rival, Reversi e Zumbi Gun. Que só comprova o que o autor mostrou em Death Note, ele tem uma grande imaginação, mas eventualmente vai acabar por estragar a história que criou.

 

 

Por causa de estar a escrever este post acabei ir vendo alguns capítulos do começo do manga e a diferença na arte é gigantesca, tudo piorou gigantescamente, o pior é que ao ler semana após semana o leitor só se vai aperceber disso quando voltar a dar uma vista de olhos no primeiro capítulo novamente, basicamente o Obata fez o mesmo que em Hikaru no Go só que ao contrário, o que no inicio era a melhor arte da Jump, passou a estar na média e o Obata nunca antes tinha estado na média quando se trata de arte.

 

Sobre realismo, no inicio do manga são mencionados mangas como Death Note, One Piece, Dragon Ball, Ashita no Joe ou Slam Dunk, mas quando o manga chega perto do final parece que o único manga real que já foi criado no mundo de Bakuman foi Ashita no Joe, porque de certeza que eles se esqueceram da incrível parecença de Reversi com Death Note ou o facto de One Piece ter simplesmente sumido da revista para Crow poder terminar em primeiro e depois poder haver a disputa entre Ashirogi Muto e o Eiji.

 

 

Ainda dentro do tema realidade, no inicio, o Ohba preocupou-se a explicar como funcionava o ranking da revista, o que acontecia quando alguém levava um manga para um editor ver, entre outras coisas, obviamente não era 100% correcto, o sistema de ranking está bem diferente do que se comenta pela internet e haviam muitas oportunidades na Jump de Bakuman, enquanto na Jump real muito poucas nos últimos 2/3 anos. De qualquer maneira tentava ao máximo ser realista sem perder a sua cota parte de shounen, mas actualmente nada soava a realista, até mesmo o fã mais devoto tinha dificuldade em engolir qualquer coisa que dizia no manga, já começava a desconfiar.

 

No fim acabei mais por criticar do que elogiar, mas basicamente é isso que acontece quando uma obra começa boa e termina má. Sobre o inicio, e por inicio falo desde o primeiro capítulo até há estreia de Tanto foi tudo excelente, depois disso houve poucos momentos de genialidade, na sua maioria passando por breves aparições do Fukuda e do Hiramaru, além do espectacular arco do final de Crow, o último grande momento de Bakuman, que só não digo ser o melhor por causa da arte.

 

 

Sobre os últimos 4 capítulos, tudo foi muito corrido, até parecia que o manga tinha sido cancelado, o que obviamente não é verdade. Basicamente é igual a séries norte-americanas tendo 22 episódios por ano, só contam história nos 2 primeiros e nos 3 últimos e o resto é tudo filler, tendo com isso um final extremamente corrido, obviamente não são todas as séries, ainda bem, mas muitas delas seguem esse padrão.

 

O relacionamento do Mashiro com a Miho deveria ter sido melhor trabalhado, mas no final não acredito que muitos tenham tido algum impacto com a Miho ganhando o papel, na verdade pelas primeiras páginas do capítulo 173 nem mesmo o Mashiro sentiu tudo isso, para o momento que tecnicamente foi o clímax de todo o manga foi bem aquém das expectativas.

 

Gostei de ver Reversi realmente terminando, provavelmente a única coisa boa da recta final, mostra o erro que cometeram em Death Note. O capítulo 174 focou-se praticamente todo no assunto, “Final de Reversi”, devo dizer que gostei da página final, mas que o manga no geral ficou muito longe do que esperaria para o melhor manga da dupla, não chega nem perto do que Death Note foi, que por si só já é bastante overrated.

 

 

Volto a tocar no assunto que já tinha comentado no blog, mas acabou ficando para trás e que neste momento faz sentido voltar a comentar. Desde que foi anunciado que Ashirogi Muto iria criar o seu último manga em Bakuman, que fiquei com aquela tive a ideia de eles (Ohba e Obata) criarem um excelente manga melhor do que Death Note ou até mesmo Hikaru no Go, ver como os leitores reagiam ao manga quando inserido em Bakuman, terminarem Bakuman e voltarem publicando esse mesmo manga. Mas sem dúvida não gostaria de ver Reversi na Jump real, mas ainda acho que se quisessem voltar a publicar na Jump podiam resgatar a ideia de Dinheiro e Inteligência.

 

 

No capítulo 175, eles finalmente passam o Eiji, mas o impacto consegue ser menor do que quando a Miho ganhou o papel. Eles lutaram durante 175 capítulos para ultrapassar o Eiji, mas no final é apenas isso e não é um “apenas isso” realista, é um apenas isso de desagrado mesmo, porque eles dizerem que ultrapassaram o Eiji é o mesmo que dizer que a dupla Ohba e Obata ultrapassou o Oda. Foi verdade, quando foi publicado o volume 7 de Death Note, One Piece deixou de ser o manga mais popular, mas sim foi apenas momentâneo, no ano seguinte One Piece se levantou como nunca e até hoje não parou de subir, para um patamar inalcansavel. E o Eiji fará o mesmo, para um patamar ao qual Ashirogi Muto nunca conseguirá alcançar, até porque ficarão para sempre ligados ao nome Reversi.

