Opinião Semanal #4
Semana apenas com 6 mangas, devido à paragem da Jump, fiquei em dúvida se deveria fazer, mas decide por fazer, principalmente devido a Kurogane. One Piece, Naruto e Bleach já saíram, mas fica para a semana, apesar de no final do texto dar uma ideia sobre o que achei.
6ºNisekoi:
Sinceramente estou a pensar se deixou de ler o manga, está extremamente cansativo de ler. O motivo é o que tenho comentado, a história serve num one shot ou numa história fechada num manga tipo Sket Dance ou Beelzebub, mas um manga que se foca todas as semanas num namoro forçado que serve como tratado de paz entre as duas gangs rivais não dá, apenas se passaram 3 capítulos e já ficou repetitivo, na verdade no segundo para mim já estava repetitivo, mas culpa do one shot, então um desconto.
Ainda há a história da promessa, mas também não me agrada tanto quanto isso, mas parece que o capítulo se focará nisso e lá ver como corre, espero sem dúvida que esse seja o ponto alto da história, porque em 3 capítulos ainda não vi nada demais. O manga vai ser rankeado na próxima edição da Jump e logo se saberá se os japoneses estão a gostar da história, mas não me parece que venha a correr bem, apesar de que é provável que o primeiro capítulo até se saía bem pelo factor Naoshi.
PS: Fiz o texto de Nisekoi ontem, mas neste momento já sabendo sobre a toc desta semana, digo que fiquei surpreendido, mas sem dúvida se deve ao factor Naoshi, de qualquer forma capítulo 1 nunca é o mais realista dos rankings. Espero sinceramente que comece a baixar nos rankings, porque senão Harisugawa está lixado.
PS2: Agora indo upar as imagens me lembrei, o que é que é esse cabelo do protagonista de Nisekoi?
5ºFairy Tail:
O capítulo se focou na relação da Erza com o Gerard e estava a ir bastante bem até aquele quase beijo ao por do sol, mas depois do nada virou novela. A piada final com o Happy foi excelente, sem dúvida, o melhor do capítulo e que resgata um pouco do bom Fairy Tail inicial.
O Takagi acha difícil conseguir o primeiro lugar na Shounen Jump em Bakuman, mas os personagens de Fairy Tail conseguem lhe superar, achando que sofrer uma dorzinha é um preço muito grande a pagar por ganhar poderes de graça.
4ºMágico:
Individualmente falando não tenho nada a apontar ao capítulo, típico capítulo nem bom nem mau, que numa história de aventura funciona muito bem. E foi apenas por isso que Mágico não ficou atrás de Nisekoi e Fairy Tail.
Já olhando para o capítulo como uma sequência, não tenha nada de bom a dizer. O autor simplesmente não tem criatividade e pensando já que vai ser cancelado nem se dá ao trabalho de terminar esta saga e ainda apostar numa outra, não simplesmente alonga esta até o seu editor lhe dizer que tem mais 4 ou 5 capítulos para terminar a história porque foi cancelado.
Nas últimas semanas já tinha mencionado o assunto, mas da primeira vez foi mais como uma observação, já que eu ainda estava a gostar da história e o assunto apenas me importava de leve, mas na semana passada já me chateou, porque uma única batalha levou bastante tempo para terminar.
Já esta foi a gota de água, é incrível pensar que Mágico tinha tudo para se tornar um sucesso e um manga gigantesco, mas não vai passar dos 50 capítulos, porque o autor decidiu que queria fazer um arco, sinceramente falta pouco para chamar saga, que iria levar mais de meio ano para ser concluído. Com isso Mágico vai terminar a sua vida na Jump e só se pode queixar de si próprio e provavelmente de um editor incompetente.
Vale lembrar que essa é a minha principal crítica a Mágico desde de pelo menos o capítulo 20, onde comparei Mágico com Double Arts e sem dúvida tem as suas semelhanças, super populares para estreantes, mas que irão acabar cancelados porque decidiram que enrolar era a melhor solução.
3ºBakuman:
Hiramaru épico. Fiquei pensando se Ohba se daria bem com um gag manga, porque Ohba pode ter criado Death Note e Bakuman, dois grandes mangas, mas ao mesmo tempo que os criou também os estragou, mas como se viu nos resultados dos mais populares mangas de Bakuman, os gag mangas estavam em peso, me pergunto se não seria um boa ideia depois de Bakuman serializar Others11? Ou alguma outro gag?
Sobre o resto do capítulo, como é meu hábito em relação a Bakuman e por causa dos atrasos, acabo sempre por ler alguns spoilers do capítulo, o que me deixou já com um pé atrás em relação ao capítulo especialmente em relação ao nº de vendas. O que mudei de opinião ao ler o capítulo.
Não achei assim tão exagerados os nºs, até porque de um lado tem-se o novo Death Note, não sei como foi a venda do primeiro volume, mas no 7 já passava fácil de 1 milhão, logo foi um sucesso instantâneo, não algo progressivo como Toriko. Já do outro lado Zumbi Gun, do mesmo autor de Crow, logo eram esperadas as vendas altas, pode-se confirmar isso com Gin no Saji actualmente, apesar de que obviamente numa escala menor.
