Opinião Semanal #21&22: New Prince of Tennis e Ao no Exorcist
Era para ter saído dois dias atrás, mas por causa de na altura ainda não tinha lançado os capítulos de New PoT adiei um dia e ontem não deu tempo, de qualquer maneira aí está, agora só falta o top5, lá ver se acabo o mais depressa possivel.
7ºNew Prince of Tennis 71-72:
Prince of Tennis sempre foi um manga extravagante, mas provavelmente o Niou criar uma ilusão perfeita do Tezuka é a maior extravagância do autor. Uma ilusão não é a primeira vez que é usado no manga, mas uma ilusão e conseguir copiar as técnicas de outro jogador, ainda para mais do Tezuka? Realmente desta vez o autor exagerou, mas Prince of Tennis chegou a um ponto que essas extravagâncias já não são estranhas, pelo contrário são o que define o manga actualmente.
Raramente se vê um jogo de ténis normal, com destaque para os pontos, tudo vira técnicas mirabolantes e impossíveis e pouco importa os pontos, é como se fosse uma manga de batalha, mas em vez de se atacarem corpo a corpo, lutam com raquetes e com uma rede no meio. De certeza que quem nunca viu nada de ténis e começa a ler New prince of Tennis nunca irá aprender a jogar ténis.
A diferença de Prince of Tennis para muitos outros mangas de desporto é que Prince of Tennis, apesar de no inicio ser um pouco mais realista, nunca enganou ninguém, o autor criou Prince of Tennis com a ideia de um manga de desporto extravagante e nada realista, que a cada capítulo que passa fica mais extravagante.
Pessoalmente prefiro uma história de desporto mais realista, os mangas do Adachi, Slam Dunk, Rookies ou Giant Killing, mas não é por isso que deixo de gostar de uma história de desporto menos realista, e Prince of Tennis dentro desse grupo é dos melhores que li, principalmente pelo facto de ter tantos personagens carismáticos e por não se perder dentro dessa extravagancia, como acontece a muitos outros.
Sobre os capítulos, como é normal no manga, o primeiro capítulo é para dar vitória ao adversário e no segundo recuperam, como disse momentos bem exagerados, mas mesmo assim bons momentos e é bom ver o Tezuka de volta, mesmo que seja numa ilusão.
Acho que já tinha comentado no blog, mas digo novamente, apesar de ter gostado da ideia do Atobe e do Niou jogarem em duplas, preferia ver o Atobe a jogar por um lugar melhor no time, mas percebe-se a ideia do autor, já que não poderá colocar todos os ginasiais na equipa.
Pena que o manga está indo a passo de caracol e a esse ritmo só lá para o final de 2013 se vê essas disputas terminarem.
6ºAo no Exorcist 32-33:
A Arakawa fez algo incrível no final de Full Metal quando consegue fazer uma excelente batalha final, numa premissa basicamente entre todo o mundo versus apenas um único personagem. Apesar de Ao no Exorcist ter sido mais um todo o mundo vs a Natureza, a ideia é a mesma.
E como disse fazer algo bom de uma luta assim é muito complicado, por exemplo, esse foi uma das principais falhas do arco de Toriko em que ele teve de enfrentar a cachoeira, por isso seria um grande desafio ver como o autor iria terminar o arco. Não foi mau, longe disso, mas também longe de ser excelente, basicamente foi o melhor que se podia esperar de Ao no Exorcist, mas é como disse a premissa é complicada de dar certo e faltou alguma emoção, que no final foi apenas o protagonista a mandar um ataque contra uma espécie de cancro gigante.
Penso que o autor deveria-se de focar em lutas de um contra um com algum demónio de estatura normal, mais simples de não se perder na história e com o manga popular não é preciso arriscar, quem sabe lá mais para a frente.
Os personagens secundários tiveram bem e destaco as páginas duplas como o melhor desses dois capítulos. Relembrando a God Han Scans lançou mais um capítulo, mas vou deixar para comentar para a semana, porque o próximo capítulo já começa um novo arco e não fazia muito sentido comentar no mesmo post que este, de qualquer maneira ainda não li.
Já me esquecia, achei fácil demais o momento que o Rin consegue usar finalmente a espada, depois de tanta expectativa, ficou um momento normal demais, até mesmo a página podia ter sido melhor.