 

É verdade que também não esperava que o Eiji realmente fosse perder, mas esperava algo diferente do que eles o terem ganho por apenas algumas páginas e terem uma despedida tão simples. O pior é que nem tinha as expectativas muito elevadas, já esperava algo deste tipo, mas mesmo assim desiludiu, o final sem dúvida não estava ao nível de Bakuman, nem mesmo ao nível actual de Bakuman. Mas o pior ainda estava por vir.

 

Muitos dizem que o final foi dividido em duas partes, o 176 com o final do Mashiro e da Miho e o 175 com todos os outros personagens. Mas me pergunto onde estão todos os outros, porque Ashirogi Muto teve vários rivais nos 176 capítulos do manga, mas no final apenas 5 tiveram destaque, Fukuda, Hiramaru, Iwase, Aoki e Takahama, com direito apenas a duas páginas para os 5.

 

 

Acima disse que Reversi ter terminado foi a única coisa boa dos 4 últimos capítulos, mas não é verdade, o agradecimento à Kaya foi ainda melhor, simplesmente uma boa homenagem a uma personagem que apesar de nunca ter tido tanto destaque foi muito importante para Bakuman, muitas vezes, quase sempre, mais importante que a própria Miho. Gostei da forma simples como o Takagi se despediu do Mashiro, mas mesmo assim foi uma despedida do manga meio inglória, para quem era tecnicamente personagem principal.

 

 

Por fim, o capítulo 176, que conseguiu ser pior do que os dois arcos do Nanamine juntos. A começar logo pela página colorida, uma das piores que o Obata já fez na vida, por várias razões, desde a arte fraca até ter sido o mais perto do casamento que o manga teve. Pessoalmente nem me interessava muito em ver o casamento, mas sim porque esse seria o melhor momento para juntar todos os personagens do manga, até o Nanamine. Para o cliché da foto final de grupo, é cliché, sim, mas é daqueles clichés imprescindíveis, ainda para mais numa história que não deixou os personagens secundários se despedirem dos seus leitores.

 

A Miho e o Mashiro não mereciam um capítulo a sós, mas era algo que os autores não podiam deixar de fazer, mas esse seria o penúltimo capítulo, nunca o último. Devo dizer que uma das coisas que menos gostei foi o Ferrari, no mínimo foi desnecessário, não combina nada com nenhum dos dois personagens, para não dizer pior.

 

 

De resto nem foi um mau capítulo pelo conteúdo, mas como disse esse deveria ser o penúltimo, não o último capítulo, fora que o beijo final há que se dizer que dificilmente agradou a alguém, até porque o autor o mandou para um canto da página dupla, parecendo que apenas o colocou ali por obrigação, preferindo destacar que agora podem estar sempre um ao lado do outro, mesmo tendo um portão a separa-los.

 

Eventualmente até pode sair um capítulo especial sobre o casamento dos dois, mas independentemente disso, este será o último capítulo do manga e será lembrado para sempre como um dos piores finais de sempre de mangas da Jump, novamente volto a repetir não pela qualidade do último capítulo em si, mas pelo final como um todo.

 

Para concluir, mesmo com tantas criticas, vale lembrar que mais de metade do manga, metade e o final de Crow, foi nota 8/9. Apesar do final, valeu a pena ler o manga durante os últimos anos.

27
Abr12

Opinião Semanal #21&22: New Prince of Tennis e Ao no Exorcist

Dark-Fenix

Era para ter saído dois dias atrás, mas por causa de na altura ainda não tinha lançado os capítulos de New PoT adiei um dia e ontem não deu tempo, de qualquer maneira aí está, agora só falta o top5, lá ver se acabo o mais depressa possivel.

 

7ºNew Prince of Tennis 71-72:

 

Prince of Tennis sempre foi um manga extravagante, mas provavelmente o Niou criar uma ilusão perfeita do Tezuka é a maior extravagância do autor. Uma ilusão não é a primeira vez que é usado no manga, mas uma ilusão e conseguir copiar as técnicas de outro jogador, ainda para mais do Tezuka? Realmente desta vez o autor exagerou, mas Prince of Tennis chegou a um ponto que essas extravagâncias já não são estranhas, pelo contrário são o que define o manga actualmente.

 

Raramente se vê um jogo de ténis normal, com destaque para os pontos, tudo vira técnicas mirabolantes e impossíveis e pouco importa os pontos, é como se fosse uma manga de batalha, mas em vez de se atacarem corpo a corpo, lutam com raquetes e com uma rede no meio. De certeza que quem nunca viu nada de ténis e começa a ler New prince of Tennis nunca irá aprender a jogar ténis.

 

A diferença de Prince of Tennis para muitos outros mangas de desporto é que Prince of Tennis, apesar de no inicio ser um pouco mais realista, nunca enganou ninguém, o autor criou Prince of Tennis com a ideia de um manga de desporto extravagante e nada realista, que a cada capítulo que passa fica mais extravagante.

 

 

Pessoalmente prefiro uma história de desporto mais realista, os mangas do Adachi, Slam Dunk, Rookies ou Giant Killing, mas não é por isso que deixo de gostar de uma história de desporto menos realista, e Prince of Tennis dentro desse grupo é dos melhores que li, principalmente pelo facto de ter tantos personagens carismáticos e por não se perder dentro dessa extravagancia, como acontece a muitos outros.