Ou seja 380 mil cópias impressas para Reversi é mais do que um nº aceitável, ainda para mais é impressas não vendas, provavelmente o manga deve ter vendido no máximo uns 300 mil, um nº bem alto para um primeiro volume, mas totalmente aceitável se pensar-se num novo Death Note. O que não consegui entender foi a lógica em Zumbi Gun, começar mais ou menos ao mesmo nível de Reversi e depois do nada passar para 900 mil cópias impressas, não achei o nº exagerado pensem o que seria do Oda lançar um novo manga depois de terminar One Piece ou o Akira Toryama ou o Takehiko Inoue lançarem um novo manga na Jump, 900 mil cópias impressas seria um nº bem realístico, claro que o Eiji ainda deve estar longe dessas 3 lendas, mas acredito que esteja acima do Kishimoto por exemplo.
2ºHarisugawa:
Sem dúvida o grande ponto forte de Harisgawa é a estabilidade, sendo sem dúvida a melhor estreia do ano, principalmente depois de Mágico ter estragado tudo o que toca a qualidade. Tenho divagado e acertado várias coisas em relação a Harisugawa, a Saki realmente foi parar dentro do espelho, foi uma boa mudança na história, só que fica a pergunta e a Mao? E praticamente isso define esse capítulo.
Mas antes de comentar o fim, tenho de comentar, porque é que em todos os mangas japoneses tem de haver sempre o irmão tarado? E ainda para mais com uma panca gigantesca por calcinhas?
Sobre o final, seria sem dúvida uma grande virada na história a Mao sair da história, mas não vejo qual o sentido disso. E sem nenhuma ideia sobre o que vai acontecer, mais um momento de viragem na história e tudo se mantém bastante interessante, algo que eu duvidaria muito pelo primeiro capítulo.
1ºKurogane:
Desde o inicio que tenho dito que Kurogane se daria melhor na Magazine ou na Sunday, principalmente por causa de ser totalmente a cara dessas revistas e não ter nada a ver com a Jump. Obviamente foi uma aposta arriscada da Jump e até ao momento tem dado bons resultados e finalmente deixei de ver Kurogane pela sua qualidade, mas sim apenas ir lendo e apreciando, até porque mangas desse tipo só podem ser lidos assim.
Há histórias que não são boas nem são más, que têm várias incoerências e que sabe-se que nunca deixará de ser uma obra mediana, mas que mesmo assim dá gosto ler/assistir. Isso é Kurogane, uma história que sabe que não tem o maior roteiro do mundo e em 11 capítulos já tem algumas lacunas, mas que não tenta passar a ideia que é a obra mais original de sempre.
Essa é a grande diferença entre os mangas da Jump e Kurogane, porque a Jump sempre procurou bons mangas, histórias que poderiam um dia vir a ser os principais da revista, à excepção dos gag mangas. Mas em Kurogane a história começa sem um grande hip e continua sem mostrar nada de especial, apenas indo seguindo sem pressas como os mangas da Sunday ou da magazine, sem aquela preocupação, tenho de criar algo genial para os leitores votarem. Não, simplesmente segue o caminho, com várias coisas sem sentido, e se gostarem votam se não paciência, numa Sunday ou numa Magazine não teria grandes problemas já que a politica de cancelamento é mais larga.
Até ao momento tinha lido Kurogane com ar crítico, como faço com a maioria das histórias que leio/assisto, mas há um determinado grupo que se tem de deixar esse lado crítico de lado, Kurogane é uma dessas histórias. Deixando isso de lado Kurogane é uma história agradável de ler, sem compromisso e sem pensar que é mais que os outros, simples, mas às vezes o mais simples é o melhor, afinal nem todas as histórias podem ser um Slam Dunk, um One Piece ou um Hunter x Hunter, porque senão arriscam-se a metade do caminho se tornar num Light Wing, um Bleach ou um Naruto.
Sobre os capítulos em si, foram a preparação para o primeiro duelo do manga, que vai opor uma das escolas mais fracas contra a escola mais forte, ou uma das mais fortes, do Japão, um cliché bastante recorrente em mangas de desporto. Com isso os leitores são apresentados à equipa adversária, com personagens no mínimo distintos, e um capitão bem ao estilo shounen, gosta de estar sozinho, é meio desligado e principalmente é forte e sabe disso.
Confronto entre a fantasma e o capitão, e aqui um exemplos de lacunas na história, um fantasma do nada chega e desafia para um duelo e praticamente a única reacção, “ah, ok”. Ou o caso de a cena ser super exagerada, é incrível como um mero estudante enfrenta um samurai lendário e a maneira como fazem esse samurai parecer o maior praticantes de kendo do Japão, enquanto ele ainda está na escola.
Concluindo, Kurogane pode não ser a melhor história do mundo, está cheio de erros, mas a própria história sabe isso, não tenta esconder. Com isso Kurogane pode-se considerar a segunda melhor estreia do ano na Jump.
One Piece, Naruto & Bleach:
Começando pelo fim, me pergunto se perdi um capítulo pelo meio, é que não vi nada de flashback, tirando isso capítulo totalmente cliché de final de saga, com os vilões mudando de personalidade e pior sendo perdoados.
Son Goku e Kurumada, Dragon Ball e Yu Yu Hakusho, curioso para saber quais serão os outros 7 mangas que Kishimoto vai homenagear? Agora a sério, tirando todos os problemas que já vêm de trás foi um bom capítulo.
Capítulo típico de One Piece, estava à espera que a Big Mom aparecesse, mas realmente faz sentido ela mandar alguém à ilha para fazer o seu trabalho. Pela página dupla, ela é gigantesca e a sua tripulação é bastante esquisita, mas o que realmente importa é que o Oda não vai enrolar o assunto da Big Mom na ilha dos tritões.