 

Sobre os capítulos, como é normal no manga, o primeiro capítulo é para dar vitória ao adversário e no segundo recuperam, como disse momentos bem exagerados, mas mesmo assim bons momentos e é bom ver o Tezuka de volta, mesmo que seja numa ilusão.

 

Acho que já tinha comentado no blog, mas digo novamente, apesar de ter gostado da ideia do Atobe e do Niou jogarem em duplas, preferia ver o Atobe a jogar por um lugar melhor no time, mas percebe-se a ideia do autor, já que não poderá colocar todos os ginasiais na equipa.

 

Pena que o manga está indo a passo de caracol e a esse ritmo só lá para o final de 2013 se vê essas disputas terminarem.

 

 

6ºAo no Exorcist 32-33:

 

A Arakawa fez algo incrível no final de Full Metal quando consegue fazer uma excelente batalha final, numa premissa basicamente entre todo o mundo versus apenas um único personagem. Apesar de Ao no Exorcist ter sido mais um todo o mundo vs a Natureza, a ideia é a mesma.

 

E como disse fazer algo bom de uma luta assim é muito complicado, por exemplo, esse foi uma das principais falhas do arco de Toriko em que ele teve de enfrentar a cachoeira, por isso seria um grande desafio ver como o autor iria terminar o arco. Não foi mau, longe disso, mas também longe de ser excelente, basicamente foi o melhor que se podia esperar de Ao no Exorcist, mas é como disse a premissa é complicada de dar certo e faltou alguma emoção, que no final foi apenas o protagonista a mandar um ataque contra uma espécie de cancro gigante.

 

Penso que o autor deveria-se de focar em lutas de um contra um com algum demónio de estatura normal, mais simples de não se perder na história e com o manga popular não é preciso arriscar, quem sabe lá mais para a frente.

 

 

Os personagens secundários tiveram bem e destaco as páginas duplas como o melhor desses dois capítulos. Relembrando a God Han Scans lançou mais um capítulo, mas vou deixar para comentar para a semana, porque o próximo capítulo já começa um novo arco e não fazia muito sentido comentar no mesmo post que este, de qualquer maneira ainda não li.

 

Já me esquecia, achei fácil demais o momento que o Rin consegue usar finalmente a espada, depois de tanta expectativa, ficou um momento normal demais, até mesmo a página podia ter sido melhor.

26
Abr12

Qual é seu mangá favorito?

Dark-Fenix

 

O site japonês Zenkan Dokuha realizou uma pesquisa onde perguntou a seus leitores: Qual é seu mangá favorito? A pesquisa levou cerca de um ano para ser finalizada, começando no dia 1º de Abril de 2011 e encerrando este ano a 31 de Março de 2012.

 

Os resultados foram divididos em 5 faixas etárias, aos quais podem ver os resultados abaixo:

 

Pessoas a partir de 10 anos (nascidas entre 1992 a 2001)

1º – One Piece

2º – Hunter x Hunter

3º – Zatch Bell!

4º – Gintama

5º – Naruto

6º – Katekyo Hitman Reborn!

7º – Slam Dunk

8º – Hayate no Gotoku!

9º – Bleach

10º -  Fairy Tail

 

Pessoas a partir de 20 anos (nascidas entre 1982 a 1991)

1º – One Piece

2º – Hunter x Hunter

3º – Gintama

4º – Naruto

5º -  Slam Dunk

6º – Fullmetal Alchemist

7º – JoJo’s Bizarre Adventure

8º – Bleach

9º – Vagabond

10º – Nana

 

Pessoas a partir dos 30 anos: (nascidas entre 1972 a 1981)

1º – One Piece

2º – Slam Dunk

3º – Hunter x Hunter

4º – Kaze Densetsu Bukkomi no Taku

5º – Jin

6º – Fullmetal Alchemist

7º – Saint Seiya

8º – Gintama

9º – Bleach

10º – Usagi Drop

 

Pessoas a partir dos 40 anos: (nascidas entre 1962 a 1971)

1º – One Piece

2º – Jin

3º – Slam Dunk

4º – Dragon Zakura

5º – Fullmetal Alchemist

6º – Naruto

7º – Detective Conan

8º – Hunter x Hunter

9º – Kimi ni Todoke

10º – Fighting Spirit

 

Pessoas a partir dos 50 anos (nascidas entre 1952 a 1961)

1º – One Piece

2º – Jin

3º – Kami no Shizuku

4º – Naruto

5º -  Slam Dunk

6º – Chihayafuru

7º – Baby Steps

8º – Ore no Sora

9º – Taiyou no Mokushiroku

10º – Katekyo Hitman Reborn!

 

Para verem o top10 devidido por sexo, cliquem aqui.

 

É algo simplesmente incrível, mas que está longe de ser surpreendente, One Piece leva o primeiro lugar em todas as 5 faixas etárias, fora o facto de levar o primeiro lugar tanto do lado feminino quanto do masculino, numa vitória esmagadora, o Japão rendeu-se a One Piece.

 

Deixando de lado One Piece há outros resultados inesperados e curiosos, de destacar de imediato as surpreendentes ausências de Dragon Ball, Dr. Slump, Death Note e Hokuto no Ken, principalmente de Dragon Ball, considerando que mangas muito menos famosos acabaram em excelentes lugares.

 

 

Fiquei surpreso com a grande popularidade de Hunter x Hunter, principalmente na faixa etária dos 10 aos 20 anos, apesar de certa maneira até entender, afinal ainda me enquadro nessa faixa etária. Tirando o facto de Dragon Ball nem aparecer no ranking, a maior surpresa de longe é a incrível popularidade de Zatch Bell, nunca li o manga, apesar de sempre ter tido curiosidade para ler, mesmo assim não esperava tamanha popularidade por um manga que passa muitas vezes despercebido e que já foi concluído.

 

Gintama é dos mangas que melhor ficaram rankeados nesse estudo, curiosamente os mais novos são os que preferem o manga, o que achava completamente o contrário, de qualquer maneira com base no top10 da faixa etária dos mais de 50 não chega a ser assim tão surpreendente, mas já lá chego. Naruto não está nada mal rankeado no geral, apesar de estar longe do que se esperaria do segundo manga mais popular da Jump, Reborn por outro lado mostrando que a queda das vendas e na toc não lhe afectou tanto assim a popularidade. Outra surpresa foi ver Hayate no Gotoku.

 

Surpreendente ver Sant Seya em algum dos rankings, apesar de mostrar bem que só afectou as crianças da sua geração e nada mais, ao contrário do resto do mundo, os Caveleiros do Zodiaco estão longe de ser um dos mangas mais populares do Japão. Full Metal Alchemist manteve-se estável e Bleach até que teve razoavelmente bem. Jin é claramente o campeão junto do público mais velho, o que não chega a ser surpreendente já que o manga chegou a ser adaptado para Novela e é direccionado a esse mesmo público.

 

 

Excepto One Piece, Slam Dunk é o único a figurar no top10 dos 5 rankings o que lhe torna o segundo melhor rankeado no geral, também não chega a ser surpreendente, já que mesmo tendo sido concluído há uns 15 anos, o manga nunca deixou de ser um dos favoritos dos japoneses, essa pesquisa mostra bem isso. Já agora não é só Slum Dunk que é idolatrado pelos japoneses, o seu criador, Takehiko Inoue não fica assim tão atrás do manga, tanto que é o único mangaka a conseguir colocar dois mangas nessa pesquisa, apesar de ser só na faixa etária dos 20 aos 30 anos.

 

O público da faixa etária de mais de 50 anos é simplesmente a coisa mais estranha que existe, porque no mesmo grupo se juntam as pessoas que cresceram, que nunca deixaram de ler mangas, mas que seguiram o rumo natural e partiram para coisas para as suas idades, mas ao mesmo tempo tem-se aqueles que a mente já não funciona muito bem, porque no mínimo é estranho uma pessoa de 50 anos gostar de ler Reborn, para não falar de que é a faixa etária que tem mais fãs de Naruto.

 

Fico sempre em dúvidas qual considerar o meu manga favorito, Slam Dunk ou One Piece. Mas hoje estou mais virado para Slam Dunk, e qual o vosso manga favorito?

24
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Nisekoi e Gin no Saji

Dark-Fenix

 

9ºNisekoi 15-17:

 

Um bom exemplo de quando é melhor deixar alguns capítulos acumular e ler tudo junto, individualmente iria elogiar mais do que criticar, mas ao juntar os 3 capítulos, todas criticas meio que já não são críticas, porque acabam por ser resolvidas no capítulo seguinte. Indo por parte.

 

No capítulo 15 a chegada de um novo personagem, logo quando ele aparece, já o detesto, basicamente o mesmo que critiquei Reborn, todos os mangas tem de ter um personagem travesti, mas pior que isso é a sua personalidade, estereotipo perfeito do que é um personagem irritante. Este era dos 3, o único que iria ter mais críticas que elogios, até porque o único elogio que tenho a dizer é que finalmente o Raku tomou coragem e virou homem.

 

 

Já não me lembro bem em qual capítulo 15 ou 16, mas surgiu ali aquela pequena dúvida da/do Tsugumi ser o garoto da lenda da Kirisaki, algo que também ajudou a guardar o segredo dela na verdade ser uma garota, algo que é usado como cliffhanger do capítulo 16. Não vou dizer que já sabia, mas houve uma fala que pela tradução para português deu a entender isso, tanto é que o tradutor colocou uma nota no capítulo 17, fora que algumas dicas estavam lá, só que por ler depressa nem dei importância, mas sem dúvida ela ser uma garota não me surpreendeu assim tanto, até porque não é a primeira vez que isso é usado num manga. De qualquer maneira gostei da mudança, porque como disse o personagem como foi apresentado no capítulo anterior é a perfeição de como criar um personagem irritante.

 

Por fim o capítulo 17, de longe o melhor e que acaba com as minhas dúvidas sobre os dois anteriores, algum echi, melhor do que Pajama e não tão exagerado e um bom final com bons momentos, principalmente naqueles pequenos flashbacks da Tsugumi. No geral um bom arco e surpreendentemente não sendo tão repetitivo quanto os 4/5 primeiros capítulos do manga.

 

PS: Quem é que é o homem que está a ser perseguido por outro homem, caem dentro de água, em pleno Junho, tem medo de se constipar, e pior medo do seu perseguidor se constipar e o vai ajudar a tirar a roupa? Ok, no final era uma garota, mas ele não sabia disso.

 

 

8ºGin no Saji 32-36:

 

Inicio de arco em manga escolar é sempre assim, lento, principalmente em Gin no Saji onde os arcos são Estações do Ano. E Gin no Saji já mostrou isso nos dois arcos anteriores, com indo aos poucos crescendo para culminar num final do arco excelente.

 

Começou o Outono e com ele veio o segredo entre a Mikage e o Komaba, no qual o Hachiken não poderia deixar de ser meter, criando vários segredos diabólicos na mente, mas que no final não deve passar de um mal entendido. Além do segredo, o arco tem como principal destaque o Hachiken ter virado vice-presidente do clube equestre e achado um cão.

 

Mesmo a um ritmo lento, Gin no Saji continua sendo um excelente manga do género e esperar pelo final do arco para ver mais uma ideia maluca da escola Yezo virando um excelente plot, por agora é aproveitar os bons capítulos, que sempre trazem ideias boas.

 

 

Para concluir, o ano passado cheguei a comentar sobre o manga Taishou, mas este ano deixei de lado, não por não me ter chamado a atenção, mas sim pelo mesmo motivo de tantos outros posts que não comentei, falta de tempo. De qualquer maneira, no capítulo 36 vem uma menção ao prémio e aproveitei para comentar aqui, é um dos prémios mais respeitados actualmente no que diz respeito a mangas, apesar de ainda ser novo, umas 5 ou 6 edições apenas.

 

Gin no Saji ganhou este ano, é importante para o manga, que apesar de ser excelente, sempre foi comparado com Full Metal Alchemist, e claramente está longe do mesmo nível, além do facto de estar longe do que os fãs de Full Metal gostariam que fosse o manga semanal da Arakawa. Dentro das opções não seria a minha escolha, mas como disse não deixa de ser merecido, para um manga excelente, mas que ganha muito pelo currículo da autora.

23
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Mágico e Reborn

Dark-Fenix

 

Quarta-feira deve sair capítulos de New Prince of Tennis, até porque o manga está entre os 15 mangas que vou comentar. Hoje Mágico e Reborn.

 

11ºMágico 51-53:

 

O capítulo 51 fecha um arco que de certa forma nunca deveria ter existido, ou melhor, reduzido no mínimo para metade, mas já falei bastante sobre isso em posts anteriores, apenas focando aqui que o capítulo 51 apenas serviu para fechar essa página, para no 52 poder abrir uma nova e começar um novo arco. Não foi mau, nem bom, apenas normal.

 

O capítulo 52 era algo que já estava à espera há pelo menos uns 3/4 meses, que começou muito bem, com 4 excelentes páginas coloridas, mas logo depois o autor faz algo que não gostei nada e que é um claro sinal de que “Mágico”, o feitiço, é bem maleável, com o autor podendo levar anos para conclui-lo ou apenas mais 2 ou 3 importantes e o resto tudo coisas básicas, como aqueles que o Shion e a Enma completarem nesta pequena espécie de time-skip, pode ser pouco, mas mostra bem o nível do manga.

 

 

Está certo que nunca esperei que Mágico fosse um manga planeado desde o seu primeiro capítulo e que iria seguir uma linha que o autor já tinha criado, na verdade qual mangaka hoje em dia faz isso? Poucos, muito poucos, mas isso mostra que Mágico provavelmente vai ser igual a Fairy Tail, muitas promessas, mas no final nunca será um mega sucesso.

 

 

De resto, detestei o Corvo, não sei qual o fetiche dos japoneses por personagens de sexualidade duvidosa. Mas acima de tudo, provavelmente por causa de Harry Potter, mas quando penso num director de uma escola de feitiçaria, penso em alguém como o Dumbledore, não num feiticeiro novo, com cara de mulher e sem atitude.

 

A única coisa pela qual fiquei empolgado foi o final do 53, podendo sair uma boa ideia dessas caixas, de qualquer maneira acima de tudo espero que o arco não seja tão longo quanto o anterior, que se foque em aventura e no relacionamento entre os protagonistas e que não entre no fanservice e nos recursos de roteiro, como fez no arco anterior.

 

 

10ºReborn 379-382:

 

Reborn foi a minha maior duvida na altura de rankear os mangas, porque de um lado aconteceu o que já esperava, mas por outro, o manga está interessante e esta saga ainda não descambou de vez igual à anterior. Digamos então que esse 10º lugar se deve aos 3 capítulos que apenas foram trabalhados apenas com base no cliffhanger final.

 

O capítulo 379 que nem foi mau nem bom, apenas alguma enrolação, que serviu com o propósito de terminar o capítulo com o cliffhanger, ou seja que eles nem terão tempo de dormir, antes da próxima batalha. Mais uma vez a Amano trabalha um capítulo inteiro com o único propósito de mostrar algo na última página, mas desta vez não tão forçado e enrolado que nem quando ela faz isso durante as batalhas ou o do capítulo 380, por exemplo.

 

 

Gostei do final, principalmente pelo facto de que começando uma nova batalha, a Vindice não terá tempo de jogar fora das regras, algo que sempre defendi que nunca deveria ter acontecido, e assim tudo volta novamente a ser um jogo. Uma coisa que também influenciou nesse ranking de Reborn, foi o facto do time Collonello, simplesmente não ter servido para nada, a autora não o eliminou no round anterior e depois antes de começar o novo round elimina o time, mais valia ter eliminado logo o time Collonelo e deixar o time Fon ainda em jogo, se pensar-se bem neste momento dos 4 times eliminados apenas 1 foi justamente, já o Collonelo, o Fon e o Skull foram eliminados fora do jogo, dois atacados pela Vindice e um por pura burrice.

 

Até porque como dá para ver bem na primeira página do capítulo 380, apenas estão 4 times em jogo, sendo que um deles, apesar de ter o Xanxus, tem a par do Skull o arcobaleno menos importante para a história, tanto é que é o único dos 4 times que ficam de fora do duelo desse round, não me admiraria que ele acabasse eliminado pelo Bermuda e os restantes da Vindice. Duelo esse que só começa no capítulo 381, já que o 380 serviu apenas para colocar o time Verde e Reborn temporariamente aliados contra o time Bermuda, com o cliffhnager final do Tsuna e o Mukuro juntos.

 

 

Uma aliança entre inimigos não é de todo uma ideia forçada, qualquer um na situação deles, acabaria se aliando contra o mais forte, para poder disputar depois justamente, mas fazer uma aliança e do nada eles já trabalharem 100% em equipa, fazendo ataques em equipa, como se sempre tivessem lutado juntos? Isso sim foi forçado, mas pronto é shounen, ainda para mais Reborn.

 

Gostei do ataque do Mukuro, mas também sou suspeito para falar, Corvos sempre foi algo que gostei de ver em histórias. A Vindice é uma grupo de travestis zumbis com chupetas de arcobaleno? Que os japoneses tem fetiche por travestis ou homens que mais parecem mulheres, ninguém duvida, em qualquer manga há um personagem desses, isso quando é um homem a desenhar. Então imaginem quando é uma mulher, isso é levado ao extremo, é nessas alturas que saem mangas como Reborn ou D. Gray Man. Mas zumbis travestis foi exagerado demais.

 

 

No comentário de Naruto comentei sobre quando um traço mais esboçado pode ficar bem em determinadas partes do manga, mas de certeza que o que a Amano fez não é um bom exemplo, esboço na capa? Ficou muito mal. Tinha ficado com a ideia que os zumbis travestis eram tipo uma primeira geração de arcobalenos, que tinham sofrido algum mal e por ficaram amaldiçoados para sempre com esses corpos, mas pelo vistos a Amano vai colocar toda a Vindice como subordinada do Bermuda.

 

Por fim, eu reclamo dos cliffhangers, mas há maneira pior do que terminar um capítulo de Reborn do que com a aparição da Chrome?

22
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Naruto e Kurogane

Dark-Fenix

 

13ºNaruto 580-583:

 

São 4 capítulos, mas podiam muito bem ser 2, o primeiro com a luta do Itachi e Sasuke contra o Kabuto e o segundo com o flashback, pelo menos será assim que vou dividir.

 

Há muitos adjectivos para explicar a relação actual do Itachi e do Sasuke e de toda essa luta, mas nenhum deles positivamente. Artificial ou forçado, são os que prefiro usar para descrever os últimos capítulos, o Sasuke há muito que deixou de ter propósito na obra e o Itachi não é o mesmo, a relação é completamente artificial, toda a batalha não passou nenhuma emoção.

 

Isso vê-se bem, no momento em que o Kishimoto se viu obrigado a criar um pequeno flashback de um momento na vida dos dois irmãos, onde tinham cooperado, normalmente flashbacks são sempre bons momentos, mas naquele simplesmente pareceu forçado, até porque naquele momento deveria aparecer algum flashback de algo já mostrado no manga, não inventado à pressão.

 

 

Mas não é só criticar, há que elogiar quando faz algo bem, hás uns tempos num capítulo de Hunter x Hunter critiquei o Togashi por causa da sua arte, neste vou elogiar o Kishimoto exactamente pelo mesmo que critiquei o Togashi. No capítulo 580, o Kabuto usou um ataque de som, que temporariamente fez com que o Itachi e o Sasuke ficassem surdos e meio que sem saber onde estavam, por causa disso o Kishimoto decidiu fazer os desenhos em esboço, como se tivéssemos a olhar da perspectiva do Itachi ou do Sasuke e o Kabuto fosse apenas um esboço a andar de um lado para o outro, um bom pormenor do Kishimoto. Já agora ele fez o mesmo na lagoa, quando o Kabuto olha o seu reflexo na água.

 

No 581, o Kishimoto tenta, finalmente, mostrar o porquê do Sasuke querer destruir Konoha, obviamente que é complicado saber a verdade e ouvir falar mal de uma pessoa que se sacrificou pela vila, ainda para mais sendo o seu irmão, mas não é motivo dar se revoltar contra a vila, que o irmão tentou salvar, não faz sentido, ele se querer vingar pelo irmão, destruindo a vila que o irmão sacrificou tudo para proteger.

 

 

Ao ler o flahsback do Kabuto me apercebi há quanto tempo o Kabuto apareceu na história, ele está lá praticamente desde os primeiros capítulos, antes da Tsunade, do Jiraya ou até mesmo do Orochimaru aparecerem, resumindo, é o único personagem do Naruto clássico, junto de Naruto e Sasuke, que passou para o Shippuuden e ainda conseguiu ter espaço para aparecer no manga, mas mesmo com todo esse tempo no manga, ele foi muito mal trabalhado e não acredito que o Kishimoto convença alguém, o tornando no segundo vilão mais poderoso do manga, principalmente se pensar-se no Orochimaru, na minha opinião o melhor vilão de Naruto, Bleach e One Piece.

 

Por causa de ninguém estar muito convencido acerca do Kabuto, o Kishimoto decide criar um flashback, que como disse acima normalmente são bons momentos, achei a primeira parte do flashback, ou seja capítulo 582, bem fraquinha, principalmente por esse foco nos óculos, que ocupou várias páginas, mas não teve nenhum significado para o momento actual do manga.

 

 

Já o capítulo 583 foi bom, na verdade se estivesse a comentar apenas sobre esse capítulo, estaria muito melhor classificado, mas como não é e no geral o flashback veio apenas para alongar uma batalha que já está longa demais, Naruto acabou ficando por aqui. Provavelmente o facto que gostei do capítulo foi o Orochimaru, personagem que faz lembrar dos bons tempos do manga, já que morreu antes do manga se ter perdido, na verdade o exacto do manga se perdeu pode muito bem ser a morte do Orochimaru, já que esse foi o momento que foi criado o Kishimoto no Jutsu, o jutsu mais mortal, que só o Sasuke pode usar.

 

Fora de brincadeiras, bem construída a relação entre o Kabuto e Orochimaru, que é bom para o flashback, mas parece que vai servir para ainda haver uns quantos capítulos, apenas com flashback. Confesso que não entendi aquela cena do Kabuto e da madre, me pareceu meio corrido e faltou ali uma explicação, mas bom momento dramático, pena que a vida do Kabuto pouco interessa, no final a aparição do Orochimaru é o melhor do flashback.

 

 

12ºKurogane 26:

 

Infelizmente apenas comentando um capítulo, está bem atrasado pelas scans e por isso acabou meio injustiçado no post, já que tendo apenas um capítulo para comentar, e sendo um capítulo bem mediano acabou ficando pior do que merecia.

 

Sobre o capítulo em si, é como comentei no post da toc desta semana, quando se entra num arco relativamente longo, há que se tomar devidos riscos, riscos esses que compensam outros que não, no caso de Kurogane ainda está cedo para dizer, mas por exemplo no caso de Mágico claramente não recompensou. Um dos principais riscos são os capítulos são os capítulos entre o inicio e o final do arco, que devem ao mesmo tempo empolgar e contar a história para quando o arco chegar ao clímax, ou seja o capítulo 26 de Kurogane.

 

 

O capítulo deverá ser importante para o final do arco, mas em si não foi nada demais, começou a partida entre as duas escolas, gostei de ver o Aoharu em clara desvantagem, porque como comentei noutros capítulos, a evolução deles tem sido rápida demais, espero que acabe por perder, porque no inicio de um manga uma derrota acaba sempre por preposicionar melhores momentos para o manga, além de que já deixava-o com um rival para quando começar o campeonato, igual para o Kurogane, mas esperar para ver como tudo correrá.

21
Abr12

Opinião Semanal #21&22: Fairy Tail e Harisugawa

Dark-Fenix

 

Com muitos capítulos para comentar, decidi fazer diferente do que vinha fazendo, até porque para a semana não há mangas da Jump e com isso me deixa o espaço de uma semana para deixar o post em dia, até o próximo Domingo vão sair todos os comentários acerca dos 15 mangas, hoje começo por Fairy Tail e Harisugawa, na maioria dos dias serão 2 mangas que irei comentar, mas há pelo menos 1 dia que será 3 e alguns dias irei comentar apenas sobre um manga.

 

15ºFairy Tail 277-280:

 

 

Sem dúvida alguma Fairy Tail é o manga que mais me surpreende a cada capítulo, a cada capítulo o mangaka cria cada coisa mais inesperada, é incrível de onde consegue vir tanta ideia ridícula.

 

Quando vou ler um capítulo de Fairy Tail já vou logo com um pé atrás, mas sempre tento ver o capítulo pelo lado positivo, afinal já gostei de Fairy Tail e estava naquele grupo de pessoas que acreditavam que o manga podia realmente se tornar num enorme sucesso, apesar de também ter os pés no chão e nunca ter dito que um dia superaria Naruto e One Piece ou até mesmo Bleach, como muitos já diziam há 2 anos atrás, de qualquer maneira em poucas páginas o autor mostra que Fairy Tail já não é mais o mesmo.

 

 

E ainda antes de passar a comentar sobre os capítulos, mais uma comparação, que me lembrei enquanto lia o capítulo desta semana, os Jogos Olímpicos e o Campeonato Europeu de Futebol estão a chegar, eventos que só acontecem de 4 em 4 anos, apesar de acontecerem praticamente na mesma altura, porque são tão diferentes? Principalmente se pensar-se, qual o desporto mais famoso no mundo? Resposta simples Futebol, mas porque nos Jogos Olímpicos, evento para premiar os mais diferentes desportos do mundo, não tem o Futebol como um dos seus principais destaques? Também simples, porque os Jogos Olímpicos existem para premiar todos os mais diversos tipos de desportos e não apenas um em particular.

 

Isto para dizer, o que o Mashima está a fazer é como se tivesse criado os Jogos Olímpicos, mas em vez de focar no salto em altura, na corrida de 100 metros ou na natação, dá 10 minutos para esses desportos todos, deixando como a principal atracção o Futebol. Ou seja, os jogos que deveriam interessar têm metade de um capítulo, enquanto as batalhas que na sua maioria são tudo a mesma coisa ou momentos deprimentes, tem no mínimo um capítulo para cada batalha, ou seja 4 capítulos para batalhas, 1 para os jogos. Ou seja, o Mashima em vez de se inspirar nos Jogos Olimpicos para criar este arco, deveria ter-se inspirado nas Arenas de Gladiadores.

 

Agora sim sobre os capítulos, tenho em atraso 4 capítulos, que abrangem as 4 batalhas do segundo round. Primeiro, Raven Tail vs Lamia Scale, o capítulo até estava interessante, dentro dos possíveis, mas o Mashima não estava satisfeito, teve de criar um personagem que o seu maior segredo é não conseguir encontrar uma meia, que está presa ao colar que tem à volta do pescoço, como se isso já não fosse ridículo que chegue, o personagem da Raven Tail, ainda se acha muito mau ao rasgar a meia dele, sim porque isso é o pior que um vilão pode fazer.

 

 

O capítulo 278 tem 29 páginas, mas mais valia ter apenas as normais 20, porque as 9 adicionais só serviu para escrever a mesma história, mas com mais 9 páginas. A Fairy Tail até ao momento já tinha usado o Gray, a Lucy e o Natsu, que só conseguiram 2 pontos, num momento bem forçado do Natsu, principalmente por tudo o que significou. Então qual a maneira mais coerente de fazer a Fairy Tail finalmente ganhar pontos? Se pensaram, usar o Elfman para combater o personagem mais hypado dos últimos capítulos, então acertaram, numa luta mais forçada que as lutas de final de saga.

 

Mais uma vez um capítulo com quase 30 páginas e que também só serviu para o Mashima criar ainda mais páginas de fanservice da Mirajane e a outra personagem da Blue Pegasus, depois de várias poses de todo o tamanho e feitio e a promessa de quem perdesse iria pousar nua para a Weekly Sorcerer, Mirajane saí vencedora, mas os maiores vencedores serão quem comprar a revista, num fanservice claramente desnecessário, que só mostra ao ponto que Fairy Tail chegou.

 

 

Para quem achava que a batalha do Elfman contra o outro da Quatro Cerberus tinha sido o máximo que o Mashima seria capaz de fazer, enganou-se e mais uma vez o Mashima mostra que é o mestre, conseguindo se superar a cada capítulo. Desde o primeiro capítulo, um dos grandes mistérios de Fairy Tail são os espíritos estrelares, e apesar de algumas falhas, sempre foram bem valorizados, mas em apenas um capítulo o Mashima deita tudo por água abaixo. Cria uma personagem que tem 2 espíritos estrelares, exagera criando um 13º e joga tudo no lixo, fazendo uma maga que nunca apareceu na história ganhar do nada a uma maga com dois espíritos estrelares e o 13º que deveria ser o mais forte de todos.

 

Para concluir, Raven Tail está completamente isolada na liderança, mas como o Mashima é, não ficaria surpreso se no próximo round não ganhasse nenhum ponto, igual a Sabertooth neste segundo round. Normalmente estaria a favor do torneio levasse o máximo de tempo possível, mas neste momento, só espero que não demore muito até alguém interromper tudo isto, porque se não o Mashima mostra todos os seus dotes.

 

 

14ºHarisugawa 29 (Final):

 

Harisugawa já terminou faz algum tempo, mas só agora vou comentar sobre o último capítulo, que levou tempo para as scanlators editarem. Com toda a demora, quando fui ler o capítulo já sabia tudo o que iria acontecer, por isso, e pelo tempo que já passou, não faz muito sentido estar aqui a criticar o manga, e nem detestei o capítulo na altura que o li.

 

O capítulo em si é fraco, cheio de fanservice e sem qualquer objectivo de ser bom, resumindo, um OVA, só que em manga, ou noutras palavras apenas um especial, sem qualquer ligação à obra original. O autor nem mentiu o manga acabou realmente no capítulo 28, mas esperava-se mais um capítulo adicional para fechar completamente a obra, e o que se recebeu foi isso.

 

 

Já que ainda estou à espera do capítulo final de Enigma, Harisugawa é o primeiro manga que comento o seu capítulo final nesta coluna do blog, engraçado que não será o último esta semana, com a grande diferença entre Bakuman e Harisugawa, que comentei todos os capítulos de Harisugawa no blog.

 

Para concluir, Harisugawa foi um dos melhores, ou até mesmo o melhor, mangas publicados na Jump nos últimos 2 anos, não teve muita sorte na Jump, mas pelo menos fechou a história sem ter parecido que foi cancelado.

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